Pode-se dizer que a extensão do Fenômeno UFO é impressionante, além de muito interessante — e até os célicos concordam com isto. O fenômeno é tão ímpar que demanda uma pesquisa, ao mesmo tempo, extraordinária, profunda e interdisciplinar. Para concorrer ainda mais com a complexidade da questão ufológica, alguns tipos de relatos de observações de UFOs diferem-se tão amplamente de outros que clamam por diferentes esquemas explicativos. Ao mesmo tempo, muitos pesquisadores, para tentarem resolver de imediato a questão a respeito do Fenômeno UFO, mantêm-se apegados à escolha de uma simples idéia preferida pela sua aplicação, ignorando outros fatores igualmente importantes para a Ufologia. Desde o surgimento da Teoria Específica da Relatividade, de Einstein, as notícias cientificas têm se tornado muito mais democráticas.
Não temos um modelo próprio da natureza de nosso universo. Na verdade, do princípio ao fim deste século, lutamos para que um conceito de senso comum das dimensões espaciais pudesse conter tudo o que há na natureza e também, explicar as forças, campos e raízes dos fenômenos. A consciência crescente do poder e mistério da Teoria dos Quanta fez um maior efeito em nosso pensamento — confortável e ingênuo — sobre por que as coisas acontecem. Porém, as dúvidas foram proclamadas há muito tempo. Albert Einstein disse que a velocidade da luz era uma constante e não poderia ser suplantada em uma viagem no espaço-tempo. Por quê? O que havia de tão especial sobre a luz? Como ela relacionava sua estrutura aos fundamentos da realidade universal? Que aviso é esse, afinal de contas? Nenhuma resposta… Mas prosseguimos, baseando-nos inteiramente na Física para tentarmos explicar esses fenômenos. Em termos científicos, não havia nada de errado, mas havia algo um tanto enganoso.
Em geral, instruímos o público dando a impressão de que os físicos têm um bom modelo de realidade — um senso comum de olhe e veja o modelo — quando, na verdade, eles conhecem pouco ou quase nada sobre a maquinaria ou arquitetura fundamental do mundo. Eles conhecem alguns pedaços do como, mas quase nada dos porquês. Conhecemos bem a limitação da velocidade da luz e os fenômenos a ela associados. De acordo com as equações da Física, corpos movendo-se próximos à velocidade da luz ainda seriam muito lentos e a passagem do tempo tenderia a zero. Enquanto meditava sobre essas excentricidades relativistas, pareceu-me, sem interpretação física, que a rápida velocidade de objetos agiria como se eles estivessem caindo fora do nosso espaço, isto é, não poderíamos detectá-los completamente no espaço.
DILATAÇÃO DO TEMPO NAS VIAGENS ESPACIAIS
O doutor Harold Puthoff, um criativo físico que trabalha no Instituto de Física Avançada, em Austin, Texas, disse-me como atuam as equações de transformação de Lorentz: “E algo semelhante a um objeto físico começando a dirigir-se para fora do espaço-tempo, como uma hipotenusa de um triângulo retângulo subindo, enquanto sua base encurta”. Mas, falando em termos mais simples, que isso quer dizer? Subindo para onde? Para qual realidade?
Um objeto indo à grande velocidade torna-se mais volumoso até que, na velocidade da luz, sua massa fica infinita. Essa afirmação não faz sentido mesmo com o melhor modelo de realidade. Super massa, sim. Infinita, não. Albert Einstein introduziu-nos o conceito: “Quanto mais rápido se move um objeto, mais ele curva o espaço”. Em se tratando de massa, como deformação ou curvatura (poços gravitacionais) no espaço, quanto mais espaço fosse curvado, mais atração gravitacional (massa) haveria.
Mesmo neste mundo irracional, alguém poderia perguntar para onde iria essa curva. Provavelmente, à outra direção fora das dimensões do espaço. A massa não vai para o infinito, ela se curva semelhante a um buraco negro, dobrando sua direção para dentro dessa singularidade, até desaparecer. Alguém poderia pensar que partículas de raios cósmicos estariam realizando esse movimento todo o tempo, correndo em círculos ao cruzarem os campos magnéticos das galáxias. Assim, nosso universo estaria perdendo peso exatamente como o resto de nós.
