Dossiê Cometa: Chega ao Brasil o documento francês que faz revelações ufológicas sem precedentes
Um dos documentos ufológicos mais explosivos de todos os tempos acaba de ganhar uma versão em português, produzida pela Revista UFO e lançada neste mês. Trata-se do Dossiê Cometa, o relatório da comissão homônima francesa que analisou profunda e cientificamente, durante anos, as evidências mais marcantes da atuação em nosso planeta de emissários de civilizações extraterrestres. O documento teve sua primeira edição publicada em julho de 1999, pela revista francesa VSD, com o título Os UFOs e a Defesa: Para o que Devemos Estar Preparados? Uma atualização recente foi publicada no site do Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES), da França. Quando surgiu, a Comunidade Ufológica Mundial foi tomada de surpresa por seu teor, que se sabia contundente, mas não ao ponto em que chegou.
O Dossiê Cometa foi elaborado por um grupo de militares, cientistas, autoridades, pensadores e notáveis franceses, conhecido como Comitê de Estudos Avançados ou Comitê Cometa. O documento não tem o aval oficial do governo francês – por ter sido gerado por um grupo independente –, mas é o primeiro do gênero em todo o mundo a admitir abertamente que os UFOs são uma manifestação material, inteligente e de origem externa à Terra. O resultado do diligente trabalho do Comitê não poderia ser mais bem-vindo e foi lançado junto de uma advertência aos governos do mundo: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas. Tais conclusões caíram como uma bomba no colo dos grupos céticos quanto ao Fenômeno UFO.
Jacques Chirac — O Dossiê Cometa – que na versão brasileira tem 240 páginas ilustradas – foi entregue em julho de 1999 ao então presidente francês Jacques Chirac e ao primeiro ministro Lionel Jospin, que manifestaram grande admiração pelo trabalho. “Todos já aguardavam este momento há tempos, mas imaginávamos que um documento desta envergadura viria do GEPAN, que é um organismo governamental”, disse o representante da Revista UFO no país, Gildas Bourdais, referindo-se à entidade criada oficialmente na França, em 1976, para pesquisar UFOs. O Grupo de Estudos de Fenômenos Aeroespaciais Não Identificados (GEPAN) foi instituído pelo então ministro da Defesa Maurice Gallo, quando o país foi o primeiro do mundo a reconhecer publicamente que o planeta vinha recebendo visitas de seres de outras espécies cósmicas. Bourdais teve papel decisivo no lançamento da versão brasileira do Dossiê e escreve um de seus apêndices.
Nunca na história da Ufologia Mundial se falou com tanta clareza e abertura sobre o Fenômeno UFO como no Dossiê Cometa. À época de seu lançamento, os integrantes do Comitê Cometa afirmaram claramente que já era hora de assumir uma posição concreta e realista ante ao avanço da presença alienígena na Terra, manifestada através de incontáveis avistamentos e aterrissagens de UFOs, que se prolongam há milênios, e até mesmo de contatos diretos com seus tripulantes, emissários de outras civilizações. Engana-se quem imagina que o documento seja apenas mais um livro sobre Ufologia, com histórias retiradas da casuística. O documento apresenta casos marcantes ocorridos na França e em todo o mundo, incluindo pousos de UFOs com marcas físicas analisadas, mas mostra as evidências científicas que levaram o grupo a concluir que os objetos tinham procedência extraterrestre. Para chegar a elas, o Comitê contou com expressivo apoio da Gendarmerie (a polícia militar francesa), do CNES, do Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional (IHEDN) e de mais de duas dezenas de destacadas e reconhecidas entidades científicas.
Perseguições a UFOs — Entre os casos ufológicos mais impactantes do Dossiê Cometa estão descrições de perseguições de UFOs a aviões civis e militares – e vice-versa –, feitas a partir de depoimentos exclusivos dos pilotos envolvidos, que foram exaustivamente interrogados pelos integrantes do Comitê. Cada caso publicado sofreu uma análise meticulosa, em que se avaliou as condições meteorológicas, a experiência dos pilotos, a existência de confirmações cruzadas etc. Em particular, o uso dos registros das perseguições feitos por radares, dentro e fora da França, foi fundamental no estabelecimento da legitimidade das ocorrências. E, assim, as mesmas se revestem de um caráter inquestionável.
Contatos com ETs — O documento contém ainda casos de interferências produzidas em redes elétricas e telefônicas e, sobretudo, casos em que ocupantes de UFOs abordaram seres humanos, de forma pacífica ou não. Neste ponto, o Dossiê Cometa atinge seu ápice ao fazer análises de casos de contatos diretos entre humanos e alienígenas sem o ranço característico da pesquisa ufológica convencional. Ocorrências clássicas francesas – como, por exemplo, os casos de Valensole (1965) e Cussac (1967) – são apresentadas ao leitor com uma roupagem diferente da que se vê na literatura. Os casos, como muitos outros mais recentes, foram investigados na época por integrantes do CNES e da Gendarmerie, e seus dados foram reexaminados pelo Comitê. Destaque especial foi dado aos acontecimentos em que os contatos imediatos com ETs ocorreram simultaneamente ao registro de evidências físicas no ambiente pelos UFOs. Uma fartura de exames laboratoriais de amostras minerais, vegetais e animais substanciam tais estudos.
