O ex-senador Harry Reid financiou em sigilo um estudo secreto do Pentágono sobre UFOs, o Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP), extinto em 2012. Agora, nesse início de ano, Reid convocou audiências formais do Congresso para promover a abertura do estudo do Fenômeno UFO. Reid diz que tanto o Congresso quanto o Pentágono devem rever o tema. Episódios militares dramáticos envolvendo objetos intrusos altamente avançados, mas desconhecidos, como uma frota da chamada nave Gimbal [Foto], em 2015, ou as incursões de 2004 por enormes Tic-Tacs, mais do que justificam um estudo contínuo, argumenta Reid. “Como eu disse, esse fenômeno é mundial. Não ocorre apenas nos Estados Unidos. Em certos lugares, e não entendemos a razão, existem mais ocorrências e há muito tempo”, explica o congressista norte-americano, que tem defendido seriamente a questão.
Compostos exóticos
Um dos artigos do AATIP se concentrava nos metamateriais, compostos exóticos que poderiam explicar a física dos UFOs. Desde o encerramento do AATIP, grupos privados, como a To The Stars Academy, vasculham o planeta em busca de fragmentos de supostas quedas para testes. Em 2009, o senador Reid tentou transformar o AATIP em um programa de acesso especial, em parte para obter acesso às evidências que ainda não se tornaram públicas. Sob as normas do Senado, Reid foi proibido de pressionar seus ex-colegas por dois anos. Esse prazo expirou no início do ano e ele tem feito ligações para pessoas importantes sobre esse assunto. “Nós, como país, certamente não estamos fazendo o que deveríamos. Existe uma área que é importante não só à nação, mas ao mundo. Eu sei que outros países estão fazendo mais do que nós”.
Está próximo o encontro com vida extraterrestre
As chances de se provar a existência de vida alienígena em breve podem estar aumentando, já que pesquisadores britânicos estabeleceram que as chamadas zonas habitáveis entre estrelas binárias apresentam condições que não são nem muito frias, nem muito quentes — fator essencial para o desenvolvimento de moléculas complexas e de água no estado líquido, segundo a Royal Astronomical Society. Richard Parker, da Universidade de Sheffield, e Bethany Wootton, da Universidade de York, criaram um modelo das interações entre estrelas em pequenos aglomerados, calculando como estes vínculos afetam os sistemas binários. Eles concluíram que, em muitos desses pares de estrelas, suas zonas habitáveis se sobrepõem quando uma estrela é atraída por outra, gerando áreas maiores para o desenvolvimento da vida.
Titã, lua de Saturno, pode abrigar vida alienígena
Amanda Hendrix, cientista da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e responsável pelo programa de exploração de locais do Sistema Solar que poderiam albergar oceanos subterrâneos, sugere que alguma estranha forma de vida pode viver em Titã, o segundo maior satélite de Saturno. “Temos que perceber se estes oceanos são habitáveis e verificar se há vida neles”, afirmou Amanda. Titã, apontada como a lua exótica de Saturno, tem evidências claras de que contém massas líquidas estáveis na sua superfície. “Trata-se de um mundo oceânico único, porque tem um oceano no subsolo e lagos de hidrocarbonetos líquidos na superfície”, destacou a cientista. Ela acredita que as condições na superfície de Titã são bastante apropriadas para a presença de vida. Apesar das potencialidades, a cientista duvida que “existam alienígenas com cabeças verdes nadando por lá”, apostando antes que os oceanos da lua possam conter algumas formas de vida simples. “Pode haver algum modo de vida estranho baseado no metano existente na superfície de Titã, por exemplo”, sugeriu.
Estudos indicam a existência de nono planeta no Sistema Solar
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) publicaram novos artigos que expõem evidências de um nono planeta no Sistema Solar, chamado planeta Nove. Os cientistas Mike Brown e Konstantin Batygin investigam o corpo celeste desde 2016. A primeira avaliação, publicada no The Astronomical Journal, em janeiro, sugere que o agrupamento de objetos no Cinturão de Kuiper é influenciado pelos puxões gravitacionais de um planeta invisível. Para comprovar a teoria, eles desenvolveram um método para quantificar a polarização dos corpos celestes em Kuiper e calcularam as chances do agrupamento ser apenas uma hipótese.
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