A queda de UFOs e o resgate de tripulantes é, com certeza, um dos assuntos mais fascinantes da Ufologia. Mas ao mesmo tempo é um dos mais escorregadios, pois trata de algo que, se confirmado da forma como já conhecemos, deverá revolucionar o mundo em que vivemos. Chris Rutkowski traz alguma luz às discussões sobre a matéria, especialmente contribuindo com pensamentos e conclusões absolutamente atuais sobre as mais recentes quedas, entre elas a de Carp, no Ontário. Os leitores que quiseram conhecer mais sobre as quedas podem consultar nossas edições UFO 4, 10, 11, 13, 14 e 16, e UFO Documento 1, todas com matérias a respeito.
Dificilmente se passa um dia sem que tenhamos mais alguma notícia sobre outro acidente ou queda de um UFO, já que este tipo de informação parece ser a verdadeira \’coqueluche\’ da Ufologia mundial. Mas, se são verdadeiras tais ocorrências – ou pelo menos boa parte delas – nos perguntaríamos: será que estas naves se acidentam devido à problemas de fabricação ou de projeto?; será que os acidentes ocorrem em decorrências de falhas do piloto (o ufonauta)?; ou será, ainda, que nossas forças armadas (que os perseguem quando aparecem em qualquer país do mundo) são demais para eles, ao ponto de não conseguirem penetrar em nosso planeta?
Embora seja uma implausibilidade uma nave interplanetária que consegue atravessar boa parte de Universo para chegar aqui ter mau funcionamento justamente nas proximidades da Terra, ou ainda um produto de incrível e avançada tecnologia explodir em milhares de fragmentos durante um temporal num planeta insignificante como o nosso, o espantoso é que há uma coleção cada vez maior de evidências circunstanciais comprovando exatamente tais acontecimentos.
Informações sobre quedas de UFOs em todo o mundo que são mais que coincidência
E o mais interessante nisso tudo – e também a questão mais suspeita – é que vários dos relatos de quedas de UFOs são absolutamente recentes! Até parece que há uma coincidência exagerada nisso, pois justamente agora, nestes últimos meses, vivemos momentos em que novíssimos e inéditos detalhes sobre a mais famosa das quedas de UFOs, a de Roswell, são descobertos e o caso em si é reexaminado, estimulando um novo e intensivo estudo das circunstâncias do acidente (parte dos estudos em andamento estão sendo feito por membros do J. Allen Hynek Center for UFO Studies, CUFOS, de Illinois, EUA). Pesquisadores acreditam que esta coincidência não existe, mas faz parte de um plano de desinformação (apresentação de informações de forma mistificada, tão ao gosto dos militares norte-americanos) perpetrada pela também recentemente descoberta e publicamente divulgada comissão Majestic-12, o já famoso MJ-12 (Editor: veja artigo sobre o MJ-12 em nossas UFO Documento 1 e em UFO 10 e 14).
Segundo tais pesquisadores, a ramificação denominada “Desinformation Branch” (Departamento de Desinformação), do próprio MJ-12, estaria por trás de todos os principais rumores de quedas mais recentes – e evidentemente essa é a razão de sua existência. A história mais antiga sobre acidentes com discos voadores e resgate de tripulantes acidentados – que é o “supra-sumo” desta fascinante questão da Ufologia e das quedas – é, sem dúvida, o próprio caso Roswell. Temos conhecimento, mas nenhum registro, de muito poucos casos do gênero antes desse, todos sem qualquer comprovação. O famoso livro de Farnk Scully, Behind the Flying Saucers (Por trás dos discos voadores), editado na década de 50, não só o tornou parte do folclore ufológico como iniciou as discussões e até extravagâncias sobre o assunto das quedas. Se são reais os acidentes com UFOs verificados em Roswell, Aztec ou o de White Sands, só para citar alguns casos que estão mais em evidência nos dias de hoje, a suspeita que tem circulado entre os ufólogos de todo o mundo e a de que há “algo a mais” no assunto das quedas – detalhes que sequer desconfiamos, mas que os governos já sabem há muito!