Considere agora o retardamento do tempo. Vimos dois fenômenos da transformação de Lorentz agirem de acordo com objetos físicos que deslizam para fora do espaço. Esse terceiro retardamento do tempo seria como se os objetos estivessem deslizando para fora dele. Quando aceleramos e giramos para outra direção, dentro de nossos túneis hiperespaciais, deixamos para trás nosso atual espaço e tempo. Porque há algo além da realidade, e de grande importância, que não encontramos, pelo menos cientificamente, durante todos esses séculos.
Será outra realidade intrigante, sem sentido e caótica? Ou uma divindade transcendente? Serão dimensões superiores? Essas outras dimensões são totalmente diferentes em espaço-tempo? Ou essas diversas possibilidades (e outras não mencionadas) fazem parte de uma grande arquitetura? Claro que ainda não podemos responder a essas questões cientificamente. Essas perguntas e possibilidades são legítimas. Nenhum auto-satisfeito acadêmico, com uma imaginação limitada, pode-se colocar indiferente e dizer que “tudo sobre o nosso universo não é verdade”. Legítimos cientistas receberam muito bem esse renovador sopro de ar conceptual. Desde que sejamos cuidadosos em classificar nossas hipóteses, a partir de determinadas informações, não haverá mal nenhum em imaginar que nada é real.
Há alguns exemplos da importância da teoria do tempo. Para resolver a dúvida de como as forças fundamentais atuam, teóricos inventaram a teoria do superstring (supercadeia), que postula muitas dimensões escondidas abaixo do espaço-tempo, controlando a intensidade dos fenômenos. E para tratar com o problema da opção quantum em partículas subatômicas, inventaram também modelos de mundo em que o universo mantém-se dividido dentro de múltiplos universos. Isso ocorre toda vez que uma partícula encara um caminho interior alternativo em sua linha limite de mundo.
Para fazer sentido fora da aparente interconexão de coisas, através do espaço-tempo, David Bohn inventou um modelo de realidade semelhante à doutrina Hindu – todo o passado e futuro, representações da realidade, são realmente envolvidos no presente. Há as unidades de tempo (Cronos), dentro das quais a direção temporal pode ser qualquer coisa, como por exemplo, os táquions – partículas que viajam mais rápido do que a velocidade da luz e se dirigem para trás na linha do tempo. E existem também os conceitos de partículas de antimatéria equivalentes à matéria que se dirige para trás no tempo.
Não há exemplo
em que o tempo pareça ser superior. Alguns dizem que o tempo é simplesmente uma invenção abstrata para expressar uma série de estados de realidade espacial e que, quando um estado é mudado (e com isso seu tempo também), ele não existe mais. Isto é, não há passado, somente uma contínua mudança do agora. Este é o senso comum de maior inclinação. Porém, nesse caso, senso comum não é tão importante, e por esse motivo, não convém sermos tão convictos.
De acordo com Albert Einstein, se um astronauta em vôo rápido mover-se para o futuro mais lentamente, de acordo com seu relógio, obviamente ocorreria mais de uma linha temporal nesse momento. Não sabemos se isso significa uma realidade paralela, ou se significa uma legítima existência de estados de tempo separados.
TECNOLOGIA DA VIAGEM NO TEMPO
Einstein procurou-nos empregar o tempo como uma dimensão separada no espaço. Se levarmos esta afirmativa em consideração, há uma realidade concreta no tempo, assim como no espaço. Por esse motivo, uma dimensão de tempo — não exatamente um agora — deve existir. Quem sabe se isso é simplesmente um sonho abstrato de um matemático? Se os muitos modelos de mundo de Hugh Everett estão corretos, a dimensão do tempo está envolvida dentro do atual estado de realidade. Que rotas poderia haver para essas outras realidades?
Se a dimensão do tempo existe, como pode alguém romper o agora em que nossa consciência está restringida? O universo mantém um conjunto completo de relações espaciais que existiram e existirão ao longo da linha temporal. Pessoas têm sugerido duas diferentes categorias de viagem: via estado alterado da consciência e via física, com saídas e entradas para nosso espaço corrente.
Via estado alterado da consciência pode soar, para alguns, como algo difícil de engolir, mas é apenas o tempo (nas alegações de sonhos premonitórios). Alguns aficionados por fenômenos paranormais gostariam de aplicar esses diferentes estados de consciência aos UFOs, por causa da visão desses fenômenos como sendo projeções da consciência (talvez de outras dimensões para dentro de nossa realidade).
