por Paulo R. Poian
UFO FOTOGRAFADO NA CHINA
Oficiais chineses declararam ter visto um UFO durante um vôo. Em relatório, a agência de notícias Xinhua afirmou que um grupo de jornalistas e oficiais estava em um vôo da Southern Airlines, no fim de fevereiro, quando um deles notou um estranho objeto luminoso viajando ao lado da aeronave. Após certa comoção, um repórter conseguiu tirar algumas fotos. Depois de acompanhar o trajeto dos chineses, o misterioso artefato mudou subitamente na direção nordeste. Testemunhas acreditaram que se tratava de outro avião, mas logo depois uma nova aeronave apareceu e todos concordaram que o objeto era diferente.
ARQUIVOS DO HUBBLE PODERÃO ENCONTRAR EXOPLANETAS
Uma poderosa e refinada técnica de processamento de imagens, criada pelo professor David Lafrenière, da Universidade de Toronto, no Canadá, está permitindo que os astrônomos descubram novos planetas extrassolares nos arquivos das observações feitas pelo telescópio espacial Hubble ao longo dos últimos 10 anos. O procedimento já permitiu que se revelasse um exoplaneta gigante escondido nos arquivos de 1998, em fotos feitas pela Câmera de Infravermelho Próximo e Espectrômetro de Multiobjetos [Near Infrared Camera and Multi-Object Spectrometer]. Ele já havia sido localizado em imagens dos telescópios Keck e Gemini, em 2007 e 2008. A descoberta é significativa porque a localização de um orbe cuja existência já foi verificada por outros meios é importante para a validação do novo procedimento. O achado também eleva muito o valor das ações dos arquivos do Hubble, onde já se imaginava haver dados valiosos ainda não estudados. A suspeita agora foi confirmada com uma técnica efetiva, capaz de extrair um pouco das informações guardadas, permitindo a descoberta de planetas 10 vezes menores do que era possível até hoje. O exoplaneta redescoberto tem pelo menos sete vezes a massa de Júpiter. Ele é o terceiro de uma estrela jovem, conhecida como HR 8799, localizada a 130 anos-luz da Terra.
BUMERANGUE VOADOR NO RIO
Um objeto voador não identificado foi visto sobre o bairro de Itapuaçu, no município de Maricá (RJ), em fevereiro de 2009. “Tinha formato de bumerangue e não era muito alongado, com cor salmão e iluminação leve por todo seu corpo e um pouco mais intensa na direção do movimento que fazia”, contou uma das testemunhas. O artefato cruzou o céu a grande velocidade, fazendo-o se levantar para tentar acompanhá-lo visualmente, mas o aparelho ziguezagueou e continuou em alta velocidade, sumindo de vista. O UFO passou de oeste para leste com definição clara de sua forma, que só foi possível ver devido às condições do local.
NA CORDILHEIRA DOS ANDES
Um UFO foi fotografado por um repórter que cobria um evento em 09 de março, na localidade de Curarrehue, a 600 km de Santiago do Chile. Somente na edição das fotografias, tiradas no Lago Pilhue, no lado argentino, a equipe foi capaz de observar em uma das imagens um objeto de origem indeterminada no céu azul, sobre as árvores. Nas demais, tiradas no mesmo local e apenas alguns segundos depois, o UFO não é observado. Conforme informações, a área não faz parte da rota normal de aviões comerciais, uma vez que se trata de zona fronteiriça. Além disso, não houve percepção de qualquer ruído ou som característicos de aeronaves. “É comum que os moradores das áreas de montanha, especialmente no sul do Chile e da Argentina, vejam luzes estranhas à noite”, comenta o jornalista.
FENÔMENO NA ITÁLIA
O italiano Antonio Urzi, conhecido no meio ufológico por ter um vasto repertório de imagens de supostos discos voadores, enviou ao ufólogo Cristian Soldano, da Orbital Vision, na Argentina, uma série de fotogramas, capturados em 17 de abril, que mostram um provável UFO de geometria variável e com um ciclo definido de modificações estruturais. Estas mesmas variações são coincidentes com as estudadas e catalogadas por Soldano em seu país. Nas fotos, um mesmo UFO parece demonstrar vários formatos diferentes. Urzi realiza estudos junto do pesquisador Giuseppe Garofalo, e ambos determinaram que os objetos fotografados na Itália são os mesmos registrados na Argentina, que se somam à enorme quantidade de evidências conseguidas globalmente por diferentes pesquisadores. Eles garantem que se trata de um fenômeno específico, diferente das tipologias catalogadas desde o início da investigação mundial dos discos voadores. Exames nas imagens foram realizadas por Soldano, que não indicaram fraudes. Os registros de Urzi mostram também que há recorrência de casos em todo o mundo.