Acidentes de UFOs, um enigma aparentemente indecifrável, mas que já é conhecido em todo o mundo
A versão mais comum que se conhece sobre a queda de UFOs nos é sempre apresentada mesmo por pessoas “inside” do movimento ufológico mundial, como um \’enigmas indecifrável\’, sobre o qual apenas podemos especular e conjecturar. Há uma espécie de consenso entre ufólogos dos mais variados países, de que os acidentes de UFOs, por mais que sejam criteriosa e intensamente investigados, jamais serão conhecidos na íntegra – isso a despeito de trabalhos como o de William S. Steinmam e Wendelle C. Stevens, publicado no livro UFO Crash at Aztec (Queda de um UFO em Aztec), com simplesmente 630 páginas! Esta é, de certo modo, uma das mais interessantes apresentações sobre o assunto, criada e levantada a partir das numerosas perguntas que os pesquisadores não conseguiam responder através de um trabalho convencional de investigação ufológica. Os autores desse e de muitos outros livros e teses, no entanto, não dispõem de testemunhas de primeira-mão ou evidências ainda no local das quedas, precisando trabalhar com testemunhas de segundas e terceiras-mãos e apenas rastrear as evidências.
Mas os descrentes nas quedas são rápidos em salientar que não consideram o depoimento das testemunhas oculares de segunda ou terceiras-mãos como provas conclusivas de coisa alguma, mesmo que um número relativamente grande e significante de testemunhos corrobativos deste tipo, muito sugestivos por sinal, tenha surgido nos últimos anos, indicando inequivocamente que “onde há fumaça, há fogo” – algo de incomum deve estar ocorrendo para que tantas pessoas garantam saber de casos de quedas de UFOs. A investigação mais adequada das quedas, no entanto, parte de uma alternativa que se encontrou nos anos 80 para pesquisar algo que já aconteceu há muito tempo e sobre o qual não existem mais vestígios. Tal alternativa é um método que a maioria dos ufólogos parece estar aplicando atualmente: a recuperação de documentos governamentais, sejam eles confidenciais ou não é óbvio que os documentos do governo são os que contém maiores informações sobre as quedas, principalmente os da Aeronáutica norte-americana (USAF), envolvida com o assunto at&
eacute; o pescoço. Mas também é óbvio que não se consegue a cooperação de oficiais dos EUA ou de qualquer outro país, liberando preciosos documentos de falos que investigaram e mantiveram sob sigilo ha tanto tempo.
Centenas de quilos de documentos oficiais liberados sob força da lei comprovam as quedas
Pelo menos nos EUA, no entanto, o mecanismo da Lei de Liberdade de Informações já conseguiu fazer com que algumas centenas de quilos de papel, representadas por milhares de páginas de cópias xerox, carbono e originais, passassem de dentro dos quartéis mais reservados para as mãos de ufólogos privados. O MJ-12, por exemplo, foi descoberto através desse método, embora a maioria dos ufólogos esteja acreditando que os documentos que comprovam sua existência sejam, no mínimo, suspeitos – muitos já estão convencidos de sua absoluta falsidade. Como? É simples: mesmo obtendo os documentos através desta lei, quando o governo ou um de seus departamentos ou agências é obrigado a cedê-los a quem ganhou a causa, estes têm um prazo legal para entregá-los. Assim, dentro desse prazo, podem alterar – embora ilegalmente – o material que irão fornecer, apagando ou trocando dados, nomes, informações etc. No caso específico dos documentos que indicam a existência do MJ-12, acredita-se que foram até produzidos e depois envelhecidos para imitar uma falsa idade, afim de introduzir elementos que poderiam – como ocorreu – despistar os ufólogos. Ou seja: joga-se uma boa pista, mas falsa, que os ufólogos demorarão meses ou anos para checar; se for verdadeira, ótimo, mas se for falsa, é tempo perdido! Eis um bom exemplo do que vem a ser desinformação, palavra já citada acima.
No momento em que este artigo está sendo produzido, podemos acompanhar rumores e conversas excitadas questionando a liberação de novos documentos – alguns crentes, outros descrentes. Ocorre que é essa, praticamente, toda nossa esperança de elucidar os fatos sobre as quedas, tão emaranhados: os novos documentos que se espera obter do governo dos EUA. No entanto, se forem falsos, como muitos outros que já liberaram antes, já que são meras fotocópias, quanto tempo teremos perdido? …, De qualquer modo, com documentos ou não, notamos que há uma massa crescente de evidências que suportam a tese de que algo realmente aconteceu no deserto do Novo México, em 1950, local onde se situa Roswell. Há também evidências de que as informações liberadas sobre o incidente, por vários organismos governamentais, chocam-se com o que os pesquisadores privados descobriram por outras vias, inclusive a pesquisa e o testemunho de segunda e terceira-mão, pelo menos em alguns dos detalhes do acidente, Por exemplo, alguns documentos governamentais (desenformam que havia um balão meteorológico na região, cuja queda deu origem à toda a história.
