O Caso Varginha é um divisor de águas na Ufologia Brasileira. Mas a questão agora é: qual o comportamento que os ufólogos vão passar a adotar com relação ao fenômeno? Está mais do que provado que as autoridades escondem os fatos ufológicos. Isso é inequívoco! Elas escondem, sim, o que sabem sobre discos voadores e, ainda, que estão muito bem preparadas para lidar com o fenômeno. Afinal, é o governo que tem os equipamentos necessários, as equipes treinadas, o dinheiro para investir em projetos secretos, os meios de transporte e comunicação etc.
Mas, para nossa felicidade, o episódio de Varginha aconteceu justamente lá, em Varginha, Minas Gerais, envolvendo dois pesquisadores que, além de sérios, ilibados e com dedicação fora do comum à Ufologia, residem e conhecem profundamente os costumes do povo do sul de Minas. E se o fato não tivesse ocorrido em Varginha? Se fosse em Cascavel, Cuiabá, Ladário, ou em qualquer outro lugar onde não conhecemos nenhum ufólogo?
Quantos ETs já não foram capturados em condições similares às da captura de Varginha? Quantos contatos já existiram sem que ninguém soubesse? Quanta coisa está ocorrendo sob o conhecimento das autoridades brasileiras, sem que a população saiba de coisa alguma? Temos provas de que essas autoridades, que têm um conhecimento sistematizado sobre o Fenômeno UFO, simplesmente fazem de conta que não sabem de nada…
É um papelão! Estas autoridades estão aí justamente para garantir que os dados sejam coletados, que os fatos sejam compilados, que as informações sejam lançadas ao público – e não o contrário! Ora, não estamos aqui tratando de mais um caso de pasta rosa, um crime de colarinho branco, urna nova fraude do FNSS, algum superfaturamento de licitações ou outras atividades vergonhosas que ocorrem regularmente e sempre acabam em pizza no Brasil.
Estamos falando da captura de, pelo menos, duas criaturas viventes, inteligentes, orgânicas, seres quase humanos (senão humanos, de algum outro mundo…). É in-concebível que certas autoridades responsáveis por tal operação atenham-se às suas mentalidades tacanhas, impedindo que os fatos venham a público. É inadmissível que essas mesmas autoridades pretendam ou continuem fingindo que nada aconteceu… Elas, desinteressadas em cumprir sua função primeira, que é servir à pátria da maneira como se espera, dessa vez se deram mal! Jamais imaginariam que fossem encontrar tantos pesquisadores pela frente que, capitaneados pelos ufólogos mineiros Vitório Pacaccini e Ubirajara Franco Rodrigues, mostraram-se tão dispostos a fazer o que fosse necessário para que a verdade fosse estabelecida!
O episódio de Varginha é uma bomba relógio cujo pavio foi aceso por esses brilhantes pesquisadores. Uma bomba que pôs em alerta toda a comunidade ufológica nacional, injetando ânimo nas pesquisas. Nunca, em toda a história da Ufologia Brasileira, seus membros, pesquisadores de norte a sul, uniram-se de forma tão intensa para buscarem — juntos — uma mesma verdade. Uma verdade que, quando totalmente conhecida, mudará a face da própria Ufologia e a maneira como vemos o Fenômeno UFO.
Por outro lado, esse será também o primeiro passo para uma mudança global de consciência, talvez originada aqui mesmo, no berço esplêndido brasileiro, celeiro de tantas riquezas — entre elas a Ufologia. Essa mudança é inevitável, pois os UFOs estão mesmo chegando. Em todo o mundo, a casuística deu um salto quântico nos últimos meses. Sabemos de países onde o número de ocorrências ufológicas, só nos últimos 12 meses, aumentou em 250%. Em geral, podemos dizer que estamos, simplesmente, sendo “invadidos”. Cada um que se prepare à sua maneira para esperar pelo inevitável.
Varginha é um marco na Ufologia tupiniquim, como também estão sendo outros casos de intensidade e gravidade similares em vários lugares do mundo. São prenúncio de tempos de mudança. Felizmente, a Ufologia Brasileira, que foi aprovada nos testes de habilidade, rapidez e coesão, mostrou-se segura para enfrentar estes novos tempos. É um grande privilégio termos as revistas UFO e UFO Especial presentes e atentas a tais novos tempos da Ufologia. Somos todos a tripulação das caravelas de Pedro Álvares Cabral, alguns minutos antes de pisar em terra firme.