A primeira apresentação do dia foi de Paulo Werner, consultor e capista da Revista UFO. Ele apresentou os possíveis objetivos dos visitantes extraterrestres, sendo o principal deles o estudo do comportamento humano, inclusive a nossa tecnologia. A maior parte das pesquisas é feita por sondas ou naves de pequeno porte, com coleta de amostras do solo e de água. Werner defende que cada espécie alienígena tem seu próprio interesse de pesquisa. Ele também destacou a carência em pesquisa de campo, estando seu grupo, o Cipfani, realizando um trabalho de cadastro de pessoas interessadas em colaborar.
Toni Inajar igualmente salientou a importância da pesquisa de campo, sendo o responsável pelo projeto de elaboração de um curso de pesquisador de campo em Ufologia. Será ministrado em várias capitais, sendo Curitiba a primeira delas, já em 2015, e a cada dois meses em uma nova cidade, nos moldes do que é feito nos Estados Unidos pela MUFON. O curso buscará ensinar a abordagem científica para o Fenômeno UFO. A seguir Toni tratou do Paradoxo de Fermi, no qual o cientista Enrico Fermi questionou como, em um Universo tão imenso, parecia não haver sinais claros de outras civilizações. Ele argumentava que, se existissem culturas extraterrestres avançadas, já teriam visitado a Terra de forma clara. Inajar apresentou noções do tamanho imenso do Universo, além dos tipos de galáxias, estrelas e planetas que existem.
Toni falou a respeito das recentes descobertas em exoplanetas, muitos na região habitável, combinadas a outros fatores da Equação de Drake, apontam para um número imenso de civilizações lá fora. A seguir explicou quais hipóteses Fermi apresentou para o que chamava de grande silênio: não existem civilizações alienígenas, só na Terra; são primitivas e incapazes de comunicação, ou se comunicariam de forma diferente da nossa; pode ser que não queiram se comunicar por serem muito diferentes de nós; civilizações no mesmo patamar de civilização que a nossa; grande filtro, civilizações que chegam a determinado ponto e se destroem. A seguir se apresentou Erling Strand, da Noruega, falando sobre as Luzes de Hessdalen. Ele destacou que o fenômeno se apresenta sobre muitos formatos e muitos dos habitantes da região já o presenciaram.
ESTUDO SISTEMÁTICO DE AVISTAMENTOS
Strand afirmou que em certas épocas havia 20 observações por semana no vale onde o fenômeno se concentra. Aparições súbitas seguidas de desaparições, efeitos físicos, e até mesmo pesquisadores de universidades passaram a se interessar. Erling disse que conseguiram 55 observações registradas, inclusive por radar, medindo velocidades de até 30.000 km/h. Na ocasião em que apontaram um laser para uma luz que piscava, esta passou a piscar mais depressa, como se respondesse. Atualmente o Projeto Hessdalen mantém três câmeras de vídeo e diversos instrumentos ligados 24 horas por dia, transmitindo os dados para a universidade. Strand salientou que não chamam o fenômeno de UFO devido à carga negativa associada ao termo, tratando somente por fenômeno das luzes. Assim conseguem levar estudantes de 15 ou 16 anos de idade para acampamentos científicos, a fim de estudarem o fenômeno, assim sua atitude com relação a este muda de forma muito positiva, aceitando-o como real.
A seguir apresentou-se Jean-Jacques Velasco, que foi diretor do Grupo de Estudos de Fenômenos Aeroespaciais Não Identificados (GEPAN, atual GEIPAN), entidade oficial de pesquisa ufológica que atua no âmbito do Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES). Também destacou que chamam o fenômeno por PAN, em francês: fenômeno aeroespacial não identificado. A frança tem feito um estudo detalhado desde meados dos anos 50, chegando à conclusão de que 14 por cento dos avistamentos compreendem ocorrências sem explicação. Falou de cários casos, como o de 05 de novembro de 1990, envolvendo um enorme objeto triangular. Em 1954 ocorreu a paralização de uma testemunha pela primeira vez, Carouble Marius dewilde. O caso ocorrido em Trans-em-Provence, em 1981, é considerado um dos mais importantes devido aos efeitos físicos. Atualmente utilizam pesquisas em laboratórios e modelos em computador para investigar o fenômeno, e chegou-se à conclusão de que o formato de disco é o mais adequado diante dos efeitos observados. As conclusões do histórico documento “Os UFOs e a Defesa: Para o Que Devemos Estar Preparados?”, de 1999, apoiam a realidade física dos objetos, que têm controle inteligente. Há uma urgente necessidade de maior controle e coordenação com autoridades, além de cooperação internacional.