Alguns sugerem que estados alterados da consciência podem tanto manipular energia e matéria como criar formas físicas interativas, ou seja, objetos de substância real. Embora esses novos modelos de estado falem disso como um campo — com residentes fora do espaço normal das dimensões superstrings —, muitos desses conceitos de realidades projetadas podem não ser mais do que intuições esperançosas. Algumas pessoas esperam viajar no tempo com veículos iguais aos de seus sonhos translúcidos, ou algo parecido. Mas talvez, não precisemos do reino dos sonhos e do paranormal para encontrar um meio de viajar no tempo.
A ficção científica se diverte fazendo saltos interestelares a planetas — uma comodidade feita pelo uso dos conceitos das spacewarps (curvaturas espaciais). Com isso, físicos podem estar descobrindo maneiras de realizar a viagem no tempo. Referimo-nos, no início, a objetos que atuam como se estivessem saindo do espaço-tempo ao se moverem próximos à velocidade da luz. Mas, para onde? O mais simples dos modelos indicaria outro espaço-tempo. Então, considerando o nosso atual conhecimento, como alguém poderia sair deste espaço-tempo, visto que nenhum montante de propulsão pode fazer com que você consiga alcançar a velocidade da luz?
POÇOS GRAVITACIONAIS NO ESPAÇO
A teoria de Einstein admite as linhas temporais unidas e um universo rotativo com medições em todas as classes de objetos como sendo uma estranha propriedade uniforme. O conceito de uma linha temporal unida é o caminho que alguém tomaria, não pelo espaço, mas pelos pontos no tempo. Para realizá-lo, alguém teria que sair do espaço atual, através de uma compressão da matéria pelos poços gravitacionais, e entrar no espaço, através de outra singularidade (talvez algo que tenha servido como o fim de um túnel hiperespacial).
As singularidades mais em moda ultimamente são os buracos negros. Se uma massa estelar se condensa suficientemente para implodir toda a resistência subatômica em seu colapso, um ponto de massa com grande força gravitacional se forma no fundo de um poço hiperespacial. Objetos caindo dentro desse poço encontrariam um local de gravidade monstruosa e simplesmente adicionariam suas massas a ele. Se a morte da estrela for neutralmente solidificada no espaço quando se der o colapso, o maciço fundo do túnel será inevitável e essa rodovia hiperespacial poderá ser o mais mortal dos fins. Estrelas não apenas se solidificam. Para estrelas rotativas ou carregadas, o produto final é completamente diferente. Quando são buracos negros carregados e de rápida rotação, uma velocidade suficiente e uma espaçonave fortemente construída poderiam mergulhar dentro do túnel hiperespacial, transpor de um lado a outro esta singularidade morta! e voar para fora do outro fim. Mas, para onde c quando? O destino seria algum outro espaço-tempo, talvez outro universo, talvez não – uma solução não muito satisfatória para nós.
Buracos negros de rotação extremamente rápida são de matéria diferente. Os ringwarps (círculos de curvatura) — como o doutor Robert Forwad chama estas estruturas — permitem a você conduzir-se através do poço hiperespacial dentro do hiperuniverso: “Se alguém tem alguma escolha de onde e quando pode sair de nosso espaço-tempo, esse fato é desconhecido. Mas a reentrada em nosso próprio universo é permitida pela Matemática”.
Esta estrutura, infelizmente, teria que girar mais rápido do que a luz. Porém, se alguém pudesse construir um ringwarp de um buraco negro carregado e rotativo, a velocidade requerida cairia consideravelmente e não precisaria girar tão rápido. Mesmo assim, a civilização edificante dessa estrutura teria que possuir engenheiros estelares extremamente hábeis na construção de espaçonaves que não perturbassem os campos de curvatura quando os atravessassem.
O físico Kip Thorne propõe a possibilidade da abertura e estabilização de um wormhole (buraco sem fim) com os tão falados campos exóticos — propriedades energéticas do espaço, entre duas placas metálicas estritamente aproximadas. De atual interesse ultimamente é o efeito Casimir — quando o espaço entre as placas torna-se eletromagneticamente mais vazio que o espaço exterior adjacente, onde são forçadas a estarem juntas —, que está sendo investigado por Hal Puthoff como um mecanismo de extração de energia a partir do vácuo. Usando este princípio, Thorne desenhou um wormhole teórico como um dispositivo que faz uma ponte, um spacewarp (desvio espacial).
