O estudo sugere a existência dos chamados “mundos aquários” – planetas nos quais civilizações exóticas avançadas podem estar presas, incapazes de deixar os seus mundos ou se comunicarem com outros planetas
O artigo foi publicado na Sociedade Interplanetária Britânica. O cenário mais simples de “mundo em um aquário” ocorre em planetas com gravidade extremamente alta. Sair de um planeta assim requer uma enorme quantidade de energia, o que torna as viagens espaciais quase impossíveis.
Isto não só dificulta a exploração física, mas também limita o progresso tecnológico, uma vez que estas civilizações são incapazes de desenvolver tecnologias de comunicação ou de vigilância espacial. Outro “mundo prisão” potencial são os planetas oceânicos, onde a maior parte da superfície é coberta por água ou metano líquido. Nesses ambientes, os sinais elétricos decaem rapidamente, tornando a comunicação de longa distância impraticável.
Mesmo que estes alienígenas tenham desenvolvido civilizações complexas, podem não sentir necessidade de desenvolver tecnologias de comunicação. Quiroga também considera outros potenciais “mundos aquários.”
Sistemas estelares binários: Os planetas que orbitam estrelas binárias podem estar constantemente expostos à luz do dia, dificultando a observação das estrelas e suprimindo o desejo de explorar o espaço.
Planetas Nublados: Planetas que estão constantemente cobertos por nuvens espessas podem bloquear a visibilidade do espaço, levando a efeitos semelhantes.
Esses cenários podem mudar a maneira como pensamos sobre a vida extraterrestre e a busca por ela. Se tais planetas existirem, então poderão conter civilizações altamente desenvolvidas que nunca iremos descobrir devido às limitações acima mencionadas.