O ufólogo Edison Boaventura Júnior conseguiu uma entrevista exclusiva com ex-recruta Saulo José Machado, que participou da captura de um dos seres extraterrestres de Varginha e contou como foi o ocorrido.
Em uma entrevista, Saulo José Machado, um dos recrutas que na época esteve presente no momento em que um dos seres foi apanhado, conta o seu ponto de vista. Ele revela que não sabe bem ao certo a data específica em que seu episódio aconteceu, mas que ocorreu talvez um dia ou dois depois do avistamento inicial no terreno baldio. Machado conta que foi acordado de madrugada junto com outros recrutas, para “uma operação comum.” “Para a gente, era uma operação comum, um treinamento comum lá do batalhão especializado em montanhas, do 12º Batalhão de Belo Horizonte. (…) O sargento Veloso mandou todos acordarem e pegarem seu equipamento. Fomos saindo um a um do alojamento e subindo no caminhão. Parecia mais um dia de treinamento. O estranho foi o horário, mas já estávamos acostumados a não perguntar. Só cumpria as ordens”, disse.
Ele conta que o caminhão, em dado momento, entrou em uma rodovia e permaneceu trafegando nela por muito tempo: “Foi cerca de quatro a cinco horas de viagem até lá. Alguns soldados até voltaram a dormir.” Quando o caminhão parou, o sargento mandou todos saírem um a um, no que Machado notou que já tinha outros militares na área, incluindo outros recrutas. “Como eu fui um dos últimos a descer, eu fui para a ponta da fila, perto da mata. Fomos descendo o barranco e vimos civis lá para cima.” Foi então que um oficial deu um grito de atenção, e logo em seguida começaram a sair outros militares de dentro da mata.
“Eu vi dois militares saindo de dentro da mata com uma rede. Aí um deles meio que escorregou e isso me chamou a atenção. Quando virei para olhar, vi que tinha um ser muito estranho, uma coisa muito estranha na rede. Aí eles continuaram, passaram por trás de mim e eu olhei de volta. Nisso, eles pararam a cerca de dois metros de distância e eu fiquei olhando aquilo, já extasiado.” Ele diz que estava estarrecido, vendo aquele ser estranho, totalmente diferente de tudo o que conhecia: “A primeira coisa que me chamou a atenção foi a cabeça muito grande, totalmente desproporcional ao corpo. E tinha um olho vermelho muito grande. Naqueles 10 segundos que tive para observar aquilo ali, eu notei que ele era bem oleoso, num tom meio avermelhado, de ferro. Tinha um cheiro esquisito que me lembrava acetona, que irritava o nariz.”
Assista acima à entrevista do ufólogo Edison Boaventura Júnior com a testemunha Saulo José Machado.
Fonte: Enigmas e Mistérios
“Quando me concentrei em observar a cabeça, os olhos vermelhos, não percebi orelhas. Tinha… sei lá, uma deformação, mas não tinha orelha. A boca era um ‘rasgadinho’, quase não tinha nariz, eram dois pontinhos só. Mas o que me chamava muito a atenção era o olho e as protuberâncias. Ele tinha umas protuberâncias na cabeça. E ele ficava tentando agarrar na rede, com a mão, e eu senti que ele estava me olhando profundamente. Só percebi três dedos, sem polegares. Parecia que tinha unhas”, continua.
Machado diz que aquilo tudo o abalou muito e que ficou pensando no assunto por muitos meses. “Ali mesmo já pegaram um caixote e colocaram a criatura com a rede e tudo, botaram a tampa e levaram até o caminhão barranco acima.” Ele diz que toda a sua parte da operação levou cerca de 45 minutos. Nada foi falado a ele ou aos outros recrutas depois. “Quando voltamos a Belo Horizonte, fomos dispensados. Voltamos para o alojamento, e depois fomos chamados novamente, um a um, para a sala do sargento.” Lá, foi dado um papel coberto por outro na horizontal, para esconder o texto, e eles tinham que assinar a parte inferior, descoberta. “Você não sabia o que estava assinando.”
“Quando cheguei em casa, uns três dias depois, começou a aparecer na televisão. Quando vi uma reportagem, apareceu uma imagem do ser e eu imediatamente associei com o que eu tinha visto. Não era exatamente o que eu vi, mas era muito parecido.” Quando voltou para o batalhão, Machado diz ter escutado uma conversa curiosa. Um sargento dizia: “(…) Ele não sabe nem falar português e fica querendo dar ordem aqui!” Isso deu a impressão a Machado de que havia militares americanos envolvidos no evento. Ele sempre teve vontade de falar sobre o assunto, mas o que o segurou foi que, até 2001, seu pai ainda estava na ativa da polícia militar. Depois, ele entrou para uma empresa federal. Agora, ele considera que já passou bastante tempo, já está se encaminhando para a aposentadoria e se sente mais firme e seguro. O Caso Varginha não para de nos surpreender e aguardamos ansiosamente que mais testemunhas deem um passo a frente e contem seus relatos.