A população do planeta aguarda e pressiona os governos para que digam a verdade sobre os UFOs. Milhões de pessoas têm experiências pessoais com estas naves e todas elas, dos mais variados países, recebem de seus governantes apenas indiferença e ironia, salvo algumas exceções. É claro que os ufólogos entendem as razões que amedrontam as autoridades e as impedem de divulgar aquilo que já sabem sobre a realidade ufológica, e não é de hoje que ouvimos muita gente falar que o momento da revelação final se aproxima, sem que ele nunca chegue de fato.
Diante de tal situação, alguns membros da Comunidade Ufológica Mundial chegaram à conclusão de que a única forma de se conseguir algo efetivo em termos de liberação de informações é por meio da conscientização da população sobre a realidade do Fenômeno UFO. Mas isso, obviamente, só é possível divulgando pesquisas e depoimentos em larga escala, de forma que o assunto passe a ser amplamente conhecido e abertamente debatido. E para que se desfaçam as inverdades e distorções criadas pela política de acobertamento, quanto mais credibilidade tiverem aqueles que testemunharem, melhor.
Pensando nisso, a Revista UFO traz ao Brasil em novembro, no UFO Summit, o maior ativista ufológico dos Estados Unidos, Stephen Bassett. Ele é criador e diretor-executivo do Grupo de Pesquisas Paradigma [Paradigm Research Group, PGR], coordenador do Comitê de Ação Política para o Fenômeno Extraterrestre [Extraterrestrial Phenomena Political Action Committee, X-PPAC], e também o criador da série de congressos X-Conferences, que acontece anualmente em Washington, Estados Unidos.
Poucos homens estão tão próximos do poder quanto Bassett e têm tamanha possibilidade de mudar para sempre a história da humanidade no tocante à revelação da presença alienígena na Terra. Como militante político, lobista, comentarista, conferencista e um dos principais defensores do fim do embargo governamental à realidade ufológica, poucos como Bassett lutam obstinadamente pela liberação da verdade a respeito da ação extraterrestre no planeta e há muitos anos.
Bassett já esteve no Brasil duas vezes, em 2012 e em 2013, para o IV e o V Fóruns Mundiais de Ufologia, organizados pela Revista UFO e volta este ano junto a Nick Pope, britânico que se destaca da mesma forma que Basset na atividade ufológica em seu pais. Conheça e participe do UFO Summit. Leia mais aqui.
Bassett tomou a decisão de formar o PRG em maio de 1996, enquanto trabalhava como voluntário no Programa de Pesquisas de Experiências Extraordinárias [Program for Extraordinary Experience Research, PEER], fundada pelo grande pesquisador John E. Mack. O grupo tinha a chancela da Universidade de Cambridge e estudava o fenômeno das abduções. “Na época, eu estava saindo do PEER e procurava algo novo para fazer. Decidi que iria voltar para Washington e envolver o fenômeno extraterrestre de alguma forma na política de governo dos Estados Unidos. Foi quando criei o PRG e o registrei como entidade lobista na Câmara e Senado do país”..
Desde então, Bassett tem ajudado várias organizações e promovido diferentes iniciativas de trabalho no sentido de sensibilizar a opinião pública e convocar audiências no Congresso norte-americano para registrar depoimentos de testemunhas — a maioria delas de ex-militares e de ex-funcionários do governo — sobre seus contatos com naves e seres extraterrestres. Em 1995 ele decidiu colocar sua experiência de 15 anos de consultoria em desenvolvimento de negócios a serviço de questões que envolvam fenômenos relacionados com a vida extraterrestre, e não parou mais. Desde então, concedeu mais de mil entrevistas a programas de rádio e televisão, além de participar de numerosos documentários sobre UFOs, dirigindo-se a milhões de pessoas em todo o mundo.
Iminente revelação oficial
Em suas manifestações públicas, Bassett alerta para a probabilidade de uma iminente revelação oficial da realidade ufológica e sua respectiva implicação. O conferencista também atua na promoção de um lobby nos meios de comunicação política. Segundo ele, “o objetivo é formar uma estrutura de dimensão suficiente para influenciar significativamente as políticas governamentais e ações que levem, por fim, ao reconhecimento formal da presença extraterrestre”.
Foi assim que, por meio do programa governamental We the People [Nós, o Povo] — uma ferramenta que permite que qualquer pessoa ou grupo apresente petições ao governo norte-americano, que obterão resposta desde que alcancem determinado número de assinaturas —, o PRG submeteu uma petição à Casa Branca pedindo que o presidente oficialmente reconhecesse a presença extraterrestre no planeta Terra.