Evidências circunstanciais apresentadas por governos não evidenciam circunstância alguma
Os pesquisadores que lidam com o caso a rejeitam enfaticamente, expondo que a aceitação de um balão atmosférico como culpado é absurdamente ridícula, por mais que o governo se esforce em mostrar suas evidências circunstanciais, inclusive inserindo a foto de um major segurando fragmentos de um balão desses na cena da queda, logo após ter sido registrada. A maioria de nós já está familiarizada com os problemas e questões que estão ligados à conclusão de que os UFOs de fato caíram – e entre eles até admitimos sem reservas que atualmente o governo norte-americano tenha partes de um ou mais discos voadores – ou tenha tais naves inteiras. Igualmente, se tem os discos, devem ter seus tripulantes, em número que desconhecemos mas que, com certeza, já foram autopsiados e estão sendo conservados de alguma forma. Não queremos que o leitor pense que nos referimos a homenzinhos verdes mantidos num vidro de conserva, mas certamente as implicações que tais declarações representam podem deixar confusas muitas pessoas que, se forem neófitas em Ufologia, talvez tenham problemas para assimilar tais inegáveis e óbvias conclusões.
Mas nos perguntamos: é possível que um segredo de tal complexidade ficasse oculto do público por mais 40 anos? Na realidade, sim! Os chamados “Black Programs” (Programas Negros), naturalmente governamentais, são os mais importantes para qualquer nação, pois são os que recebem maior quantidade de verba e nunca aparecem formalmente no orçamento oficial de qualquer uma ou de seus departamentos – só nos EUA, tais programas obtêm bilhões de dólares de fundos a cada ano, jamais constando da relação de beneficiados do Departamento de Defesa! E não são tão ocultos assim, pois todo mundo sabe que existem, estão debaixo de nossos olhos, mas jamais sabemos quais são seus objetivos e, assim, nada podemos fazer. Mesmo assim, os incrédulos ainda insistem em que não há provas de que ocorreram recuperações de UFOs acidentados, ou de seus destroços. De fato, excluindo-se os documentos do governo, que podem ser falsificados, e os testemunhos de segunda e terceira-mão, não temos qualquer prova efetiva que de fato ocorreram – mas estamos muito atentos, pois, como diz o axioma, a ausência de evidências não é uma evidência de que nada aconteceu.
Uma fogueira em que se queimam pesquisadores, idéias e grupos de estudos; tudo pelo discernimento
Há muita desinformação e informação misturadas em nosso caminho. Por exemplo, circula nos EUA uma imensa lista de nomes de pessoas que teriam ou têm ligação com o MJ-12. É bem verdade que boa parte dessas pessoas seriam excelentes candidatos às vagas que por ventura existissem em tal comissão – especialmente os candidatos que são apontados como “experts\’ na matéria das quedas. Mas todos já estão mortos para dar-nos informações a respeito (o MJ-12 teria sido iniciado em fins dos anos 40 ou início dos 50), exceto um tal de Eric Walk, que surgiu há poucos meses em cena para admitir, ainda que privadamente, que a história dos acidentes é real. Que dúvida?…
Pesquisadores de renome, como William Moore (Editor: veja artigo de Moore em UFO 14), têm sido acusados até de serem informantes do MJ-12 – ou de estarem agindo como (des)informantes para tal programa. Há também provas de que alguns dos memorandos implicados na questão do MJ-12 tinham sido \’plantados\’ nos arquivos do governo para, depois de achados, criarem a confusão que criaram – e se a meta dos responsáveis por isso era obter confusão e divergências entre os ufólogos, embora alguns tenham sido \’queimados\’ com isso, então foi feito um bom trabalho! Mas alguns pesquisadores ainda insistem em que certos aspectos dos documentos são verdadeiros, e que de fato há um projeto secreto e exclusivamente dedicado aos UFOs e sua recuperação, quando se acidentam, em andamento dentro das fileiras de determinados órgãos governamentais dos EUA (o Majestic se alojaria em vários deles e teria braços em todos os demais, além de outros países).
