Nossa civilização vem enfrentando há milênios os horrores das guerras, pestes, fome, desigualdades e injustiças sociais que parecem às vezes diminuir e em outras aumentar exponencialmente. Nos anos 40, quando as bombas atômicas foram lançadas sobre o Japão, as pessoas imaginaram que havíamos alcançado o ápice de nossa capacidade de destruição e horror — finalmente tínhamos inventado algo capaz de destruir não apenas a nós, mas também a toda vida do planeta.
Nos 74 anos que nos separam daqueles momentos de terror, a humanidade conseguiu, por um lado, evitar que tudo se repetisse, e, por outro, aperfeiçoar sua capacidade de destruição bélica. Logo após a final da Segunda Guerra, outro fenômeno tomou conta de nosso planeta, os UFOs chegaram de vez — que muitos dizem ter sido atraídos pelas explosões atômicas. E quando nós conseguimos literalmente colocar nossos pés em outro corpo celeste, a Lua, passamos a ser potencialmente capazes de destruir outros planetas também, sendo tudo uma questão de tempo. Nós precisávamos de ajuda. Mas será que a merecemos?
A resposta para toda essa complexa realidade parece ter sido entregue ao mais famoso médium brasileiro, que dispensa apresentações e para quem não há suficientes adjetivos: Chico Xavier. Segundo o médium mineiro, a humanidade terrestre recebeu da “espiritualidade maior” um período de moratória de 50 anos após a chegada do homem à Lua. Se conseguirmos chegar ao cabo dessas cinco décadas sem nos explodirmos, há esperança para que nossos caminhos se abram.
Papel do Brasil
Trechos da obra de Chico Xavier, tanto das mensagens espirituais quanto de suas várias entrevistas gravadas em áudio e vídeo, nos confirmam a importância do tema da transição planetária, uma vez que seus principais mentores e o próprio médium, por diversas e reiterada vezes ao longo dos anos, destacaram os perigos que rondam os caminhos políticos e econômicos tortuosos das nações, especialmente das mais poderosas e mais bélicas, encaminhando-as inexoravelmente ao conluio sinistro com os monstros da guerra.
Se perseguirmos o objetivo maior de paz entre os povos, fugindo de um conflito bélico nuclear, certamente venceremos a prova dessa moratória e caminharemos a passos largos para um progresso extraordinário, a partir de julho de 2019, atingindo conquistas inimagináveis no campo da ciência, da medicina, da comunicação, do intercâmbio com civilizações extraterrestres mais avançadas, das artes e da espiritualidade — Chico Xavier
FONTE: FEB
Apesar de pouco estudado, é inegável que tanto Chico Xavier quanto os espíritos responsáveis e cultos que por seu intermédio se manifestaram, foram unânimes em ressaltar o perigo iminente de um conflito armado mundial de proporções devastadoras, abordando esse sensível tema de forma clara e precisa, ao mesmo tempo em que ressaltava os esforços de nossos benfeitores espirituais no sentido de nos afastar dos horrores que nos seriam impostos por mais uma guerra mundial. Por outro lado, tanto seus benfeitores espirituais quanto o médium sempre ressaltaram o papel preponderante do Brasil no concerto das nações, nos indicando o comprometimento espiritual de nossa pátria com os princípios do Evangelho cristão. Tomara consigamos corresponder àquilo que espiritualmente nos comprometemos a fazer. Neste artigo vamos conhecer um pouco mais sobre a transição planetária e suas características.
Alertas
É inegável a ação de algumas civilizações extraterrestres no preparo de um novo mundo que há de vir, especialmente depois que os homens dominaram a tecnologia nuclear. Chico Xavier foi claro em revelar as preocupações de nossos irmãos do espaço sideral com o avanço da tecnologia atômica de orientação belicista e materialista. Por isso, desde o final da Segunda Guerra Mundial, eles vêm interferindo em complexos militares das grandes potências, a fim de alertar seus governantes e influenciando-os em grandes tomadas de decisões para que não resvalem na tendência de jogarem suas nações em um conflito termonuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas para a humanidade e para seus vizinhos mais além.
Destacamos neste artigo um pouco do conteúdo das insuperáveis e inegáveis revelações espirituais feitas por Chico Xavier, e recomendamos aos leitores que, para maior aprofundamento no tema, conheçam a obra de autoria de Marco Paulo Denucci Di Spirito Apocalipse: Uma Proposta de Leitura Segundo o Espiritismo [Vinha de Luz, 2017]. Nela foi feito um estudo profundo das revelações de Chico Xavier [Veja artigo do mencionado autor nesta edição].
Também sobre o assunto há uma obra que foi publicada em dezembro de 2017 pela Federação Espírita Brasileira (FEB), baseada nas informações de Chico Xavier e nos estudos de Di Spirito sobre elas, com o sugestivo título 2019: O Ápice da Transição Planetária. Revelações de Chico Xavier [FEB, 2017]. O livro contém trechos reeditados da obra Não Será em 2012 [FEB, 2012], deste autor e de Marlene Lemos, no entanto revisto e ampliado. É um livro bem mais completo, que traz novas pesquisas dos textos psicografados por Chico Xavier, analisados por Di Spirito.
