Entrevista com o coeditor Marco Petit trouxe a ufologia brasileira para a Rússia
Petit de início fez uma retrospectiva dos primórdios da Ufologia Brasileira com destaque para os principais casos da área militar, ou estudados pela Força Aérea Brasileira, como um episódio ocorrido em 1954, quando vários UFOs foram vistos por milhares de pessoas em pleno dia, fotografados sobre a cidade de Curitiba (PR), abordando ainda outras experiências de contato, como o Caso Trindade.
Tal caso envolveu a aparição de um objeto de forma discoide (também em pleno dia), que se aproximou não só da Ilha, como do navio Almirante Saldanha (Marinha de Guerra) de onde estava sendo observado por militares e civis, que convocaram o fotógrafo Almiro Baraúna para que usasse sua máquina fotográfica, permitindo a obtenção de quatro fotos do disco voador.
O ufólogo brasileiro deu destaque maior em sua entrevista principalmente aos casos que teve participação direta como investigador e no processo de divulgação. Além do Caso Trindade, cujo principal personagem (o fotografo Almiro Baraúna) foi entrevistado pelo coeditor da UFO, o escritor falou de outros casos icônicos da Ufologia Militar Brasileira, aqueles em que teve participação direta, como a chamada Operação Prato, entrevistando diretamente junto com o eterno Editor da Revista UFO, Ademar José Gevaerd, o próprio comandante da operação secreta da FAB, o Coronel Uyrange Hollanda.
Dentro dessa mesma perspectiva, abordou ainda os fatos relacionados a chamada “Noite Oficial dos UFOs” (maio de 1986), quando entrevistou o próprio Ministro da Aeronáutica, o Brigadeiro Otávio Júlio Moreira Lima, e o Caso Varginha, que nesse momento é alvo de uma atenção especial dentro da campanha “Varginha – Chega de Acobertamento”, lançada por ele (Petit) e o Ufólogo Fernando Ramalho.
Falou de seu trabalho pioneiro, que agora já foi retomado na região da Serra da Beleza, área de grande incidência ufológica situada nos distritos de Conservatória e Santa Isabel do Rio Preto, no interior do Estado do Rio de Janeiro, da Campanha “UFOs, Liberdade de Informação, Já”, desenvolvida pela Comissão Brasileira de Ufólogos, da qual foi um dos fundadores e que agora, mais uma vez, está de volta mediante a CBU (Comissão Brasileira de Ufólogos), com sucessivas cobranças dirigidas principalmente aos militares, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
A matéria, produzida por Prestes Filho, responsável também pela tradução para o russo, teve seguimento com uma questão formulada a Petit sobre seu trabalho mais recente ligado diretamente as fotos espaciais provenientes de Marte, que lhe permitiram descobrir no catálogo de imagens brutas (raw images) do rover Perseverence, evidências de vida vegetal na atualidade no interior da cratera Jezero, no Planeta Vermelho.
Para finalizar, mais uma vez provocado por seu entrevistador, o coeditor da Revista UFO abordou sua visão pessoal sobre o atual momento vivido pela Ufologia Brasileira e Mundial e isso em um sentido maior.
“Vivemos um tempo especial, que não tenho dúvida, já foi vivenciado em outros planetas, sejam da nossa galáxia ou não, e isso há bilhões de anos, em mundos mais antigos que a Terra, onde depois do surgimento da vida e sua evolução, outras humanidades surgiram e começaram a buscar seu verdadeiro lugar no universo, rompendo a noção de que estavam isoladas, que seriam uma singularidade dentro do cosmos.”
“Em determinado momento, deram o salto necessário para a verdade sobre a pluralidade dos mundos habitados e, em seguida, para ideia de que podiam estar sendo ‘visitadas’ por irmãos de outras casas planetárias. Vivemos hoje dentro dessa exata perspectiva”, declarou Marco Petit para a publicação russa.
Em breve, publicaremos a entrevista na íntegra! Fique ligado!
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