O PRG promoveu também o evento Audiências Públicas sobre Abertura no National Press Club, em Washington. Nele, nada menos do que 40 pesquisadores e testemunhas prestaram depoimentos durante 30 horas, em cinco dias, perante seis ex-membros do Senado e Câmara dos Estados Unidos. Naquela semana, uma grande quantidade de evidências foi apresentada para o Comitê e transmitida para o mundo em tempo real. Do Brasil, compareceram o editor da UFO A. J. Gevaerd e o conselheiro especial Wilson Picler [Veja edição UFO 202].
UFOs e mísseis nucleares
Stephen Bassett compara a política com um jogo de xadrez e afirma que segredos e mentiras são uma combinação tóxica e comum na política dos Estados Unidos. Ele participa das audiências do Congresso norte-americano para discussão da temática do acobertamento ufológico. Segundo garante, tais audiências são muito importantes dentro dos movimentos políticos, permitindo que decisões sejam tomadas e que o governo reconheça a pressão popular acerca das questões debatidas em tais eventos.
Um dos assuntos que mais o preocupa é a ação de UFOs quanto às nossas armas nucleares. “Em meio à Guerra Fria, em várias ocasiões, mísseis atômicos das bases da Força Aérea foram misteriosamente desarmados, como afirmam militares que disseram ter testemunhado as falhas dos bem guardados sistemas”. Segundo Bassett, eles não culparam a URSS, mas sim forças extraterrestres.
Na citada edição das Audiências Públicas sobre Abertura, um dos convidados foi o sargento da reserva da Força Aérea Norte-Americana (USAF), David Scott. “Ele disse a todos algo estarrecedor: que nem os Estados Unidos, nem os soviéticos tinham tecnologia, naquela época, para desarmar mísseis uns dos outros”, afirmou o entrevistado. Bassett também relata que outros dois oficiais tiveram experiências semelhantes e as apresentaram nas Audiências: o capitão David Schindele, que alegou que na década de 60 alienígenas bloquearam mísseis em Dakota do Norte, e o ca
pitão Robert Salas, que declarou que os mísseis foram desligados em uma base de Montana.
Enquanto nos EUA os mísseis nucleares eram desativados por ETs, na então URSS, em 1982, eles foram suspeitos de dar início aos procedimentos de lançamento das armas similares soviéticas, o que fez com que as tropas daquele país entrassem em estado de prontidão. “Enquanto nos Estados Unidos os projéteis nucleares eram desativados por extraterrestres, na então URSS, eles foram suspeitos de dar início aos procedimentos de lançamento das armas similares soviéticas, o que fez com que as tropas daquele país entrassem em prontidão para combater a ameaça alienígena”, declara Bassett, que sabe das coisas.
Segundo ele, aviadores norte-americanos que afirmam terem visto UFOs naquela época foram forçados a assinar juramentos de sigilo, nos quais eram obrigados a declarar que jamais avistaram qualquer coisa estranha. Tudo isso, somado, fortalece sua necessidade de combater a política de sigilo, e ele prevê qual é o futuro nesta área: “A exopolítica e a pesquisa do Fenômeno UFO serão ensinadas nas escolas e universidades. Estaremos em um mundo completamente diferente no qual vivemos hoje”.
Stephen Basset
Com a criação do Paradigm Research Group (PRG), Basset queria produzir algo que atuasse de todas as maneiras possíveis para dar um basta no embargo criado pelo governo dos Estados Unidos em relação à presença alienígena em nosso planeta. O PGR representa pesquisadores e ativistas políticos em todo o mundo no campo do fenômeno extraterrestre, tanto em pesquisas quanto em ações ufológicas.
Ainda conta com um comitê de ação política para isso e o registro oficial do movimento de lobby dentro dos Poderes Executivo e Legislativo do governo norte-americano para obtermos a revelação ufológica. Mas Basset intenta também fomentar a disseminação de informações ufológicas no país e no mundo, manter anualmente uma conferência exopolítica em Washington, a X-Conference, e criar uma teia mundial de troca de informações, algo que denomino de Rede Exopolítica Mundial.
Nos Estados Unidos, estes comitês são formados por pessoas com interesses afins e têm como propósito levantar fundos e gastá-los para eleger ou derrotar candidatos a cargos políticos. Para se ter uma ideia, um comitê pode doar até 150 mil dólares para um candidato, em uma eleição. É um tipo de verba de campanha. Agora, imagine um comitê assim para a Ufologia. Apenas que neste caso, não seriam apoiados candidatos a cargos públicos, mas sim projetos científicos voltados à pesquisa ufológica.