A questão se complica: UFOs acidentados são reformados e usados por militares dos EUA
E o que pensar sobre Bob Lazar, a pessoa que sustenta ter trabalhado num instalação secreta em Groom Lake, no Nevada, mais conhecida como a Área 51, e que afirma ter visto fragmentos de discos e corpos alienígenas? Esta figura, que surgiu nos últimos minutos da partida\’, mas cujo passado está coberto de sigilo e mistérios, é uma novíssima peça em nosso fantástico quebra-cabeças (Editor: leia matéria sobre a Área 51 e Lazarem UFO 10 e 16). Lazar, um técnico de alto nível do governo dos EUA, de fato trabalhou no local e provou, até agora, tudo o que disse – inclusive que UFOs acidentados e resgatados em todo o mundo são levados para a Área 51, onde são consertados e remontados para funcionarem novamente. Algumas vezes, Lazar admitiu que viu os testes em veículos reconstruídos, inclusive com o auxílio de ETs. Mas, apesar de ter sido um grande aluno nas universidades pelas quais passou, e de ter recordes de condecorações por serviços prestados, por ter recentemente se engajado em umas duas ou três ilegalidades foi absolutamente excluído como evidência de qualquer coisa.
Suas informações têm sido suprimidas até por bons ufólogos, que alegam que não há como verificar suas afirmações. Curiosamente, apesar das negativas oficiais, algumas das fantásticas afirmações de Lazar – que nada tem a ganhar com isso e, pelo contrário, quase foi para a cadeia! – ligam-se positivamente ao Centro de Estudos e Testes de Los Alamos, onde o Projeto Manhatann desenvolveu a bomba atômica. E lembremo-nos que foi após o uso dela que os UFOs passaram a descer de vez na Terra; os trabalhos desenvolvidos em Los Alamos estão, portanto, conectados misteriosa e intrincadamente com os da Área 51: programas secretos de pesquisas nucleares e de pesquisa e resgate de UFOs!
Mas antes de Lazar temos a história de John Lear (Editor: e depois ainda a de Milton Cooper, que o leitor pode consultar por completo em UFO 10) sobre alienígenas trabalhando com o governo americano na Terra e sobre bases subterrâneas e laboratórios fantásticos que os EUA teriam construído para abrigar projetos conjuntos entre seus cientistas e ETs (dos quais a Área 51 faria parte). Lear já foi bem discutido e ouvido, principalmente porque suas palavras e declarações têm fundamento, já que foi um forte aliado do próprio governo dos EUA e deve saber das coisas. Após suas fantásticas declarações, os ufólogos (não todos) estão confirmando aqui e ali muitas pequenas evidências, descobertas lentamente na superfície do processo de (des)informação do Fenômeno UFO – alguns já chamaram essa nossa fase de ostracismo como “Zona do Crepúsculo”.
“Forças ocultas” que atuam para garantir o silêncio das testemunhas, em detrimento da verdade dos fatos
A última instância deste processo que os ufólogos pretendem derrubar é o anonimato em que as fontes de informações (mesmo secundárias ou terciárias) insistem em se manter. Se cada pessoa que tem sido implicada nesse processo pudesse fornecer suas evidências abertamente, compartilhando informações e discutindo livremente, chegaríamos no mínimo ao final de todas as nossas dificuldades para esclarecer a questão das quedas. Mas parece que isso nunca acontecerá, pois \’forças ocultas\’ muito potentes e sinistras têm há anos investido em seu silêncio – apenas os casos recentes talvez possam ser completamente entendidos, pois tais forças ainda não tiveram tempo suficiente para agir e silenciar todas as testemunhas envolvidas. Um caso desses dá conta de que um UFO teria caído no Canadá, e o conhecimento do assunto se deu em meados de fevereiro de 1990, bem recente, portanto.
Toda a história começou quando um grande número de ufólogos canadenses recebeu uma carta anônima detalhando as circunstâncias da queda e o posterior ocultamento do objeto acidentado pelas autoridades. O caso teria ocorrido nos arredores de Ottawa, a capital do país, e a carta com os documentos anexados à ela foram publicados pela imprensa tão logo recebida por alguns ufólogos mais afoitos, antes mesmo que se pudesse ter uma idéia melhor sobre o assunto. Embora a maioria dos investigadores canadenses acredite que a carta seja uma brincadeira de mau gosto, algumas partes de seu conteúdo mostram que seu autor, pelo menos, está a par das últimas teorias e inclinações dos ufólogos sobre a matéria de propulsão e queda de UFOs.
O local exato do acidente seria o vilarejo de Carp, bem perto de Ottawa, e o mesmo teria acontecido em 4 de novembro de 1989, aproximadamente depois das 20h00. Mas, logo de início a carta tem dois problemas: primeiro, com relação à data, citada como sendo 4 de novembro mas contradita depois, num novo parágrafo em que se lê “… mais tarde, na manhã seguinte, 6 de novembro…”.