O clima do planeta está mudando, as pessoas estão mudando e as notícias que lemos estão cada vez mais assustadoras em termos de comportamento humano. O que está havendo conosco? Estamos no limiar de uma grande mudança ou apenas caindo cada vez mais?
Alguns trechos da obra e dos testemunhos públicos de Chico Xavier destacados por Marco Paulo Denucci Di Spirito foram incluídos no último capítulo por conterem insuperáveis e inegáveis revelações espirituais de grande relevância para os tempos que correm — esses trechos nos mostram que precisamos colocar Chico Xavier e sua mediunidade no centro de nossas análises e atenções na pesquisa do tema da transição planetária.
O livro é a continuação do trabalho iniciado pela saudosa doutora Marlene Nobre. Nele, preservamos seu trabalho de pesquisa em relação à transição planetária, prevista nos textos dos profetas do Velho Testamento, nos escritos dos Evangelhos de Jesus, nos postulados da Doutrina Espírita de Allan Kardec, bem como nas informações relevantes que Chico Xavier lhe passou pessoalmente. Desse modo, a obra continua tendo nós dois como coautores. Tudo isso dito, surge a questão: afinal, o que acontecerá com a Terra em 2019?
Transição planetária
Segundo nos ensinou Chico Xavier, a partir da data que o homem pisou na Lua — 20 de julho de 1969 —, foi dado à humanidade um prazo de 50 anos para que provássemos nossa real vontade de progredir rumo à condição de regeneração que nos aguarda. Em termos práticos, tudo vai depender de nossas escolhas individuais e, principalmente, coletivas, nesses dias que nos separam do fim do prazo.
Se perseguirmos o objetivo maior de paz entre os povos, fugindo de um conflito bélico nuclear, certamente venceremos a prova dessa moratória e caminharemos a passos largos para um progresso extraordinário, a partir de julho de 2019, atingindo conquistas inimagináveis no campo da ciência, da medicina, da comunicação, do intercâmbio com civilizações extraterrestres mais avançadas, das artes e da espiritualidade. Contudo, se as nações optarem pelo caminho tortuoso e obscuro da guerra, sofreremos consequências também imprevisíveis na reorganização física, social e política do globo, atrasando o passo para a regeneração planetária em quase 1.000 anos.
A pegada deixada por Neil Armstrong na Lua, na primeira vez que o ser humano pisou no satélite
FONTE: NASA
Atualmente, e já tão próximos
da data limite — 20 de julho de 2019 —, vemos a situação atual de nosso planeta com profunda preocupação, tendo em vista as notícias veiculadas no mundo todo com tantas calamidades sociais e políticas, ameaças e rumores de guerras, corrupções e desvios de toda ordem. No entanto, analisando a questão friamente, ao nos aproximarmos da data limite do mundo velho é natural que seja assim. Afinal, temos a comemorar o fato de que mais de 49 anos da moratória celeste já transcorreram e que fomos capazes, coletivamente, de evitar o pior, que seria o cenário de destruição em massa vindo de um conflito armado nuclear.
Igualmente, a sociedade humana está se organizando para combater o terrorismo, o crime organizado, a corrupção. As instituições humanas, embora imperfeitas, têm funcionado com amplo acesso à comunicação e ao conhecimento de todos. Então, parece que estamos, aos poucos, nos aproximando de uma grande virada a favor da paz e da fraternidade, da justiça e da solidariedade mais amplas em relação às organizações das nações e das coletividades humanas.
Sentindo as dores do parto
Fazendo um paralelo com a gravidez, é como se a humanidade terrestre estivesse grávida do fruto da regeneração humana, por um longo período de quase nove meses de gestação, e estivéssemos agora nos últimos dias dessa gravidez, sentindo naturalmente o incômodo das dores do parto que se avizinha. Ao nos aproximarmos da hora do parto sentimos medo, receio, desconforto e apreensões. Mas a nova criança está chegando e certamente haverá de inaugurar novas alegrias na vida planetária — isso se chegarmos até 20 de julho em paz e fizermos por merecer essa paz.
Isso exige a atitude vigilante de cada cidadão em favor da justiça, da paz social, do dever bem cumprido, da consciência tranquila, da ação fraterna e solidária com os que menos têm e menos podem. Só então teremos um movimento geral de emancipação do período bélico, materialista e corrupto que até hoje vige nas organizações humanas. A partir daí poderemos esperar grandes realizações no futuro, especialmente após 20 de julho. Como dito anteriormente, o Brasil deverá ocupar um papel preponderante nesse novo mundo que irá se formar.
Mais uma vez, em termos práticos, tudo vai depender de nossas escolhas individuais e, principalmente, coletivas, nesse tempo que nos resta até 20 de julho. Se perseguirmos o objetivo maior da paz entre os povos, fugindo de um conflito bélico nuclear, certamente venceremos a prova dessa moratória e caminharemos a passos largos para um progresso extraordinário. Em caso contrário, o que virá não será nada bom.