O sábado no VI Fórum Mundial de Ufologia (III UFOZ 2014) começou com Carlos Alberto Iurchuk, da Argentina, falando a respeito das comissões oficiais para pesquisa de UFOs. Ao lado de outro pesquisador, José Miguel Lugones, realizavam vigílias e, quando obtiveram a foto de um UFO, a enviaram para a Força Aérea de seu país. Na resposta lhes foi devolvido o negativo e disseram em carta que não sabiam o que havia sido fotografado, mas não poderiam dizer que era um UFO. Iurchuk destacou que foram os próprios militares a se referirem ao fenômeno. Eles a seguir contataram a Marinha e obtiveram na resposta a confirmação da existência de um organismo oficial de pesquisa. Além disso, receberam também um extenso formulário para descrição detalhada de avistamentos. Iurchuk mencionou também o Caso Trancas, o mais importante da Argentina, e falou a respeito dos esforços de desacobertamento sendo realizados pela Comissão de Estudos do Fenômeno OVNI da República Argentina (CEFORA).
Carlos Iurchuk a seguir falou a respeito da atual Comissão de Estudio de Fenómenos Aeroespaciales (CEFA), que tem lidado com um grande número de relatos. Com participação de militares e pesquisadores civis, eles realizam a classificação dos dados, verificando a qualidade e credibilidade da informação. Também destacou que qualquer pessoa pode fazer um requerimento para receber informações da CEFA. Finalizou citando Carl Sagan, que afirmou ser o Universo um grande oceano cósmico, no qual os humanos estão imersos até os joelhos. Para Iurchuk, o Fenômeno UFO é igualmente um grande oceano, onde mergulhamos somente até os joelhos, o qual precisamos continuar estudando. Mônica de Medeiros se apresentou a seguir, apresentando as mudanças que têm ocorrido nas abduções, sugerindo uma nova fase do contato. Mencionou vários fatos conhecidos do passado, interpretados como fenômenos ufológicos, tais como os discos Drogba da China, pinturas renascentistas nas quais se vê estanhos objetos nos céus, para exemplificar como a presença alienígena tem sido constante, ao longo da história humana.
Mônica a seguir concentrou-se nas abduções, detalhando a rotina comumente conhecida desses fenômenos, entre outros aspectos, afirmando que 5% ocorrem em corpo físico e 95% em projeção astral. Normalmente os abduzidos experimentam um grande desamparo e solidão, pois poucos acreditam em seus relatos, porém recentemente tem sido observada uma alteração na consciência nos abduzidos. Além disso, os próprios sequestros têm sido menos traumáticos, assim como as manipulações genéticas e lembranças das experiências têm aparecido sem a necessidade da hipnose regressiva. Medeiros afirmou que há cinco fases no projeto do contato, sendo levado a cabo pelos extraterrestres: observação, aproximação, híbridos, ativação e manifestação, quando haverá contato em massa. Os alienígenas estão nos preparando para a convivência com os povos cósmicos, em uma grande fraternidade universal. Mônica de Medeiros foi entusiasticamente aplaudida pela audiência.
CONTATOS MILITARES
O coronel Oscar Santa Maria Huertas, ex-comandante da Força Aérea Peruana (FAP), apresentou-se a seguir. Relatou sua importante participação nas Audiências Públicas sobre Abertura em Washington, em 2013, para a seguir descrever sua perseguição a um UFO, em 11 de abril de 1980. Relatou como não conseguia acompanhar o intruso, que passou em seguida a voar paralelamente a seu caça. Descreveu o UFO como sólido, com superfície metálica polida, e aparência de cerâmica, e muito grande. Santa Maria teve que retornar para a Base Aérea de La Joya, pois estava ficando sem combustível, e na conferência na capital dos Estados Unidos apresentou como prova um documento oficial da FAP descrevendo o incidente. Afirmou ainda que a tecnologia extraterrestre, graças a naves que foram abatidas por todo o mundo, tem sido intensamente estudada, podendo ocasionar uma revolução na sociedade terrestre. Em seguida falou Andrea Simondini, correspondente internacional da Revista UFO e diretora da Comissão de Estudos do Fenômeno OVNI da Republica Argentina (Cefora), falou a respeito da conspiração para ocultar a realidade ufológica, além das evidências de que tal conspiração está chegando ao fim.
Andrea falou de vários casos argentinos, como em Los Rios, onde luzes semelhantes às de Hessdalen foram observadas, com casos documentados pela Marinha Argentina. Deu destaque ao Caso Bariloche, cuja investigação oficial foi a primeira a ser liberada ao público em seu país. Detalhou o funcionamento e apresentou a equipe da CEFORA, e Andrea foi igualmente bastante aplaudida no encerramento. A conferência seguinte coube a Alexandre Dittrich Buhr, jurista e magistrado. Afirmando não ser ufólogo, disse que tem interesse antigo pela Ufologia, acompanhando-a através da Revista UFO. Descreveu como funciona o Direito Espacial, ramo do direito internacional público que orienta a exploração espacial. Detalhou alguns pontos que merecem destaque, como o Tratado do Espaço de 1967, acordo sobre salvamento de astronautas e objetos de 1968, Acordo da Lua, que deve ser tratada como a Antártida, por meio da colaboração científica e impedindo a anexação de territórios, além de outros. Destacou que atividades atuais ou previstas para o futuro próximo, como o turismo espacial, a mineração de asteroides, a questão do lixo espacial, ainda não estão previstas no Direito Espacial.