A transcri&ccedi
l;ão da carta anônima que incendiou os círculos ufológicos canadenses e mundiais
Depois, o autor da missiva diz que havia uma grande construção na área de Carp, com o uso de aparelhagem pesada. Também contraditoriamente, os moradores da região declaram nunca terem ouvido falar de qualquer construção lá. São dois equívocos que deixam dúvidas da autenticidade da carta, o que põe a perder a legitimidade do caso – mas em parte, como veremos.
Para que o leitor, à esta altura, tenha uma idéia correta e mais completa da possível queda do UFO um Carp, vamos transcrever abaixo um resumo da anônima e misteriosa carta (Editor: o texto da missiva, bem técnico, resumido pelo autor, traduzido por Belkiss Pontes e adaptado para publicação por nossa Equipe de Redação):
“É do conhecimento geral que observações de UFO e contatos imediatos com seus ocupantes intensificaram-se bastante no Canadá, especialmente na estado de Ontário, a partir de 1980. Tal fato pode ser verificado principalmente nas redondezas das usinas geradoras de energia nuclear do país, forçando-nos a crer que as inteligências por trás dos discos voadores se interessam (ou se preocupem) em nosso avanço no setor atômico. Dentro desde ambiente, agências de segurança canadenses e norte-americanas engajaram-se profundamente numa conspiração de silêncio para sonegar ao público mundial que uma nave espacial de fabricação extraterrestre acidentou-se e foi resgatada por autoridades locais. O acidente deu-se numa estrada próxima ao Pântano de Corkery, em Carp, há poucos quilômetros de Ottawa, em 1989.”
“Em 4 de novembro de 1989, às 20h00, radares do Departamento de Defesa canadense captaram um objeto em forma de esfera, viajando numa velocidade fenomenal e dirigindo-se à região do vilarejo de Carp, no Ontário. Os radares apontavam que o objeto passaria sobre o ponto citado, mas de repente parou e caiu como uma pedra. Agências de segurança canadenses foram imediatamente notificadas, passando a informação em ato contínuo às suas similares norte-americanas. Igualmente, satélites de monitoração do espaço aéreo, antes de o objeto cair, já traçaram os movimentos dos alienígenas numa área triangular ao longo das estradas Old Almonte e Corkery. Inicialmente, acreditou-se que a nave tinha pousado ocultamente perto da estrada Corkery. Com isso, dois helicópteros Apaches AH-64 e um Blackhawk UH-60 rumaram para a área, logo na noite seguinte – completamente carregados com armas de guerra.”
Helicópteros atacam UFO já avariado e pousado no solo, com armas bélicas de alto poder de fogo
“Ambos os helicópteros fazem parte de uma unidade secreta norte-americana, especializada em resgate de naves alienígenas. Voando baixo sobre os pinheiros de Ontário, o Apache logo localizou uma esfera com 20 metros de diâmetro, incandescente e azul, pousada no solo e sobre a neve. Assim que localizado, o objeto passou a ser atacado de todos os lados, usando-se desde um canhão de raios laser até uma carga total de oito mísseis, disparados de cada helicóptero Apache. Todos os dezesseis mísseis explodiram nas proximidades da nave, a cerca de 10 metros dela, mas não a acertaram. Os mísseis disparados continham um gás neuroativo mortal, conhecido por Vexxon, que mata ao mais simples contato. Mas, exposto ao ar, o gás sucumbe rapidamente em componentes inertes. Logo após ter completado sua missão no local, os helicópteros atiradores retornaram aos EUA através da fronteira, que fica não muito longe de Carp, ao sul do Canadá.”
“Depois de partirem foi a vez do Blackhawk pousar para sua missão: levar homens especializados em explosões para fazerem uma abertura na porta do UFO, caso fosse necessário o uso da força. Em pouco tempo, seis batedores entraram no UFO (sem escotilhas) através de uma abertura oval de sete metros -absolutamente nenhuma resistência foi encontrada pelos especialistas.”
Um filme de 35 mm, também anônimo, revela que os ETs saíram da nave antes de morrerem
“Nos controles do veículo estavam três tripulantes alienígenas, todos mortos. Com a nave sob controle canadense, a Força Aérea dos EUA (USAF), o Pentágono e o Gabinete de Inteligência Naval foram imediatamente notificados do sucesso da missão. Assim, durante a noite, uma equipe especial e ultra-secreta de técnicos altamente especializados tinha sido deslocada para o Canadá e, em pouco tempo, conseguiram desmontar a esfera. Na manhã de 6 de novembro de 1989, equipamentos de construção e caminhões pesados foram levados para a região do pântano, através dos quais as partes do UFO desmontado foram transportadas para um local secreto, em Kanata, uma grande instalação subterrânea e semi-militar em Ontário.”
