
Até poucos anos atrás, de toda a incomensurável vastidão do universo, o ser humano só sabia da existência de uns poucos planetas além da Terra — justamente aqueles que estão no nosso mesmo sistema estelar. E ainda assim, nunca estivemos em nenhum desses, apenas enviamos robôs rudimentares para fazer buracos no solo dos vizinhos Marte e Vênus. Nada mais do que isso! Mas o cenário mudou em pouco tempo, quando desenvolvemos métodos e máquinas para detectar — e às vezes até enxergar — outros mundos fora do Sistema Solar, orbitando estrelas mais ou menos próximas, situadas em um raio de uns 300 anos-luz daqui. Nos últimos anos, o número desses novos pontos perdidos no espaço — chamados de exoplanetas ou planetas extrassolares — multiplicou-se assustadoramente, e hoje temos quase dois mil catalogados pela astronomia e exobiologia. Ainda estamos há décadas, talvez séculos, de colocarmos nossos pés neles, mas pelo menos já sabemos que existem, que estão lá fora orbitando estrelas, assim como fazemos com o Sol. O futuro, portanto, será uma grande e emocionante viagem. A julgar pela velocidade como ocorrem as descobertas de novos mundos até agora, em pouco tempo poderemos ter 10, 20 ou 30 mil novos planetas em nossas listas. A humanidade, enfim, saiu de seu berço e começa a engatinhar na direção de seu futuro. Isso é o que nos mostra o novo colaborador da Revista UFO Emerson Roberto Perez, físico e mestrando em astronomia em Minas que acredita que muitas outras espécies cósmicas existam nesse novo mapa do universo.