Mas, bem mais do que apenas expor os fatos, por mais contundentes e explosivos que sejam, o Comitê Cometa os examinou detidamente com uma finalidade louvável e que vai muito além do que já foi tentado em iniciativas anteriores: projetar o cenário que nos espera. Para os membros da entidade, o futuro é claro e está definido. “Um exame minucioso da ação de nossos visitantes na Terra deixa inequívoco que caminhamos rapidamente para um contato oficial definitivo com outras espécies cósmicas”, declarou o general Denis Letty, presidente do Comitê Cometa. Sem meias-palavras, é assim que o Dossiê Cometa sugere às autoridades mundiais as ações que devem ser tomadas – e com a devida urgência – para que a humanidade se adapte à nova realidade que a espera, a fim de que este grande encontro não cause prejuízos à nossa existência.
Análise histórica — Um ponto surpreendente do Dossiê Cometa – que mesmo os entusiastas mais animados da Ufologia não esperavam ver num documento deste tipo – é a análise que o grupo de notáveis franceses faz de situações de nosso passado, comparando e estudando situações descritas em registros históricos de várias culturas terrestres, algumas já extintas.
Este trabalho adicional do Comitê Cometa concluiu que são variadas e com diferentes intenções as espécies alienígenas que nos visitam, e que algumas delas parecem estar num processo de aproximação da Terra há milênios. Nestes casos, sua interação com nossos ancestrais causou grande influência em nossa cultura, visível até nos dias de hoje. É inusitado, mas o Dossiê apresenta o cenário de tal situação ao reverso, avaliando o que ocorreria com uma missão terrestre que se tivesse recursos e pudesse visitar outras espécies cósmicas, mais atrasadas, em seus habitats. Como elas veriam e reagiriam aos nossos veículos, quando observados nos céus de seus planetas? Desta leitura invertida da situação, o grupo francês tira grandes lições para nossa realidade.
Repreensão aos EUA — Com abundante material sobre métodos e resultados de investigações ufológicas oficiais do governo francês, fornecido pelo Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES), o Dossiê Cometa também contém uma forte denúncia e uma dura repreensão à política norte-americana de acobertamento ufológico. “Os Estados Unidos são a nação que mais esconde da humanidade fatos vitais sobre o a presença alienígena na Terra”, declarou o cientista André Lebeau, um dos integrantes do Comitê. Para o grupo, é lamentável que os EUA continuem até hoje com sua infame campanha de sigilo a um assunto de tamanho significado, que diz respeito a toda a humanidade. Neste aspecto, o Dossiê condena severamente o governo norte-americano e o acusa de manipular as informações ufológicas a seu favor. Como, por exemplo, no caso da queda de uma nave alienígena em Roswell, em 1947, e do resgate de seus tripulantes, com o subseqüente estudo dos corpos e sua tecnologia. “Fatos como esse não poderiam ser ocultados da população”.
O documento – cuja versão brasileira contou com a coordenação editorial do consultor de UFO Paulo César dos Santos Júnior – é uma inestimável fonte de informação e estupefação, um convite às autoridades francesas e mundiais, especialmente dos Estados Unidos, a atuarem em cooperação, preparando a humanidade para um iminente contato com civilizações mais avançadas. “O Dossiê Cometa nos oferece uma chance de mostrarmos aos meios acadêmicos, ainda reticentes à questão ufológica, o quanto o assunto carece da devida atenção de cientistas e de suas instituições. É chegada a hora de um posicionamento concreto quanto ao assunto, em benefício de toda a humanidade”, declarou o físico Jean-Jacques Velasco, que já foi diretor do GEPAN. Assim, com tudo o que contém, o Dossiê é um verdadeiro desafio para países que continuam sua postura reticente e hesitante quanto ao Fenômeno UFO.
Um relatório como o Dossiê Cometa vem a calhar para a atual situação do Governo Brasileiro, que tem na campanha UFOs: Liberdade de Informação Já uma oportunidade de se alinhar às nações mas avançadas do globo, que sabem e aceitam a interação entre humanos e seres extraterrestres.
O Dossiê Cometa nos oferece uma chance de mostrarmos aos meios acadêmicos, ainda reticentes à questão ufológica, o quanto o assunto carece da devida atenção de cientistas e de suas instituições. É chegada a hora de um posicionamento concreto quanto ao assunto, em benefício de toda a humanidade
Jean-Jacques Velasco
Uma ameaça que vem do espaço?
O Dossiê Cometa apresenta uma advertência e uma interrogação – para o que devemos nos preparar? – e aponta algumas respostas para a questão, entre as quais a elaboração de estratégias definidas e concretas ante o avanço da presença alienígena na Terra e uma eventual ameaça que os UFOs venham a representar no futuro. Veja abaixo algumas das principais indagações que o documento discute e pretende responder:
O que devemos fazer no caso de aparições maciças de objetos voadores não identificados e a demonstração repentina de vontade, por parte de nossos visitantes, em estabelecer um contato oficial e pacífico com os seres humanos?
Que atitude adotar no caso do descobrimento acidental de uma base alienígena sob um ponto qualquer da Terra, que represente uma ameaça à segurança do planeta?
Como devemos proceder no caso de uma suposta invasão de seres alienígenas, embora isso seja considerado uma hipótese pouco provável, tendo em conta o fato de que já poderia ter acontecido há muito tempo?
Qual seria a possibilidade de recebermos ataques localizados ou em massa, sobre pontos estratégicos ou não do planeta Terra? Haveria manipulação ou desinformação deliberada da parte deles, com vistas a desestabilizar nossas nações?