“Para desviar a atenção dos moradores do local, estes foram informados que uma grande estrada estava sendo construída através do pântano, mas a conversa não foi muito aceita. Entretanto, o acobertamento do transporte da nave não precisou ser muito exagerado, pois as forças armadas canadenses treinam regularmente na região de Carp, em os habitantes do local estão acostumados a elas. Oficialmente, é natural, nada de incomum aconteceu naquela área; entretanto, para surpresa das autoridades, alguém mandou anonimamente um rolo de filme de 35 mm com fotogramas de todo o ocorrido e contendo várias fotos nítidas de uma entidade humanóide segurando uma luz – até esse momento, no entanto, o fotógrafo não foi identificado. O filme foi recebido pelo Conselho Nacional de Pesquisas do Canadá, em Ottawa, um organismo alheio e cético quanto a questão ufológica.”
“Os humanóides resgatados dentro da espaçonave foram colocados em câmara geladas e enviados para um departamento de pesquisas bem isolado, no campus da Universidade de Ottawa. Fisiologistas da CIA e altamente especializados efetuaram a autopsia nos seres: todos eram semelhantes a répteis e tinham cabeças grandes e desproporcionais, com relação ao corpo, como as de um feto. As entidades receberam a denominação de “Class I – NTEs” (Classe I – Entidades Não-Terrestres do inglês “Non-Terrestrial Entities”). Como outros seres resgatados em operações prévias, estes também eram musculosos, tinham a pele branco-acinzentada e seu formato era humanóide (braços, pernas, tronco e cabeça).”
“A nave foi parcialmente remontada por novos especialistas, já num setor isolado da base secreta de Kanata. Mas, diferentemente dos veículos já resgatados anteriormente, este era totalmente militar, construído como um Starfighter – a nave espacial tinha armas pesadas e couraças. Mas uma coisa intrigou os especialistas: o veículo era um modelo completamente sem rebites, parafusos ou soldas; absolutamente nada foi usado na fixação das partes. Mesmo quando reconstruída, não foram achadas mais as juntas e frestas que naturalmente deveriam estar visíveis. Pelo que deduziram os especialistas, o UFO foi construído com uma matriz de liga isoladora de magnésio. Quanto a
o seu sistema de propulsão, foi descoberto que a nave opera através do aproveitamento de campos eletromagnéticos pulsantes gerados por ela mesmo, através de um reator de fusão a frio.”
Aparelhos esferóides de 2 mm: implantes cerebrais colocados em humanos através do orifício nasal
“Mas toda sua capacidade ofensiva, bélica, parecia utilizar-se de fontes de energia independentes: eram armas eletrônicas, todas com escudos de raios de luz. Na carga que a nave continha, retida pelos americanos e canadenses, foram encontrados arsenais que deduziram ser de artilharia mas, entre todo o material, estavam 50 ogivas nucleares soviéticas, para espanto dos oficiais que resgataram o UFO. A mais importante tecnologia alienígena encontrada, no entanto, eram aparelhos esferóides de não mais que dois milímetros: implantes cerebrais que eram cirurgicamente colocados em suas vítimas através do orifício nasal. Segundo os especialistas, um indivíduo pode ser totalmente monitorado e controlado por tais entidades, se estiver implantado com um desses aparelhos. E disso os especialistas entendem bem , pois a CIA e o governo canadense têm patrocinado, por longos anos, experimentos de “mente escrava” desenvolvidos pela Universidade de Ottawa, no campo de freqüências mentais extremamente baixas (ELF) – programas de controle das ondas da mente.”
“Aliás, uma continuação do projeto de guerra psicológica da CIA, conhecido como MK-Ultra, começou no Instituto Memorial Alien, em Montreal. Segundo os especialistas, usando-se tais freqüências mentais ELF, transmitidas no mesmo comprimento de onda que o cérebro humano usa, os pesquisadores controlam esplendidamente qualquer pessoa – e os implantes alienígenas utilizariam os mesmos princípios, exceto que a unidade de recepção inteira (inserida na vítima) é miniaturizada e instalada no cérebro, ao contrário dos equipamentos terrestres, que são enormes. Por sorte, ainda segundo os especialistas, os implantes podem ser detectados através de um tipo de análise magnética via “scanning”, e todas as pessoas implantadas pelos alienígenas, são classificadas peio governo dos EUA como “Zumbis”. Por fim dados obtidos a bordo da nave esclarecem por que os alienígenas estão pratica e completamente à vontade em nosso mundo. Tais dados ainda informam que sua raça precedeu à do homem terrestre na escala da evolução – e por milhares de anos.” – fim da carta.