O spacewarp de Thorne é
; transformado em uma máquina do tempo, com o auxílio da Teoria Específica de Einstein. A movimentação muito rápida de um dos finais de um wormhole atrasaria o relógio, mas o outro fim prosseguiria normalmente, ficando, portanto. em tempos diferentes. Uma espaçonave poderia viajar para espaços distintos e para um lugar limitado. Todavia, em tempos diferentes. Thorne encontrou algo possível em nossa realidade para uma viagem no tempo. Agora, se isso existe na prática, então deve haver urna legítima dimensão do tempo e talvez outros meios de entrar nela.
PARADOXOS INSUPERÁVEIS
Algumas pessoas argumentam que nada disso pode realmente ser possível, devido aos paradoxos insuperáveis que pairam ao redor do tempo e de algumas propriedades do universo, Certas pessoas sugerem que somente como observadores seria possível viajar no tempo, porque a fenda temporal universal que tentaríamos entrar e afetar estaria repleta de linhas mundiais — a energia e a matéria; passados e futuros — de objetos com os quais desejássemos interagir. E a energia à custa do deslocamento dessas linhas mundiais seria insuperável.
Assim como Thorne, no caso de seus próprios dispositivos de tempo, outros teóricos têm-se perguntado se algo em sua própria natureza poderia impedir essa influência temporal. Por exemplo, se você voasse para um dos fins do buraco temporal, poderia também dirigir-se para o outro fim e deter a si mesmo de ir ao primeiro lugar. Talvez as geometrias do universo nos impeçam de sermos capazes de atuar em ambos os fins do túnel, para não criarmos tais absurdos.
Outras visões da realidade sugerem uma solução mais simples e mais interessante para o problema do paradoxo temporal. Falamos da Teoria dos Multimundos e da Teoria do Quanta em universos repartidos. Algumas pessoas supõem o universo como uma grande quanta wavefront mecânica movendo-se ao longo do tempo. No foco desta wavefront — que é uma superfície imaginária composta por todos os pontos atingidos, em qualquer dado instante, por uma onda, ou vibração, em seu avanço —, está o mais provável estado-universo, e com menos probabilidade, espalhando-se para fora e para as margens da possibilidade.
A ficção científica se diverte teorizando saltos interestelares a planetas — uma comodidade feita pelo uso dos conceitos dos SPACEWARPS ou das curvaturas espaciais. Com isso, físicos podem estar descobrindo maneiras de realizar a viagem no tempo. Essas teorias, se comprovadas, podem vir a mudar radicalmente nossa forma ainda limitada de ver o universo
Talvez o número de estados-universo na grande onda seja infinito ou talvez restrito dentro das mais limitadas opções. De qualquer modo. se o universo tem uma dimensão de tempo, isto é, um conjunto de estados wavefront estendendo-se, não somente no agora, mas também ao longo da linha temporal, o problema dos paradoxos estará potencialmente resolvido.
Se um viajante do futuro, por exemplo, decide voltar ao longo da linha temporal e assassinar seu avô, no termo newtoniano do universo único em um tempo, isto seria realmente um problema. Ele não precisa estar em um quanta wavefront de muitos estados-universo. Como o indivíduo recuou ao passado, ele entra em uma fenda temporal do universo e abraça uma variedade de prováveis opções. Se ele mesmo agisse, poderia encontrar-se atuando em urna das mais altas probabilidades.
Se o futurista atirasse em seu avô, seu estado de realidade circundante seria reduzido às bizarras franjas da onda. Ele poderia ser capaz de retornar à direção de seu estado-universo normal, e a provável seqüência conduzi-lo-ía, permanecendo inalterada para ele. Terá o universo construído tal possibilidade? Dada a nossa recém encontrada humildade a respeito da ignorância sobre a superestrutura, quem honestamente poderia dizer? Até alguma nova informação aparecer, a viagem no tempo será uma opção aberta a avançadas espécies inteligentes.