NOVO PLANETA PODE ABRIGAR VIDA
O astrônomo Michel Mayor, da Universidade de Genebra, Suíça, afirmou recentemente que o exoplaneta conhecido como Gliese 581d tem muito mais em comum com a Terra do que se imaginava inicialmente. Novas medições sobre a órbita do orbe o colocam em uma região na qual as condições seriam propícias à presença de água em forma líquida e, assim, de vida tal qual a conhecemos. “O planeta está na zona habitável, a que sustenta vida, e pode ser que exista um oceano em sua superfície”, disse Mayor durante a Semana Européia de Astronomia e Ciência Espacial, realizada na Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido. Descoberto em 2007, o Gliese 581d teve sua posição inicialmente calculada como distante demais de sua estrela – o que o tornaria frio demais – para sustentar um oceano. Mas Mayor e seus colegas agora acreditam ter descoberto um quarto planeta orbitando o sol do sistema estelar Gliese 581, e se trata do mais leve dos exoplanetas até agora identificados. O astro, conhecido como Gliese 581e, tem massa duas vezes maior que a da Terra e é o mais próximo de seu sol, completando uma órbita em 3,15 dias. Quanto mais planetas semelhantes à Terra existirem, maior a chance de se descobrir que um deles abriga vida. “Creio que seja apenas questão de tempo”, disse Andrew Norton, astrônomo da Universidade Aberta Milton Keynes, no Reino Unido. “Se de fato existir vida em qualquer outro lugar do universo, então dentro de 10 a 15 anos será possível perceber suas primeiras evidências, por meio de sinais espectroscópicos dos exoplanetas”.
ENVIE SEU NOME PARA MARTE
A Agência Espacial Norte-Americana (NASA), dentro das atividades do seu Programa de Exploração de Marte [NASA’s Mars Exploration Program], deverá lançar para o planeta, em 2011, o Laboratório Científico de Marte, destinado a levantar evidências – passadas e presentes – de condições ambientais que possibilitem vida em nível microscópico. O objetivo principal da missão é determinar a capacidade do Planeta Vermelho de ser habitado. Para realizar a operação, será transportado até lá o maior conjunto de instrumentos científicos já enviado ao planeta, que deverá chegar em 2012. O laboratório é uma plataforma móvel controlada da Terra, que circulará pela superfície marciana para realizar análise de rochas, do solo e demais particularidades geológicas, em busca de evidências químicas da existência de vida, como formas complexas de cadeias carbônicas. A NASA convida quem estiver interessado para ter seu nome gravado em um microchip do laboratório móvel. Poderão fazê-lo enviando o nome e e-mail para a página da agência na internet. Os participantes cadastrados com sucesso receberão um certificado enviado para seus endereços eletrônicos. Para ter seu nome em Marte, mande e-mail para: http://mars.jpl.nasa.gov/msl/participate/sendyourname.
A POLÊMICA SOBRE NIBIRU CONTINUA
A edição UFO 148, de dezembro de 2008, veiculou extenso artigo sobre o suposto astro, intitulado Nibiru: Perigo Iminente, do professor e autor Salvatore De Salvo, consultor da UFO, defendendo sua existência e a iminência de um desastre na Terra quando de sua passagem, esperada para 2012. Em seguida, nosso co-editor Marco Antonio Petit, também autor e conferencista, que tem uma posição contrária, escreveu um texto contestando o anterior, que foi publicado na UFO 151, de março de 2009, intitulado Uma
Nova Visão Sobre a Existência e Ameaça deste Astro à Terra.
A posição da Revista UFO foi a de dar voz a ambas as tendências, bem propostas pelos autores dos artigos, sem abraçar qualquer uma delas. O professor De Salvo teve seu espaço e Petit, idem. Agora, De Salvo faz novos comentários sobre o tema, prolongando o debate. UFO não voltará ao tema para não fatigar os leitores e por acreditar que o assunto foi devidamente debatido, a menos que novos e relevantes fatos surjam. Mas o Portal UFO [ufo.com.br], que tem este objetivo, veicula o conteúdo do novo trabalho do professor De Salvo. Isso é liberdade de informação e compromisso com a imparcialidade, lema defendido pela UFO em seus 25 anos de existência.
Acesse: ufo.com.br/nibiru
TENDÊNCIAS
VIDA ALIENÍGENA DESCOBERTA NA ANTÁRTIDA?
O cenário pode parecer inóspito, mas não para a comunidade de bactérias que habita o fundo da geleira Taylor, na Antártida Oriental. Pesquisadores norte-americanos conseguiram analisar a salmoura que sai debaixo do bloco de gelo e determinaram que contém um grupo muito saudável de microrganismos, utilizando o ferro e o enxofre do local para se reproduzirem, há pelo menos 1,5 milhão de anos e com zero teor de oxigênio. A pesquisa, divulgada na revista Science, foi coordenada por Jill A. Mikucki, da Universidade Harvard. A cientista e seus colegas explicam que as bactérias têm origem marinha e ficaram presas nessas águas, que foram se tornando cada vez mais salgadas. Em episódios cuja razão ainda não é bem conhecida, a salmoura às vezes escapa debaixo da geleira, entrando em contato com o oxigênio do ar e formando óxidos de ferro, que dão ao vazamento a cor avermelhada.
Apesar do isolamento, do frio e da completa falta de oxigênio, os micróbios conseguem usar elementos na água e na rocha debaixo da geleira para sobreviverem. As condições lembram as existentes em locais como Europa, a lua gelada de Júpiter que possui um oceano debaixo de uma grossa camada de gelo. Esses micróbios formaram um ecossistema próprio, onde respiram ferro, vivem sem luz e em água super salgada, sob 400 m de gelo. Esta é uma fantástica descoberta, feita em uma das regiões mais áridas do mundo e que pode ajudar a entender a vida em outros planetas, como também na antiga Terra. Talvez também nos ajude a aceitar outras formas no universo.