A Universidade de Ottawa, uma instituição onde a CIA realizou experiências de controle da mente
O autor da missiva, obviamente, é canadense e parece que conhece a área bem o bastante para descrevê-la, inclusive pontos que quase não existem em mapas. Tem conhecimento, também, das atividades subterrâneas e secretas na área de Kanata, que è basicamente uma casamata nuclear disputada por políticos e militares. A palavra medir está escrita na carta da forma canadense (“metre”), que é diversa da norte-americana (“meter”). Também na carta, a Universidade de Ottawa está identificada como uma instituição onde, no passado, a CIA havia feito experiências de controle da mente, e que tal projeto havia sido transferido de local por sugestão de um de seus agentes de informações – detalhes que muito pouca gente sabe. Não bastando, o misterioso autor ainda conhece pequenos fatos sobre armamento militar especializado, coisas como AH-64 Apaches e UH-60 Blackhawks etc.
Ao longo de sua carta, o anônimo autor menciona um dos assuntos mais intrigantes da questão ufológica: os implantes de cérebro humanos, feitos por alienígenas, e anexa fotos de alguns deles, de propriedade do Conselho Nacional de Pesquisas. Mas, sobre essa matéria, e autor comete um erro, ao interpretar o processo de exploração por ressonância magnética (“magnetic resonance scanning”), o que sugere que apenas usa a técnica de juntar conceitos tecnológicos diversos para que quem leia sua carta fique imaginando que é completamente informado. Além disso, há muitas sentenças incompletas e exemplos de má estrutura gramatical e pontuação em sua carta – que, por sinal, não foi enviada a todos os ufólogos canadenses, mas a uns poucos escolhidos que, por algum motivo, consideraram-na como uma brincadeira de péssimo gosto. Entre essas pessoas estavam os integrantes do novo grupo ufológico do Quebec, OVNI-Alert, que ficaram completamente perplexos com ela.
Revelação do acidente: necessidade de publicidade ou de informar um trama governamental
A Identidade do remetente ainda é um mistério total, mas alguns ufólogos têm suas suspeitas. Primeiramente, devemos nos perguntar: por que a carta foi escrita e enviada? Pode ser válido supor que tenha sido escrita e enviada num momento em que numerosas outras histórias de acidentes com UFOs estão circulando em todo o mundo – e isso não é inteiramente uma surpresa -, justamente por alguém que quer ter a notoriedade que outros atingiram fazendo o mesmo em vários países; ou então, por alguém que, vendo tantas outras revelações do gênero, aproveitou para dizer o que sabia, embora anonimamente e misturando fatos com suas próprias idéias. O renomado pesquisador canadense Arthur Bray, autor de vários Best-seller, investigou a região de Ottawa onde o UFO teria se acidentado e de fato encontrou certas testemunhas que recordaram ter visto \’helicópteros misteriosos\’ (e incomuns, do tipo de rotores gêmeos) voando à baixa altitude sobre o local exato onde o objeto teria caído – e na mesma data e hora mencionados na carta. Já outro conhecido ufólogo, Clive Navin, examinou a área e não encontrou nenhum sinal de trabalho com construção pesada, e nem conseguiu que os moradores do local se lembrassem de alguma atividade parecida. Mas uma interessante complicação para este quebra-cabeças é o fato de que existia uma vasta quantidade de informação sobre UFOs nos arquivos de Conselho Nacional de Pesquisas do Canadá, a respeito de observações e contatos em Carp, em 1989. No entanto, os casos registrados pelo Conselho são outros, entre eles uma ocorrência de uma senhora que, dirigindo pela mesma estrada citada, viu um grande UFO com um brilho ofuscante e que voou sobre seu veículo. Segundo os arquivos, o objeto dirigiu-lhe uma luz clara, causando-lhe queimaduras semelhantes às provocadas por radiação, nela e no braço de seu filho, que a acompanhava.
