por Marcos Malvezzi Leal
Um mistério que atravessa décadas e ainda desconcerta
UFO de formato incomum danifica vegetação
Em 19 de junho de 1971, a senhora Esther Clappison deparou com um UFO bastante incomum aterrissado em sua fazenda, nas cercanias da província de Alberta, Canadá. Era um objeto retangular e totalmente transparente, iluminado por dentro. Percebendo uma estranha luminosidade a curta distância da casa da fazenda, na direção da varanda, Esther se dirigiu ao local em companhia de seu cão. Surpresa, viu o referido objeto pousado no solo, com uma luz difusa revelando seu interior. Na verdade, teve a impressão de que uma das extremidades do UFO estava aberta. Dentro, viu dois vultos se mexendo. Embora tivessem aspecto humano, Esther estremeceu ao sentir que eram decididamente alienígenas. De repente, ela notou que havia uma terceira pessoa do lado de fora, agachada.
Tais seres pareciam estar usando um uniforme aderente, lembrando roupa de escafandrista. Ela não conseguiu distinguir suas feições, mas achou que tinham a cabeça coberta por algum tecido também aderente. Um dos humanóides deve tê-la visto, pois deu um passo à frente e se empenhou em cobrir com o corpo uma espécie de painel. Logo depois, ele fez um sinal para o outro ser na nave, que por sua vez gesticulou para o que estava fora. Esther teve a impressão de que este estava recolhendo terra ou algo do solo. Ela chegou a pensar em se aproximar do objeto, mas seu cão puxou-a para trás. Os dois entraram na casa e ela foi chamar o irmão para também testemunhar a cena. Mas quando saíram, tudo já tinha desaparecido. No dia seguinte, os dois encontraram queimaduras profundas na vegetação onde o UFO tinha pousado. A resistente erva daninha da região tinha sido destruída.
UFO deixa estranho odor no ar em Minas Gerais
Este caso foi pesquisado pelo Centro de Investigação Civil dos Objetos Aéreos Não Identificados (Cicoani), de Belo Horizonte (MG), em meio a uma onda de aparições de UFOs entre junho e julho de 1972, em território mineiro, particularmente nas localidades Batista e Quebra-Perna, a 10 km de Baldim. O relato foi posteriormente enviado à Sociedade Brasileira de Estudos sobre Discos Voadores (SBEDV), que o publicou.
Numa noite enluarada, João Alves Sobrinho voltava de um sítio vizinho ao seu quando observou à margem do caminho e entre a vegetação rasteira, uma forma clara e imóvel. À medida que se aproximava do ponto onde se encontrava o objeto, viu que se tratava de um aparelho do tamanho aproximado de uma Kombi, com as bordas arredondadas. Era branco e tinha na frente algo que parecia um farol – embora estivesse apagado – e, próximas à base, duas aberturas que lembravam janelas. O que quer que fosse o objeto, parecia estar tocando o solo.
Chegando quase em frente ao objeto, Sobrinho notou, ao lado dele, dois seres de pequena estatura, agachados e de costas para ele, mexendo no solo. Quando chegou a uma distância aproximada de cinco metros, os humanóides se levantaram, ainda de costas para a testemunha e conversando em voz baixa. Embora não pudesse ver o rosto deles, Sobrinho notou que os dois tinham cabelos longos e escuros, que chegavam à cintura, cobrindo parte de uma capa clara que descia até os pés e tinha mangas longas que cobriam as mãos. Apressando os passos, chegou à sua casa e chamou o irmão e o cunhado para contar o que tinha visto. Os dois se armaram e o acompanharam ao local. Ao se aproximarem, viram uma luz projetada pelo farol do UFO, que parecia agora uma roda de trator e voava horizontalmente a baixa altura, até se afastar e desaparecer. No local do pouso, os três homens sentiram um odor semelhante a gás e pólvora queimada. Quiseram acender fósforos para examinar o solo, mas temeram provocar uma explosão, caso houvesse realmente gás ali. Quando voltou ao lugar no dia seguinte, João Alves Sobrinho sentiu a mão dormente ao tocar uma pedra perto de onde o UFO tinha pousado.