O contato recente entre um australiano e supostos seres extraterrestres com aparência humana permitiu a realização do que parece ser o primeiro teste de DNA com material biológico exógeno. Os intrigantes resultados demonstram a necessidade de uma pesquisa científica mais intensa sobre a possível presença de extraterrestres no Ocidente. O relato completo deste surpreendente caso, feito pelo pesquisador australiano Bill Chalker, sendo originalmente publicado durante a primavera de 1999 no “International UFO Repórter”, periódico quadrimensal do Centro de Pesquisa de UFOs J. Allen Hynek (CUFOS), em Chicago.
Peter Khoury, a vítima do suposto caso de abdução, nasceu no Líbano em 1964 e mudou-se para a Austrália em 1973. Ele e sua esposa tiveram a sua primeira experiência com UFOs em fevereiro de 1988: Um simples avistamento de luzes se movimentando de maneira incomum. Mas, em julho daquele mesmo ano, Peter teve um contato profundamente perturbador que, segundo ele, mudou a sua vida. Bill Chalker explica que os alienígenas são freqüentemente descritos pelas testemunhas como seres totalmente sem pêlos. Mas uma das espécies de extraterrestres comumente chamada de “Nórdica”, possui características perfeitamente humanas, incluindo o cabelo (quase sempre) loiro. Um grande número de casos bastante conhecidos de abdução envolve estes seres de aparência humana e com cabelos, entre eles o de 1975 relatado por Travis Walton no estado do Arizona, e o de 1957, acontecido no Brasil e relatado por Antônio Villas Boas.
O caso de Peter Khoury tem alguma semelhança com o de Villas Boas, que afirmou ter sido “forçado a manter relações sexuais com uma agressiva mulher humanóide à bordo de um UFO pousado próximo à sua casa”. Segundo Khoury, este encontro de 23 de julho 1992 começou às 7h30 quando ele estava deitado em sua cama. Mas antes disso, naquela mesma manhã, levou a sua esposa para o trabalho. Quando voltou para casa, decidiu se deitar um pouco, entretanto, de repente acordou sobressaltado sentando-se na cama, encontrou “duas mulheres à sua frente, as duas inteiramente nuas”.
“Elas pareciam humanas em todos os aspectos. Uma delas tinha aparência asiática com olhos escuros, cabelo preto e liso caído na altura dos ombros. A outra parecia ‘talvez como uma escandinava\’, com olhos claros e cabelo loiro e comprido que ia até o meio das costas”. Khoury percebeu que “estas mulheres não eram humanas. Suas faces eram de alguma forma estranhas. Não sem atrativos, mas com as formas esculpidas demais”. “A loira parecia ser quem dava as ordens”, e Khoury percebeu que ela se comunicava telepaticamente com a mulher de cabelos escuros. “Havia algo duro, quase ausente, na expressão destas mulheres” observou ele.
Segundo Khoury, a loira o pegou pela nuca, puxando-o contra o peito dela. Tentando resistir, a suposta extraterrestre o puxou com mais força, e ele reagiu novamente, tentando se desvencilhar. “Ela era muito forte”, disse ele a Chalker. “Me puxou com determinação e a minha boca foi parar em cima do mamilo dela. Eu mordi”. Khoury disse que não sabe porque mordeu a mulher, mas mesmo tendo arrancado um pedaço de seu mamilo com os dentes, ela não gritou. Neste momento a extraterrestre loira se voltou para a outra, com aparência asiática, e esta por sua vez se voltou diretamente para ele exibindo a mesma expressão de choque “contemplativo” ou confusão que a loira estava.
Involuntariamente, reagindo à expressão das duas, ele engoliu o pequeno fragmento do mamilo que ainda estava em sua boca e este ficou preso em sua garganta. Começando a tossir fortemente. Foi quando, de repente, “as duas mulheres simplesmente desapareceram”, diz Khoury. Quando Khoury percebeu que as mulheres tinham realmente ido embora, ele tentou limpar sua garganta bebendo água. Não funcionou. Disse que sentiu então “uma vontade enorme de ir ao banheiro”. Percebendo que o “seu pênis estava muito dolorido”, resolveu “abaixar o prepúcio e descobriu dois finos fios de cabelo loiro apertados em volta dele”. Quando conseguiu retirar os fios, colocou-os imediatamente num saco plástico selável. “Eu fiz isso porque sabia que não tinha jeito, mas nenhum jeito mesmo, de um cabelo daquele tamanho e enrolado daquele jeito ter ido parar lá. Pensando naquelas mulheres, naquela coisa na minha garganta, nos fios de cabelo, tive certeza que algo muito bizarro tinha acontecido comigo”. Khoury resolveu guardar a amostra de cabelo imaginando que ela poderia ser útil para tentar esclarecer algo sobre a sua estranha experiência. Mas a “coisa” na garganta de Khoury continuou lá por três dias. Ele tossia constantemente. Tentou limpar com água, pão ou qualquer outro recurso que pudesse imaginar, mas nada resolveu. No terceiro dia, a sensação incômoda simplesmente desapareceu.
O exame de uma amostra de DNA extraterrestre – Os fios de cabelo, guardados desde o dia do encontro, tornaram-se objeto do primeiro teste aberto de DNA feito a partir de uma evidência de abdução. Os cabelos loiros eram extremamente finos e muito claros. Foi determinado que não tinham sido quimicamente tratados, porque se isto tivesse acontecido pouco ou nenhum DNA mitocondrial poderia ser recuperado. No entanto, usando o processo PCR (reação de cadeia de polimerase), uma amostra de boa qualidade foi obtida. Para comparação, também foram tiradas amostras do cabelo de Peter Khoury e de sua esposa Vivian.
Depois de fazer vários testes com as amostras de DNA recolhidas, os cientistas do Grupo de Evidências Físicas Anormais chegaram a uma estarrecedora conclusão: O fino fio de cabelo loiro, que parecia ter vindo de uma mulher aparentemente de pele clara e caucasiana, não poderia pertencer a um ser humano normal daquele tipo racial. Muito pelo contrário, embora aparentemente “humano”, os fios de cabelo mostravam cinco padrões distintos de DNA que são características de um raro subgrupo racial de chineses mongóis.
Sem a pequena amostra de cabelo, a história de Peter Khoury seria apenas mais uma numa interminável seqüência de supostas abduções forcadas e sem provas. Mas os fios mudam tudo. “A evidência inegavelmente existe”, diz Bill Chalker, “e os testes forenses demonstram que é anômala! Ao que parece nenhuma pessoa loira com uma combinação exata de DNA semelhante à amostra recolhida pode ser encontrada na cidade de Sydney, no continente da Austrália e nem, provavelmente, em qualquer outro lugar do mundo!”