Conheça um pouco sobre o sucessor da Revista UFO no Brasil

Daniel Gevaerd, o filho do fundador da mais antiga e maior revista de ufologia do mundo e um dos maiores ufólogos de todos os tempos.

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Daniel assumiu a empresa após falecimento de seu pai em dezembro de 2022.

Prezados leitores da Revista UFO,

Com gratidão e respeito, assumo este espaço para dar continuidade ao legado de meu pai, Ademar José Gevaerd, na liderança da Revista UFO. Reconheço o desafio dessa missão e reafirmo meu compromisso em manter a seriedade, qualidade e credibilidade que marcaram estas quatro décadas de história.

Desde os 14 anos, venho colaborando com a revista em diversas funções, do almoxarifado à criação gráfica, eventos e registros audiovisuais. Hoje, aos 42, trago comigo a experiência de três décadas dedicadas ao Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores e o privilégio de ter aprendido com meu pai e com tantos profissionais brilhantes ao longo dessa jornada.

Leia matéria: Retorno de revista icônica mantém legado e curiosidades de Gevaerd / CAMPO GRANDE NEWS

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Responsável pelo projeto visual atual da UFO

Pai dedicado de Murilo (4 anos) e Maria Fernanda (10 anos), é publicitário e tecnólogo em Marketing e Diretor de Arte formado pela ESPM. Atua há mais de 15 anos na área, com ampla experiência em criação e comunicação integrada. Participou de projetos experimentais para grandes marcas, cujas campanhas foram aprovadas pelas respectivas diretorias. Complementa sua trajetória com diversos cursos de capacitação na área.

Desenvolveu também sites importantes, como Campanha ‘UFOs Liberdade de Informação Já”, Caso Varginha, Operação Prato, projeto Carl Sagan, UFO Turismo, Marco Petit, A. J. Gevaerd e o atual portal Ufo.com.br. Projetou a maioria dos logotipos, como do CBPDV, A.J. Gevaerd, Academia Brasileira de Ufologia, programa Ufologia Sem Fronteiras, Loja UFO entre outros.

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Desde antes do meu nascimento, meu pai me introduziu ao universo da ufologia. Cresci ouvindo suas conversas com amigos e ufólogos, e presenciei momentos marcantes — como o dia em que ele recebeu, em primeira mão, a notícia do caso Varginha, em 1996, e imediatamente mobilizou a imprensa, gerando repercussão nacional.

Ele era um anfitrião generoso e apaixonado por servir bem, especialmente à família. Tínhamos o hábito de conversar por horas, trocando ideias e explorando pensamentos, sempre com leveza e curiosidade. Curiosamente, em casa ele se desligava da ufologia — até que uma ligação importante o reconectava ao tema.

Meu pai era querido por muitos, inclusive artistas como Fábio Jr., e nos últimos anos demonstrava ainda mais carinho, ligando quase todos os dias e sempre se despedindo com um “eu te amo muito”. Sua partida, após nove dias em coma na UTI, foi dolorosa, mas também um momento de libertação.

Sou grato por tudo que ele foi e representou, como pai, como profissional e como ser humano generoso.

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