VIAGEM NO TEMPO E UFOLOGIA
O que esse conceito tem a oferecer à Ufologia? A resposta deixarei para que você a procure. Satisfaço-me com algumas observações sobre a hipótese de futuros viajantes terráqueos do tempo. O que há de sólido sobre isso? Se viajantes do futuro encontraram uma maneira tecnicamente menos trabalhosa de voltar ao passado — levando em consideração o que estamos descrevendo —, então, sem excitação, uma característica diferente de relatos de UFOs poderia ser racionalizada: a entrada e saída de tecnologia. Muitos destes relatos falam de objetos e entidades que aparecem e desaparecem repentinamente, Isto ocorre dentro de amplos espaços abertos e também em pequenos cercados, criando uma zona de isolamento ao redor do fenômeno.
Pelo menos intuitivamente, o melhor modo de realizar essa viagem espaço-tempo seria pela abertura de uma janela hiperespacial de tamanho e lugar desejado. Tal janela não precisaria de nenhuma estrutura material delimitadora e poderia servir para alterar o fluxo temporal dentro dela, assim que disséssemos que experimentos ou abduções seriam feitos. Talvez uma rápida entrada e alteração da zona do espaço-tempo seja um modo de realizar a ocultação de informações que ocorre com vítimas de desligamento.
Muitos especuladores ficam intrigados com as vastas distâncias que esses ufonautas teriam para viajarem até aqui. Embora não haja problema, dada a tecnologia da spacewarp que nós sugerimos. Assim, nossos visitantes alienígenas não teriam que percorrer nenhuma distância. Outros têm-se agitado com o movimento desses extraterrestres dentro de nossa atmosfera.
Na Encyclopedia of UFOs, de Ronald Story, J. Richard Greenwell escreve um belo resumo de várias teorias a respeito do fenômeno UFO, incluindo a hipótese do tempo. Neste resumo, Greenwell menciona que os habituais ETs, pequenos sujeitos com cabeças bolbosas, têm certas características neotíneas — alterações genéticas que fazem com que a
lguns seres conservem diversas de suas características fetais na idade adulta —, as quais tendem a apoiar a teoria da viagem no tempo. Os cientistas pensam que isso já ocorreu uma vez na evolução humana, a partir da fase de macaco para hominídeo, e que uma próxima neotínea nos deixaria, morfologicamente, não muito diferentes dos típicos ETs.
Muitos especuladores ficam intrigados com as vastas distâncias que os ufonautas teriam para viajarem até aqui. Embora não haja problema, dada a tecnologia do SPACEWARP que nós sugerimos. Assim, nossos visitantes alienígenas não teriam que percorrer nenhuma distância. Outros têm-se agitado com o movimento dos extraterrestres dentro de nossa atmosfera
O futuro da Humanidade, suposto dessa forma, teria um ponto primordial quando necessitasse de reabastecimento de genes selvagens a partir de seus antigos estoques — de acordo com a alegada intromissão populacional em níveis reprodutivos, defendida pela escola de pensamento de Hopkins e Jacobs sobre abduções. Essa teoria afirma que uma coleta de material genético poderia possivelmente ser retida. Hopkins relata um caso onde um abduzido contestou os ETs ao lhes perguntar sobre que direito eles tinham de seqüestrar pessoas; e a enigmática resposta foi: “Nós temos o direito”. Uma resposta difícil de entender em qualquer caso, mas talvez, menos complicada quando partimos de um conceito teórico que diz que todos nós fazemos parte da mesma espécie.
O QUE NÃO HÁ DE SÓLIDO SOBRE ISSO
A maior parte dos ufólogos estaria cheia de imaginação ao levar em conta a idéia de sermos todos descendentes de uma só espécie, mas alguns desses devaneios seriam bastante desastrosos. Os piores (menos ajustáveis) aspectos seriam a aparente ignorância, a excessiva curiosidade e a geral alienação dos comportamentos exigidos. Totalmente desconhecidos, os grifos são razões para pararmos e duvidarmos. No caso do incidente em Roswell, por exemplo, há tais grifos como sendo parte dos detalhes relatados. E o enredo deste caso, assim como de tantos outros, não seria uma simples solução para os fenômenos de abdução descritos por Hopkins e Jacobs.