Thiago Ticchetti, coeditor da Revista UFO, falou a respeito de como seria a vida na Terra após o contato definitivo. Se a realidade da existência de vida e inteligência extraterrestre fosse revelada em breve, em um século a humanidade teria experimentado mudanças dramáticas. Todos os campos da sociedade seriam afetados. Haveria questionamentos em relação ao desenvolvimento tecnológico, a segurança da Terra, religiões, economia, além de inúmeros outros campos. Ticchetti traçou cenários nos quais provavelmente haveria uma mobilização das forças armadas e de segurança, a fim de prevenir contra o possível pânico. A pressão sobre os governos naturalmente aumentaria e reforçaria também a urgente necessidade de mudanças em nossos sistemas energéticos, políticos e sociais. Sua conclusão foi de que nenhuma mentira pode durar para sempre e a verdade sempre acaba sendo revelada.
PROCEDIMENTOS OFICIAIS DE PESQUISA
O coronel Julio Chamorro, que foi comandante do órgão de 1999 a 2005, quando a entidade ainda era conhecida como Escritório de Investigação de Fenômenos Aéreos Anômalos (OIFAA), falou a seguir. Salientou a realidade física do fenômeno, pois deixa marcas e evidências de sua ocorrência, podendo ser rastreado. Afirmou que os sinais podem ser analisados desde a pré-história e tem várias interpretações, condicionadas à cultura das testemunhas. Também deve ser objeto de uma investigação científica, mas Chamorro destacou que nem todo UFO é necessariamente uma nave extraterrestre. Por suas características, eles atentam contra a seguran
ça e soberania dos estados, inclusive colocando em risco as operações aéreas, devendo então ser investigados. Francisco Pires de Campos, a seguir, revisitou a Noite Oficial dos UFOs no Brasil, ocorrida em 19 e 20 de maio de 1986. Lembrou que existe um documento da CIA a respeito, e que devemos pensar sobre o futuro da Ufologia, o que fazer em caso de contato, e quem pode representar oficialmente a humanidade diante de emissários de uma civlização extraterrestre. Como preparação, sugeriu que o assunto dos UFOs seja introduzido nas universidades brasileiras.
Para finalizar o dia, Michael Salla falou sobre Exopolítica, destacando o interesse na pesquisa de vida extraterrestre a partir das seguidas descobertas de exoplanetas. O Vaticano e a Sociedade Real são importantes instituições que já abriram suas portas ao debate da exobiologia e Salla afirmou que muitos organismos já estão preparando uma agenda para o momento em que acontecer o contato. Salientou que outras crenças enxergam os alienígenas como demônios, afirmando que nem todos estão satisfeitos com essa atual abertura. Disse que o SETI já possui protocolos para a descoberta de inteligência extraterrestre e as Nações Unidas também tem os seus. Afirmou que é urgente a necessidade de a humanidade escolher seus representantes para essa Exodiplomacia e apresentou vários questionamentos sobre como a humanidade pode negociar com os extraterrestres. Salla deixou claro que já existe informação suficiente para que comecemos a nos preparar para a diplomacia com outros mundos.
VI Fórum Mundial de Ufologia (III UFOZ 2014), Hotel Golden Tulip Internacional, de 27 a 30 de novembro de 2014
Confira o trailer do III UFOZ 2014 clicando aqui
Visite o site oficial do UFOZ 2014
Participe da comunidade do III UFOZ 2014 no Facebook
UFOZ terá a Ufologia Oficial como um dos destaques
A elite da Ufologia Brasileira e Mundial, incluindo militares, estará no UFOZ
Começou o Fórum Mundial de Ufologia
Saiba mais:
Livro: Guia da Tipologia Extraterrestre
Há séculos a espécie humana assiste à chegada de estranhos seres geralmente bípedes e semelhantes a nós, que descem de curiosos veículos voadores sem rodas, asas ou qualquer indício de forma de navegação. Quase sempre estas criaturas têm formato humanoide e não raro se parecem com uma pessoa comum, mas com um problema: elas não são daqui, não são da Terra. O que pouca gente sabe é que existem dezenas de tipos deles vindo até nós, alguns com o curioso aspecto de robôs, outros se assemelhando a animais e há até os que se parecem muito com entidades do nosso folclore. O Guia da Tipologia Extraterrestre faz uma ampla catalogação de todos os tipos de entidades já relatadas, classificando-as conforme sua aparência e características físicas diante de suas testemunhas, resultando num esforço inédito para se entender quem são nossos visitantes.