O rover Curiosity da NASA pousou na imensa cratera Gale em 5 de agosto de 2012, iniciando o que pode ser uma década de prolíficas descobertas em Marte. O robô já tem seu lugar na história garantido, por ter em março último localizado no planeta vizinho compostos essenciais à vida como a conhecemos. Com os resultados das análises de amostras obtidas na perfuração de uma rocha batizada como John Klein, ficou comprovado além de qualquer dúvida que Marte foi habitável no passado.
A fim de confirmar a descoberta, os cientistas da missão comandaram o rover para realizar uma nova perfuração em uma rocha batizada como Cumberland. As análises do material recolhido ainda estã sendo realizadas pelos instrumentos de bordo. O Curiosity ainda tem três tarefas agendadas para serem feitas nos arredores de sua localização atual, que envolvem uma investigação sobre dois outros leitos de rochas, chamados de Point Lake e Shaler.
Em meio a essas notícias, boatos acerca de supostos seres vivos em Marte tomaram sites conspiracionistas, que denunciaram fotos de alegados ratos em Marte. Por ignorância ou conveniência, esses mistificadores deixam de lado o fato de a tênue atmosfera marciana tornar impossível a sobrevivência em sua superfície de organismos complexos como um rato. Sem uma proteção equivalente à da camada de ozônio que existe na Terra, mesmo micro-organismos seriam dizimados pela radiação solar que atinge a superfície do Planeta Vermelho. Como a absoluta maioria de supostas imagens de criaturas ou construções em Marte, essa também se revelou uma mera ilusão de ótica.
O robô agora parte para sua primeira grande viagem em Marte. Desde que pousou no planeta, o rover do tamanho de um carro Mini, pesando perto de uma tonelada, já rodou 733 metros. O principal objetivo da missão é a base do Monte Sharp, uma montanha de 5 km que se ergue quase no centro da Cratera Gale, local que preserva em suas camadas geológicas um registro da história passada de Marte. O alvo do Curiosity está a cerca de 8 km de sua localização atual, distância que o robõ deve percorrer em 10 meses ou um ano de viagem. Com sua velocidade máxima de 0,14 km/h, evidententemente o Curiosity irá fazer paradas e novas análises, sempre que um objetivo interessante surgir diante de suas múltiplas câmeras.
Visite o site da NASA sobre o Curiosity
Vídeo sobre os alegados “ratos” de Marte
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Livro: UFOs na Rússia
A casuística ufológica russa, antes e depois da mudança do regime, apresenta situações únicas no mundo. Nesta obra, os renomados estudiosos Philip Mantle, da Inglaterra, e Paul Stonehill, dos Estados Unidos, penetram nos segredos mais bem guardados da Ufologia Russa, expondo-os em detalhes inéditos. Um dos destaques da obra está na descrição de encontros com UFOs e ETs no espaço, ainda desconhecidos no Ocidente. UFOs na Rússia apresenta depoimentos de cosmonautas que revelam terem estado frente a frente com alienígenas em missões em órbita da Terra e a bordo da estação espacial Mir.