Nós não podemos aceitar a hipótese do tempo como uma solução natural para o fenômeno da abdução. Por essa razão, seria extremamente difícil acreditar em que abduções acontecem realmente, sem incluir o caso de Betty e Barney Hill. Seria desastroso aceitar a história dos HiII e, ao mesmo tempo, arbitrariamente não aceitar alguns detalhes primordiais como, por exemplo, o mapa estelar. Se alguém o aceita, então o argumento da existência de Zeta Reticuli (provável origem de alguns dos chamados ETs grays) é tão bom quanto qualquer outro oferecido. Mas, mesmo que você não aceite as exatas designações da estrela, o mapa indica que aqueles visitantes são de origem extraterrestre.
CONCLUSÕES
Viajar no tempo pode ser bem possível em nosso universo. Pois, sem uma melhor compreensão do modelo de realidade, os cientistas não têm o direito de sugerir outras hipóteses. A afirmação de que os viajantes do tempo são descendentes da espécie humana é a melhor coerência para algumas características ufológicas, eia é maior do que qualquer outro conceito já descrito, além de que esse conceito apresenta uma hipótese possível para explicar alguns incidentes com UFOs. Porém, a viagem no tempo continua sendo simplesmente outra hipótese especulativa e incontrolável, a não ser que façamos papel de insuspeitos, ou outras pessoas nos confessem o que estão escondendo. E a hipótese de serem viajantes do tempo a partir de nosso próprio futuro falha ao compararmos a vários aspectos importantes dos relatos de UFOs (embora, neste ponto, não exista nenhuma teoria que explique todos os detalhes).
Viagem no tempo é um conceito romanticamente apelativo, visto que sua realidade asseguraria, de alguma forma, nossa própria imortalidade enquanto o universo estivesse sendo dragado por alguma grande catástrofe. Por isso, pode ser uma teoria particularmente perigosa para alguns especuladores. Afinal, essa hipótese poderia inspirar ligações emocionais as quais influenciariam no julgamento crítico. Não é importante apenas manter a mente aberta sobre novos conceitos, acima de tudo, é imperativo agir. Ainda mais nesta época, em que normalmente surgem novas descobertas científicas modestas, mas que alguns indivíduos parecem sempre omitir.
Como são e como funcionam os discos voadores
Os UFOs são popularmente chamados de discos voadores desde 1947, quando Kenneth Arnold, piloto da Força Aérea Americana, fez um relato sobre o fenômeno que observara na costa oeste dos Estados Unidos. Arnold disse ter avistado estranhos objetos que “voavam como discos que ricocheteavam numa superfície de água”. A maioria das pessoas que já avistaram UFOs também os descrevem como objetos na forma de disco ou charuto (talvez discoidal, quando visto de perfil). Essa característica do design das espaçonaves já motivou muita especulação.
Entre as explicações propostas, há uma bem simples: em suas viagens intergaláticas, o aparelho passa por imensas áreas de vácuo — fora das zonas de atração gravitacional de outros corpos celestes — onde não enfrenta a resistência de ventos ou outros obstáculos conhecidos. Nessas condições, a forma ideal de uma nave é a circular, ou de disco, pois se apresenta simétrica em relação a um número infinito de eixos. Por outro lado, a forma discoidal também favorece as operações em alta velocidade na atmosfera dos planetas.
Mas há ainda muitas outras formas físicas. Já foram observadas centenas de formas diferentes, entre as mais de 3 milhões de ocorrências ufológicas registradas em todo o mundo. Entre essas formas, há também a esfera, muito comum á noite, Mas, se suas formas são tão variadas, suas manobras e comportamento em nossos céus são completamente desnorteantes: os UFOs desafiam não só a ciência e os cientistas — que, por causa disso, são refratários a considerar o fenômeno em bases acadêmicas — mas destronam as mais elementares leis físicas, pondo abaixo regras estabelecidas ao longo de séculos.
Para se ter um exemplo, existem registros de UFOs movimentando-se em nossa atmosfera a mais de 40 mil km por hora, ou fazendo curvas de 30 graus a enormes velocidades. Entre suas manobras mais ousadas está sua capacidade de estacionar no ar e voltar à velocidade original – de muitos milhares de km por hora – em frações de segundo. Não há leis físicas que expliquem tal comportamento e, aparentemente, os UFOs se comportam em nossa atmosfera exatamente como se estivessem no espaço exterior.
Equipe UFO Especial p>