Transformadores de Consciência
Gilda Moura
Editora do Conhecimento, 2009
Não são poucos e nem raros os registros históricos que nos falam de reis, imperadores, guerreiros, comandantes, sábios e pessoas comuns que, após terem visto algo nos céus ou após terem falado com os deuses, mudaram de vida, estratégia, ideias e ideais, e que, ao fazê-lo, mudaram também o curso da história. Se todos os relatos que nos chegam do passado são verdadeiros jamais saberemos, mas é inegável que as luzes, os sinais e as maravilhas do céu fascinam a humanidade desde sempre.
Por muito tempo, a posição das estrelas, do Sol e da Lua foram os marcadores de confiança para nossos ancestrais plantarem, colherem e viajarem por terra ou por mar. E até hoje, quando falham os equipamentos, navegantes se orientam pela posição dos astros e agricultores “leem” os sinais do clima ao olharem para o céu. Isso para não falarmos como, durante séculos, a posição das estrelas regulou e ditou os rumos da vida cotidiana. Não nos esqueçamos que a astronomia é filha da astrologia.
De uma forma ou de outra, os sinais no céu sempre tocaram a alma da humanidade, ainda que muitas vezes as pessoas não se dessem conta disso. O céu, por si, exerce uma influência filosófica profunda em todos nós e aqueles que vieram dele, sejam chamados de deuses, anjos ou ETs, são a personificação dessa influência. Todos aqueles que de alguma maneira, seja apenas por terem visto algo estranho voando ou por terem tido um contato mais próximo com os “seres do céu”, passaram e passam por algum nível de transformação em suas consciências.
Em seu livro Transformadores de Consciências, a internacionalmente conhecida psicóloga e hipnóloga Gilda Moura nos fala sobre como experiências ufológicas influenciam e modificam não apenas a vida daqueles que passaram por elas, mas também alcançam outros milhares de pessoas, em um efeito cascata que se espalha por todo o planeta. Gilda, que desde criança se interessou por fenômenos estranhos, se voltou para a Ufologia depois algumas pessoas de sua família tiveram um avistamento no interior do estado do Rio de Janeiro.
Alguns anos mais tarde, ela aproximou-se de seu primeiro caso de abdução, no qual a mente do contatado havia sofrido traumas e profundas sequelas. A abdução narrada no livro foi escolhida pela autora por apresentar, além da riqueza de detalhes do padrão básico característico dos sequestros por extraterrestres, outros dados bastante relevantes, como sequelas do fenômeno walk in, ou entrantes.
2010: Uma Odisseia no Espaço II
Arthur C. Clarke
Nova Fronteira, 1982
Recentemente assistimos a mais uma conquista da inteligência humana que, quando colocada a serviço do progresso verdadeiro, alcança coisas que julgávamos impossíveis. Mas antes de a NASA ter começado a planejar a sonda Juno, que chegou à Júpiter em 04 de julho, outro humano havia nos brindado com os mistérios do gigante gasoso, que para muitos cientistas tem sido nosso guardião, atraindo para si os corpos celestes que poderiam nos dizimar.
Lançado como continuação de 2001, Uma Odisseia no Espaço, 2010 é um livro surpreendente, que responde de maneira definitiva a pergunta que desde sempre acompanha a humanidade — estamos sós? E, em se tratando de Arthur Clarke, a resposta vem por meio de um texto brilhante e de uma história bem tecida, inteligente e intrigante como só Clarke sabia fazer. A história nos leva a uma viagem interplanetária que busca descobrir o que seriam os misteriosos monólitos presentes na Lua e em Júpiter. Com um final surpreendente e emocionante, o autor, mais do que entreter o leitor, propõe questionamentos profundos sobre qual é o nosso papel na exploração espacial.