Uma relação enorme de casos ainda estão pendentes em todo o mundo, aguardando apuração
O curioso sobre toda essa história é que surgiu mais ou menos na mesma época de um acidente ainda bem comentado, mas sobre o qual todos os detalhes ainda não estão esclarecidos: o caso da queda do UFO no Deserto do Kalahari, na fronteira entre Botswana e África do Sul (Editor: leia a respeito em UFO 16). Segundo o caso, militares sul-africanos, usando tecnologia a laser e secreta emprestada dos norte-americanos, derrubaram um disco voador, a bordo do qual foram encontrados vários ETs. Como de costume, a queda foi acobertada e os corpos dos alienígenas foram removidos dos escombros, lev
ados para locais de máxima segurança, onde puderam ser autopsiados. Supõe-se que esse caso tenha ocorrido em 7 de maio de 1989, mas a data ainda não está certa. Alguns militares foram mortos quando o campo de gravidade da máquina alienígena, com mau funcionamento devido à queda, fez um helicóptero espatifar-se no solo.
Noutro caso bem recente, em 6 de maio de 1978 um UFO foi visto numa parte do sul da Bolívia e, pouco depois, ao norte da Argentina. Foi descrito como tendo forma de um cilindro e foi observado fazendo muitas mudanças de direção antes de explodir, quando provocou um barulho que foi ouvido a mais de 120 km do local. Imediatamente, uma coluna de fumaça foi vista naquela área montanhosa, mas expedições organizadas para se chegar ao local foram impedidas devido à irregularidade excessiva do terreno. Dias depois, um levantamento aéreo na área encontrou um enorme deslizamento de pedras ao lado de uma montanha, o que estimulou o pesquisador e jornalista norte-americano Bob Pratt a ir à área, formando outra expedição. Cientistas, militares e pesquisadores concluíram, então, que alguma coisa havia realmente caído naquela montanha, capaz de causar o desabamento, e pedras muito grandes, do tamanho de casas, cobriam o que quer que tenha provocado a avalanche – possivelmente o UFO observado.
Expedição científico-militar de países sulamericanos já encontrou fragmentos de metal locais de quedas
E esse não é o único caso na região: o pesquisador chileno Renato Vasco narrou-nos uma história parecida à da Bolívia, também de um UFO acidentado nos Andes. Contou-nos que o que caiu na área em março de 1950 era algo em forma de disco, uma nave. E garantiu que uma expedição científico-militar de vários países tinha encontrado fragmentos de metal em suas observações. Mas não é nossa intenção, neste artigo, enumerar histórias de quedas e resgates que circularam em todo o mundo desde o início da Ufologia (e o Brasil tem pelo menos 4 casos desses!). Outras pessoas já fizeram isso, mas algumas histórias são apenas rumores ou boatos, como o da queda de um UFO na União Soviética, ou outra que se acreditou ter acontecido ao norte de Manitoba, também no Canadá. Mas o que estamos fazendo com as dezenas de histórias de quedas de UFOs e resgates de seus ocupantes? No caso de Roswell, especificamente, podemos notar que um grande número de pessoas atestam que algo estranho caiu no local, na época citada. Mas, desde os anos após a 2ª Guerra Mundial, foram desenvolvidas na região uma variedade de atividades militares, especialmente alguns projetos como a Operação Grampo de Papel (“Operation Paperclip”), totalmente secreta e que tinha a função de limpar todo o terreno que qualquer possível evidência – até mesmo um grampo de papel que pudesse sustentar a tese de que algo havia caído do espaço bem ali.
Mas, mesmo sem termos uma resposta satisfatória ou completa, é importante que mantenhamos nossa mente aberta – imaginar uma queda de um UFO é interessante e excitante, mas é necessário vermos o que existe por trás disso e o que um único fato desse pode representar para o conjunto de nossa humanidade planetária terrestre, é inegável que estamos diante de uma razão para a mudança radical de nossa forma de pensar. Por isso, é conveniente que tenhamos os pés no chão para analisarmos cada fato com o discernimento cabível, aguardando com segurança uma resposta, que um dia virá.
Vídeo analisa a questão das quedas de UFOs
Há mais de 10 anos, circula nos Estados Unidos um vídeo que apresenta detalhes sobre a queda e o resgate de UFOs em vários locais do mundo, principalmente Roswell, Socorro e Laredo. Produzido por profissionais assessorados pelos mais destacados ufólogos, o vídeo – UFOs Are Real – tem elevadíssima qualidade e perfeita acuracidade de informações, podendo ser obtido no Brasil através do CBPDV, embora em idioma original. Didática e investigativamente, é um dos mais indicados para a compreensão do tema, igualmente, dentro de 2 meses será lançada mais uma edição da Coleção Biblioteca UFO, desta vez sobre os principais acidentes com naves extraterrestres: Quedas de UFOs e resgates de tripulantes: as evidências finais. O texto, o vídeo e vários outros ítens podem ser obtidos pelos interessados através do encarte das páginas centrais desta edição – códigos de referência VC-05 e CB 06.