Dr. Richard Haines é mais conhecido por seu trabalho com os pilotos que avistaram UFOs. Ao longo dos últimos 37 anos, investiga o assunto, acumulando mais de 3.000 relatórios de avistamentos. Em sua introdução, ele mencionou que a investigação lhe ensinou muito sobre ciência, engenharia, óptica e comportamento humano. Ele também investigou provas fotográficas de UFOs, mas salienta que são muito fáceis de se falsificar, no entanto, ressalta que existem boas fotografias.
Dr. Haines começou a palestra com algumas perguntas à platéia.
Quantos pilotos estão presentes?
Quantas pessoas têm bom conhecimento de ciência?
Quantas pessoas viram aquilo que consideram ser um UFO?
E finalmente, quantas relataram o avistamento?
Depois da última pergunta, várias pessoas abaixaram suas mãos. O Dr. Haines, então, às instou vigorosamente à relatar os avistamentos para que possam ser investigadas.
Uma série de slides foram apresentados para demonstrar a diversidade de estruturas de aeronaves, desde os Irmãos Wright até chegar aos dias de hoje.
Instrumentos e painéis também foram mostrados para dar ao público uma idéia do avanço da tecnologia, entre aviões, cabine e instrumentação, além de como o volume de informações exigidas por um piloto é significativamente diferente do que antes.
Segundo o Dr. Haines, há uma série de razões pelas quais ele tem focado sobre avistamentos de pilotos. O principal diz respeito à sua reputação profissional e à sua excelente formação. Também deve-se ao fato de que, normalmente, pilotos tentam achar todas as respostas possíveis para aquilo que viram antes de relatar um UFO. Os pilotos também têm a capacidade única para estabelecer distância de um objeto ao fundo, ou seja, o avistamento pode acontecer quando o avião está acima do UFO, dando ao piloto um ponto de referência em relação ao fundo. Finalmente, relatórios de pilotos são geralmente confirmados pelos controladores aéreos, dando maior credibilidade.
Durante os seus 37 anos de investigações, Dr. Haines estabeleceu um percentual de sobre que tipo de piloto relata um UFO. De seus 3.000 relatórios, de desde 1916 durante a Primeira Guerra Mundial a outubro de 1996, pilotos militares têm relatado 52% destas observaões, enquanto pilotos comerciais representam 40%, pilotos privados 7% e, menos que 1% de pilotos de testes. Destes avistamentos, a maioria são em boas condições meteorológicas, sedo 30% durante o dia, enquanto os 70% restantes durante a noite. Aproximadamente, 3% relatam que os instrumentos experimentaram efeitos eletromagnéticos quando o UFO estava perto da aeronave; Até o ofuscamento das luzes da cabine são relatados. Estes efeitos duram, de cinco segundos até 180 minutos de tempo de vôo.
O resto da noite foi centrada no caso Valentich, de 1978. O Dr Haines apresentou o plano de vôo que Valentich registrou para King Island, bem como um mapa para ilustrar a rota mais provável que Valentich teria tomado. Depois de explicar os pormenores do plano de vôo e do percurso, um mapa meteorológico tanto da manhã quano da tarde do dia do desaparecimento foi mostrado. Essa atitude ajudou o público a conhecer de perto as condições perfeitas da noite de 21/10 de 1978.
A revelação mais interessante veio quando Dr. Haines fez uma análise crítica da transcrição do rádio oficial. Ele reproduziu lentamente cada palavra da transmissão de rádio gravado entre Valentich e o Aeroporto Internacioal de Melbourne naquela noite. Dr. Haines foi rápido em salientar que as palavras entre parênteses o funcionário não pôde identificar 100% devido ruído de fundo etc.
A noite terminou com o Dr. Haines citando alguns casos de UFOs, onde já até ouviu falar de si próprio e casos pessoalmente pesquisados. Em um caso interessante, conta que em 1952, um bombardeiro B-52 com tripulantes presenciou alguns objetos estranhos esférico em torno de sua aeronave. Ao relatar o avistamento eles foram interrogados e todo o processo foi silenciado. A tripulação, então, disse a Richard Haines que, devido a sua experiência após o avistamento, eles nunca mais relatariam um UFO novamente.