Tecnologia Ancestral Peru e Bolívia
David Hatcher Childress
Anunaki, 2016
Crédito: ANUNAKI
Childress questiona de onde vieram os conhecimentos ancestrais de povos das Américas
A América do Sul foi berço de inúmeras culturas misteriosas, a grande maioria desaparecida, sobre as quais nosso conhecimento se resume a alguns escombros e potes quebrados. Muito embora todo o continente tenha sido habitado desde há pelo menos 18.500 anos, estudos recentes apontam a presença humana em terras sul-americanas já há 130.000 anos. Entretanto, a distribuição geográfica desta ocupação não foi uniforme — e até onde sabemos, os povos de cultura mais sofisticada se concentraram principalmente na região que hoje conhecemos como de Peru e Bolívia.
Todos já ouvimos falar sobre as incríveis ruínas de Puma Punku, na Bolívia, um local que parece ter sido erguido com peças de Lego gigantes feitas de pedra e modeladas em forma de H. Outro grande mistério do local são os furos e os encaixes perfeitos nas rochas, as superfícies alisadas com precisão e uma incrível marcação em forma de seta, que lembra muito as usadas em construções ultramodernas, como indicação e caminho ou sentido de tráfego. Puma Punku, por si, já renderia inúmeros livros. E o que dizer de Machu Picchu, construída em um local de dificílimo acesso, com megalitos de várias toneladas?
Em Tecnologia Ancestral no Peru e Bolívia, o consultor da Revista UFO David Hatcher Childress, famoso autor e grande astro da série Alienígenas do Passado, do canal History, nos brinda com uma espantosa série de textos sobre sítio megalíticos que desafiam todas as explicações arqueológicas sobre como foram construídos e por quem. O que a ciência nos apresenta como a ferramenta usada para se criar tais maravilhas simplesmente não daria conta de fazê-las. Então, como foram feitos?
Analisando locais como Puma Punku e Tiwanaku, também na Bolívia, e Machu Picchu, Sacsayhuaman, Ollantaytambo e Chavin de Huantar, no Peru, o autor nos propõe questionamentos que ultrapassam de longe àqueles feitos pela arqueologia oficial. Quem foram os construtores de tais monumentos? Houve uma civilização avançada milênios antes da nossa? De que forma os povos alienígenas influenciaram em nosso desenvolvimento? E, acima de tudo, essa imperdível obra nos desafia a encarar o quanto nós desconhecemos sobre nossas origens, mostrando-nos que precisamos sempre questionar o que nos é dito e ensinado. Obra fundamental que precisa fazer parte de sua biblioteca.
Antes das Pirâmides
Christopher Knight e Alan Butler
Madras, 2009
Crédito: MADRAS
As pirâmides teriam sido construídas como um “portal para o firmamento”?
Não há construção em nosso mundo que se compare, em termos de fama, mistério e magnetismo, às pirâmides do Egito. Elas talvez não sejam tão finamente decoradas quanto os templos ou contenham tantas riquezas quanto alguns túmulos, mas o fascínio que vêm exercendo sobre as gerações é inigualável. Quem as construiu e com que propósito, não sabemos.
Em Antes das Pirâmides, Knight e Butler demonstram que as pirâmides foram construídas como um “portal para o firmamento” e com um modelo astronômico preciso da Constelação de Órion. Embora não sejam os primeiros a apontarem as semelhanças com a posição das estrelas do famoso “Cinturão de Órion, os pesquisadores aprofundam a teoria e explicam que as medições usadas em Gizé, por exemplo, demonstram que seus construtores tinham conhecimento exato das dimensões terrestres — isso pelo menos 2.000 anos antes de elas serem calculadas.
Eles também acreditam que o planejamento das pirâmides não seja original, mas cópia de outro projeto executado em um lugar sagrado da Inglaterra, mais de mil anos antes.