Uma expedição chinesa chegou neste final de semana ao topo do monte Everest, na fronteira da China com o Nepal, para tentar comprovar a teoria de que a montanha está “crescendo” lentamente. O grupo de 24 alpinistas e cientistas ergueu um farol de rastreamento no local e usaram um radar para conseguir realizar as medições, que serão apresentadas em agosto. Em 1975, outra equipe chinesa calculou que altura do Everest era de 8.848,13 metros, alguns centímetros a mais do que o resultado obtido por um técnico indiano, em 1954.
Há seis anos, um grupo de pesquisadores americanos registrou uma marca quase dois metros mais alta, usando tecnologia de satélites de posicionamento global (GPS). A explicação para o fenômeno estaria no movimento das placas tectônicas da Terra, que está forçando a cordilheira do Himalaia para cima, levando o Everest a “crescer” cerca de um centímetro por ano. Mas a altura exata do Everest tem sido alvo de controvérsias. Um estudo recente mostra que a montanha teria “perdido” 1,3 metro por causa do aquecimento global, que pode ter provocado derretimento do gelo de suas encostas.