Buhr defendeu a necessidade de diálogo entre juristas e ufólogos, pois pela letra da lei os alienígenas cometem diversos crimes em suas atividades na Terra. Violaçao do espaço aéreo, risco de contaminação biológica, lesão corporal no caso de implantes, e até mesmo estupro no caso de experimentos genéticos feitos nas abduções. Afirmou ser urgente a elaboração de um plano de contato com outras civilizações cósmicas, definindo quais destas poderiam trazer benefícios para a humanidade. Wilson Picler, conselheiro especial da Revista UFO, fez um aparte, descrevendo a situação no Congresso Nacional e dizendo que em sua opinião nossas leis acabam sendo imperfeitas. A. J. Gevaerd, editor da Revista UFO, comentou que é de se supor que as civilizações cósmicas mais adiantadas encontrem maneiras de se congregar e conviver com as menos avançadas, lembrando da necessidade de a comunidade ufológica ter uma participação ativa nesse processo. Gevaerd lembrou dos documentos anteriores assinados em Foz do Iguaçu, descrevendo o imenso sucesso da Carta de Foz do Iguaçu d
e 2012, que levou à histórica reunião da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), com autoridades em pleno Ministério da Defesa. Por isso, considera fundamental se esforçarem para realizar o objetivo da Carta de 2014, levar a discussão sobre UFOs ao Congresso Nacional.
PESQUISA UFOLÓGICA, AGROGLIFOS E ESPIRITUALIDADE
Robert Salas, protagonista do incidente ocorrido na Base da Força Aérea de Malstrom, em 24 de março de 1967, apresentou detalhes inéditos do caso. Além do sistema de controle dos mísseis haver sido desligado, o controle da trajetória e navegação das armas foi avariado. Apresentou testemunhas confirmando os fatos, além de documentos oficiais, comprovando a enorme preocupação que o incidente trouxe para a cúpula militar. Salas afirmou que o segredo é motivado pelo interesse comercial e tecnológico sobre as visitas alienígenas, que podem render incríveis avanços científicos para a nação que primeiro dominar essa tecnologia. Robert Salas descreveu uma experiência que teve em 1985. Estava dormindo e foi acordado pela presença de uma luz azulada, tentou se levantar e não conseguiu. Viu uma figura parada na porta, acompanhada por outras, e depois teve a sensação de flutuar e sair de onde estava. Somente em 2007 começou a se lembrar da experiência e sua mensagem final foi de que precisamos nos acostumar com a complexidade do Fenômeno UFO, focando nos casos mais significativos. Robert Salas foi também muito aplaudido.
Toni Inajar foi apresentado por A. J. Gevaerd e mostrou em seguida os resultados até o momento das pesquisas que vem realizando nos agroglifos de Santa Catarina. Desde novembro de 2008, sempre na mesma época do ano e com crescente complexidade, esses sinais têm surgido nas plantações próximas a Ipuaçu. Efeitos eletromagnéticos foram constatados, além da dobradura das plantas, permitindo distinguir os agroglifos falsos daqueles considerados autênticos. Gevaerd apresentou um completo relato sobre os agroglifos de 2014, quando pela primeira vez foi utilizado um drone para documentá-los.
A seguir foi apresentado Robson Pinheiro, maior escritor espírita brasileiro, autor de 35 obras. Descreveu sua trajetória, como chegou a ser expulso da igreja evangélica que frequentava quando começou a ter contato com espíritos. Orientado a partir de 1985 por Chico Xavier, passou logo a ter contato com seres extraterrestres. Robson Pinheiro também descreveu contatos que teve a partir de 1996, através da tela do computador, mesmo que este estivesse desligado, com insistentes pedidos para que fizesse contato. Em seu último livro, lançado no VI Fórum Mundial de Ufologia (III UFOZ 2014), apresenta um histórico das comunicações mediúnicas com alienígenas, além de vários questionamentos sobre esse tipo de comunicação extracorpórea. Pinheiro afirma que os extraterrestres têm acompanhado a civilização terrestre, dizendo que os seres estão mais ativos através da mediunidade dos que contatam, e têm procurado auxiliar a humanidade. Segundo Pinheiro, são mais de 30 raças alienígenas nos visitando e o contato final deverá acontecer quando a sociedade terrestre adotar a fraternidade em todos os níveis.
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Como foi a sexta-feira no UFOZ
Saiba mais:
Livro: Projeto Contato II
Esta é a segunda edição ampliada do aclamado livro de Mônica de Medeiros e Margarete Áquila, que trata em profundidade do Fenômeno UFO analisando como outras inteligências cósmicas estão em processo de aproximação de nosso planeta e o que isso significa para o futuro da humanidade. As autoras se propõem a dar ao leitor subsídio para não apenas conhecer como estes emissários de tão desenvolvidas sociedade planetárias atuam em nosso meio, como também para se preparar para o momento em que jamais voltaremos a estar sós no universo, fruto da maturidade alcançada por nossa espécie.