Para Bassett, seres extraterrestres observam nossos experimentos nucleares de forma cuidadosa e constante:
“Defendo o estabelecimento de um diálogo político e científico sobre os UFOs, com o intuito de facilitar o engajamento de membros do governo e da comunidade acadêmica, dando apoio proativo e irrestrito para a comunidade ufológica quando essa quiser levar testemunhas às audiências públicas do Congresso para darem seus depoimentos. Outro ponto diz respeito ao compromisso da comunidade científica em reforçar laços internacionais, com a finalidade de garantir que todas as evidências ufológicas sejam tratadas com a mesma importância, aumentando a capacidade de obtermos e cobertura da mídia e criarmos uma fundação para estudar os impactos da abertura ufológica, quando ela ocorrer de forma ampla.”
Stephen Bassett explica que muitos vazamentos já foram divulgados ao público pela mídia tradicional. Tudo o que temos a fazer é saber o que estamos procurando para encontrá-lo. Por muitos anos, ele pressionou agências do governo a divulgar informações sobre a presença extraterrestre na Terra. Veja entrevista de Stephen Basset a George Norry aqui.
A ONU e a questão ufológica
A última vez que a Organização das Nações Unidas se envolveu com o tema, nos anos 70, foi por iniciativa de Granada, um pequeno país do Caribe. Foi pedido por ele que se criasse um órgão dentro das Nações Unidas para investigar de forma científica o Fenômeno UFO. Uma decisão favorável a isso foi aprovada na 87ª Reunião Plenária da Assembleia Geral, de número 33/426, em 18 de dezembro de 1978.
Na ocasião, a Assembleia criou uma comissão para tratar do assunto, mas que nunca saiu do papel. Bassett acreditam que está na hora de nos reaproximarmos das Nações Unidas. O PRG criou uma fundação para angariar verba com o objetivo de finalmente dar início a essa comissão. Espera com isso que a imprensa mundial dê atenção à iniciativa e faça pressão sobre o Congresso dos Estados Unidos, impelindo-o a agir.
Em 2013, no V Fórum Mundial de Ufologia (II UFOZ), realizado pela Revista UFO em Foz do Iguaçu, Bassett assinou, em conjunto com demais palestrantes, uma carta dirigida ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil pedindo que o país tomasse a frente nos assuntos ufológicos na ONU. “Foi algo sensacional. Nunca antes um grupo de pesquisadores, no caso a Comissão Brasileira de Ufológicos (CBU), tinha tido essa ousadia. Pode parecer pouco para muitos, mas significa muito para muitos mais. [Conheça a Carta de Foz do Iguaçu na edição 208].
II UFOZ no Brasil, com Stephen Basset ao centro da mesa de conferencistas.
“Existem provas efetivas de que somos visitados por seres extraterrestres e elas são esmagadoras! Há evidências que mostram a presença de ETs no passado e na atualidade do planeta. Existem também provas que não deixam dúvidas do contato entre nossa espécie e civilizações extraterrestres — e digo isso embasado em milhões de relatos acumulados nos arquivos de ufólogos de todo o mundo.”
Stephen Basset em conferência no Brasil.
“Estas evidências estão nos milhões de arquivos sobre o assunto espalhados pelo globo. Que evidência física seria melhor do que uma pessoa que foi abduzida, examinada a bordo de um disco voador e depois implantada com um chip extraterrestre? Quer prova mais cabal do que o relato de avistamentos ufológicos feitos por pilotos civis e militares, com milhares de horas de voo? Mas se quiserem um pedaço de um UFO ou um dedo de um extraterrestre, é só pedir às autoridades do governo dos Estados Unidos. Eles têm! E elas sabem que nós sabemos disso, como o fim do acobertamento mostrará”, diz Bassett.
Após às ultimas revelações do Pentágono dos vídeos de UFOs registrados por pilotos de caças da Marinha americana, os depoimentos destes ao Congresso Americano e a confirmação oficial recente da Marinh
a de que o material vazado ao público realmente se tratava de objetos voadores não identificáveis, Bassett promete trazer ao UFO Summit muito mais do que está por ser revelado.
Conheça e participe do UFO Summit. O maior evento de Ufologia do Brasil, que ocorre no momento mais intenso da Ufologia Mundial: a iminente abertura ufológica.
UFO SUMMIT BRAZIL 2019
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