
Há muitos anos as abduções começaram a ser efetivamente estudadas e rastreadas. A Ufologia daquela época entrou em polvorosa quando se deparou com casos complexos de pessoas sendo levadas para bordo de UFOs, pois até então o que existia de mais fantástico eram os sobrevôos e, raramente, os pousos. Contatos diretos e abduções, nem pensar. De qualquer forma, com os poucos instrumentos de que dispunham, os ufólogos (geralmente pessoas com muita boa vontade mas pouquíssima experiência em campos científicos) passaram a acompanhar as abduções, os casos de contactação múltipla, as inseminações dentro de UFOs etc, sempre com o fenômeno evoluindo e tornando-se cada vez mais complexo. No entanto, as vítimas dos extraterrestres – os abduzidos ou contatados – sempre foram examinados pelos ufólogos como meros objetos de pesquisa, o que é lamentável. Felizmente, como nos mostra Javier Sierra em seu artigo nesta edição, de um tempo para cá, tais pessoas passaram a ser encaradas como tais: vítimas. Pessoas com graves problemas emocionais e psicológicos, oriundos de suas experiências nas mãos de alienígenas, e que necessitam urgentemente de tratamento adequado. Muitas dessas vítimas já estão recebendo tal tratamento, o que é um avanço fantástico na compreensão das abduções. Mas a Ufologia deve ir além disso nos próximos anos, tentando localizar um meio de finalizar o sofrimento dos abduzidos.