O fenômeno que ficou conhecido como chupa-chupa ou luz vampira constituiu-se de uma sequência de períodos médios e curtos de intensa atividade ufológica principalmente nas regiões ribeirinhas do Pará, mas também em algumas áreas do Maranhão e do Amazonas. Concentrou-se nos arredores de Belém, nas ilhas de Marajó, Mosqueiro e Colares, além do delta formado pelo Rio Amazonas — esta é a chamada Região do Salgado, no Pará. Alguns estudiosos estimam que ela durou toda a década de 70, encerrando-se nos primeiros meses de 1981. Outros avaliam que a onda, embora menos ativa e letal, dure até hoje, o que não está confirmado. Para a Força Aérea Brasileira (FAB), que conduziu a Operação Prato para investigar os fatos, entre setembro e dezembro de 1977, o ápice do fenômeno se deu entre os anos de 1975 e 1979. Os militares da operação avistaram e registraram em fotos e filmes centenas de avistamentos do chupa-chupa. Eram as seguintes as principais características dessa manifestação:
-Os avistamentos do chupa-chupa ou luz vampira eram na maioria noturnos. Contatos imediatos de 2º e de 3º graus, embora mais raros, também aconteceram. Alguns relatos descrevem tripulantes semelhantes a humanos de estatura média e olhos oblíquos, por isso confundidos como japoneses pelos ribeirinhos.
-Os UFOs mais comuns tinham formato esférico, seguidos dos de aparência cilíndrica e uns raros em forma de peixe. Eles tinham inúmeros tamanhos e nem sempre atacavam as pessoas.
Alguns dos objetos voadores não identificados mais vistos pela Operação Prato. À esquerda, acima, um aparelho de pequeno porte que irradiava luzes. Abaixo, o que seria uma nave-mãe de grandes proporções. Ao lado, o típico chupa-chuva, um aparato cilíndrico com duas criaturas humanoides em seu interior. De sua parte de baixo saíam os raios que atacavam e sugavam o sangue das pessoas
-O deslocamento da maioria dos objetos voadores não identificados observados era do céu para a terra ou do oceano para o continente. Durante a Operação Prato, eles se aproximavam dos acampamentos militares de forma ostensiva.
-Durante as suas evoluções noturnas, os UFOs sobrevoavam preferencialmente as pequenas comunidades litorâneas e rurais. Atacavam com potentes projeções luminosas de ação paralisante pessoas e também animais, causando queimaduras, perda de consciência, anemia e pelo menos quatro óbitos humanos e muitos animais.
-As vítimas do chupa-chupa eram em geral adultas, de ambos os sexos e os acidentes não ocorriam de forma casual. Integrantes da Operação Prato detectaram que perto de 2/3 dos atingidos eram mulheres adultas.
-As lesões nos atingidos configuravam-se em queimaduras de graus variados, não superiores a 15 centímetros de extensão, localizadas na maioria das vezes sobre a região torácica. A carne se deteriorava rapidamente como se atingida há dias.
-As vítimas, após os incidentes, se queixavam também de vertigem, dores no corpo, tremores, falta de ânimo, sonolência, fraqueza, rouquidão, queda de pelos, descamação da pele lesada e frequentes dores de cabeça. Estes sintomas foram constatados por médicos.
-Muitas das vítimas e testemunhas relatam que as potentes projeções luminosas tinham o formato de raios em cujo interior parecia haver dois e às vezes três filamentos de cores distintas. As marcas feitas por estes raios nas pessoas foram comparadas a focinho de porco.