Afinal, os ETs são bons ou maus?
Muito se tem discutido em Ufologia sobre a índole dos extraterrestres, se são bons ou maus. Mas afinal, o que é ser bom e o que é ser mau? Muitos filósofos tentaram conceituar estes elementos e chegaram a um consenso, ou teoria majoritária, de que o bem e o mal são critérios valorativos, dependendo de cada um. Ou, como disse Krishnamurti, “tudo depende do observador e do objeto observado”. Então, o que pode ser bom para uns definitivamente não é para outros. Por exemplo, para um masoquista, é muito bom ser abduzido contra a vontade, espetado por agulhas e amarrado junto à uma mesa, recebendo implantes em seu corpo. Ou ter um filho removido da barriga e ser levado embora para algum lugar do espaço, ou ainda ser traumatizado pelo resto da vida – dentre outros dados resultantes do estudo das abduções. Para outras pessoas, estes são males irremediáveis.
Mas também há casos de cura no contexto ufológico, nos quais os abduzidos que sofrem de doenças terminais receberam solução definitiva. Mas isso é bom ou mau? Foi produzido de maneira propositada ou como um “acidente”? Portanto, como se vê, devemos ir além do conceito de bondade e de maldade para entendermos a ótica das abduções e procurarmos outros elementos elucidativos para resolver a questão. Devemos confiar em nossas análises e nos basearmos em estudos do fenômeno, usando critérios lógicos, analíticos e, se for o caso, intuitivos para desvendarmos este imenso emaranhado que é a abdução.
André Luiz de Albuquerque,
por e-mail
Surgimento da vida no universo
Há muito tempo o ser humano vem se nutrindo de especulações que invariavelmente deixam a desejar, no tocante à criação do universo e do surgimento da vida na Terra, sobre todos os aspectos – inclusive sobre outros pontos deste mesmo universo, que ainda guardam muitos segredos para os habitantes da Terra. Com isso estamos até certo ponto estagnados, vendo cada dia mais extraterrestres invadirem nosso espaço aéreo, sem qualquer restrição.
Falta-nos consciência e conhecimento sobre eles, o que nos deixa atônitos, abalados moral e fisicamente. A falta de um maior entendimento da realidade que a humanidade enfrenta se dá em função da política de acobertamento dos governos quanto ao Fenômeno UFO, também praticada por alguns cientistas e pesquisadores, que sabem da verdade sobre nossa relação com aliens, mas não a divulgam. Com ressalvas, mesmo os mais renomados cientistas divergem em suas afirmações em relação à nossa origem, de onde viemos e qual a finalidade da nossa presença no planeta Terra. Isso acarreta perguntas sem respostas, ou respostas meramente vagas, sendo que nosso objetivo de preenchimento do âmago de nossas idealizações futuras acaba prejudicado.
A partir de um melhor entendimento da nossa relação com outros seres do universo e de sua obscura participação em nosso passado, poderemos iniciar a construção de um entendimento sólido, que vai dominar o futuro em todos os campos da sabedoria humana. Quem sabe um dia, assim, assimilaremos a tecnologia que hoje os extraterrestres possuem.
Murilo Morais Maciel,
Belo Horizonte (MG)
Reflexões sobre Cosmos e UFOs
Nosso planeta, segundo estudos recentes, tem uma idade aproximada de 4,5 bilhões de anos, assim comoa maioria dos planetas do Sistema Solar. O Sol, que abriga esse sistema, é uma das 200 bilhões de estrelas que fazem parte de nossa galáxia, a Via Láctea, e teria uma idade aproximada de 4,7 bilhões de anos. A título de ilustração, citamos queobservações recentes indicam que, até onde nossos aparelhos podem alcançar – aproximadamente 15 bilhões de anos-luz –,haveria no Cosmoscerca de 200 bilhões de galáxias.
A Via Láctea teria se formado há 14 bilhões de anos, é do tipo espiral e tem 100 mil anos-luz de diâmetro por 90 anos-luz de espessura. O Sol situa-se num dos braços mais externos desta espiral, próximo à borda da mesma, e estádistante cerca de 26 anos-luz do centro da galáxia. Existem dúvidas, mas estima-se que o número de estrelas que podem possuir planetas ao redor estaria em torno de 1% desse total. Assim, aplicando-se essa porcentagem ao número de estrelas de nossa galáxia, encontramos 2 bilhões delascom planetas que as orbitariam. Finalmente, considerando-se que nem todas teriam planetas com condições que permitam o desenvolvimento da vida, e estimando-se que cerca de 10% deles tenham essas características, ainda assim encontraríamos o número de 100 milhões de estrelas com planetas em condições de desenvolver vida superior.
Nossos cientistas já conseguiram detectar diversos planetas ou corpos orbitando estrelasmais ou menos próximas de nós. Mas não existe, por enquanto, um estudo que informe a idade dos planetas pertencentes a outros sistemas estelares de nossa galáxia. No entanto, por correlação lógica, podemos estimar que poderão existir dezenas de milhões de planetas mais velhos que a Terra, numa faixa que poderáser de alguns anos até milhões de anos – em escala cósmica esses valores podem perfeitamente ser considerados. A Terra, sabemos hoje, demorou 4,5 bilhões de anos para resfriar-se edesenvolver vida, como a conhecemos. Há controvérsias sobre a origem e idade do homem, mas consideremos como sendo de um milhão de anos. Ora, faz apenas 90 anos que o homem elevou-se no céu, num aparelho mais pesado que o ar. Hoje, passado esse tempo, já fomos à Lua, enviamos sondas a Marte, Júpiter e aos confins do Sistema Solar!
Agora, vamos conjecturar um pouco. Suponhamos que 50% dos planetas que têm condições ideais de desenvolver vida possam terse formado há milhares – ou talvez milhões de anos – antes do nosso. Nesse caso, daria para se conceber o grau de desenvolvimento tecnológico dessas civilizações. Com essas contas, vemos a probabilidade da existência de civilizações planetárias mais desenvolvidas que a nossa, mas podemos também entender a probabilidade dessas civilizações viajarem até nós, levando-se em consideração o tempo despendido nessas viagens. Deixando de lado asincertezas metafísicas de viagens através de portais de tempo-espaçoou atalhos em buracos negros etc, vamos analisar apenas as viagens físicas através do espaço que nos separa desses planetas.
Considerando-se o grau de desenvolvimento dessas civilizações, não é difícil imaginar velocidades de deslocamento compatíveis com a velocidade da luz ou mesmo acima dela. E tomando-se por base as estrelas mais próximas da Terra, encontramos 50 cujas distâncias estão entre 4 e 16 anos-luz. Se estendermos um pouco mais essa esfera imaginária do espaço para, digamos, 30 anos-luz, encontraríamos umas 300 estrelas ou mais. Aplicando-se esse dado ao percentual de estrelas com planetas aptos à vida, teríamos um número significativo de planetas com vida inteligente e capacitados a fazerem viagens interestelares até o Sistema Solar.
Assim, quando vemos a imensa variedade de UFOs relatados pela imprensa e por observadores diretos, ficamos um tanto perplexos. Afinal, será que é assim tão grande o número dos pontos de origem desses aparelhos? Provavelmente, sim. Assim como deverá ser igualmente grande o número de planetas habitados no universo. É preciso não se esquecer que há ainda a possibilidade da existência de planetas ou satélites no Sistema Solar com as citadas condições essenciais à vida, o que vem a aumentar ainda mais o número de nossos visitantes desconhecidos.
Francisco A. Pereira,
por e-mail