Descoberto em setembro de 2012 pelos astrônomos amadores Vitali Nevski e Artyom Novichonok, o cometa foi batizado devido ao equipamento que a dupla utilizou em Kislovodsk, Rússia, a Rede Óptica Científica Internacional, que forma a sigla ISON. Como sua trajetória guarda similaridades com a do Grande Cometa de 1680, sendo como este um rasante solar, o Cometa ISON foi logo batizado de “cometa do século”, devendo passar pelo periélio, o ponto de máxima aproximação do Sol, em 28 de novembro próximo.
Nesse dia, o astro estará a somente 1,2 milhões de km da superfície da estrela e recentes prognósticos indicam que pode se desintegrar devido à gravidade e ao extremo calor. Os astrônomos afirmam que a hora da verdade chegará quando o astro atravessar uma região entre 370 a 450 milhões de km do Sol nas próximas semanas. A partir desse ponto, o gelo de sua superfície começará a ferver e evaporar para o espaço. Até o momento, a maior parte da atividade observada na superfície do ISON é a sublimação do dióxido de carbono.
Os astrônomos acreditam que o Cometa ISON está fazendo sua primeira passagem pelo Sistema Solar interior, vindo diretamente da Nuvem de Oort, uma grande concha de cometas, rochas, gases e gelo a cerca de um ano-luz de distância. Provavelmente tendo iniciado sua viagem há milhares de anos, o ISON deverá passar por Marte em 01 de outubro próximo, a uma distância de 10,4 milhões de km. As sondas orbitais Mars Express da Agência Espacial Europeia (ESA), e a Mars Recconnaissance Orbiter da NASA devem manobrar para fotografar e analisar a passagem do astro. Apesar de algumas preocupações com a integridade das duas sondas, a distância na qual o cometa passará é considerada segura.
Já quanto à Terra, a máxima aproximação do ISON será de 64 milhões de km, tornando qualquer hipótese de influência sobre nosso planeta absolutamente impossível. Alguns sites de duvidosa reputação já publicaram habituais notas falsas e irresponsáveis, chegando a afirmar que naves alienígenas circulam o cometa, ou que a sonda Deep Impact, com a qual a NASA perdeu contato em 08 de agosto, declarando sua missão encerrada em 20 de setembro último, foi desativada para não dar pistas a respeito de algum cataclismo iminente. Novamente alertamos para jamais confiar em sites que publicam algo tão absurdo e irresponsável.
De fato, uma quebra do Cometa ISON não representará qualquer ameaça contra nosso planeta, pois como já aconteceu com outros astros do tipo, os fragmentos continuam seguindo a mesma trajetória de quando faziam parte do mesmo corpo. Ou seja, não se aproximarão mais que os 64 milhões de km já informados. E de fato o ISON pode não apresentar o show tão aguardado, pois astrônomos informam que desde janeiro seu brilho tem permanecido constante, ao contrário das previsões iniciais. E o fato de ser a primeira passagem do cometa pelo periélio, mesmo sendo difícil prever o comportamento desses corpos, torna as perspectivas menos animadoras. Porém, se o ISON sobreviver à passagem pelo periélio, as chances de um belo espetáculo são boas.
Infográfico sobre a passagem do Cometa ISON
Pequeno e sem brilho, cometa ISON pode sumir antes do periélio
Astrônomos se preparam para o Cometa ISON
Saiba mais:
Livro: Dossiê Cometa
Este é o documento ufológico mais explosivo dos últimos tempos. O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta, através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há milênios e dos contatos com seus tripulantes. O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas.