
Caso Carlos Miranda
Já há uns anos ando que ando intrigado com um acontecimento muito estranho. Na altura não levei em conta que seria algo fora do normal, mas sempre achei muito estranho aquilo que vi. Passo a relatar como tudo aconteceu.
Moro na Fonte da Telha, Costa da Caparica, Portugal, há alguns anos, mas trabalhava em Lisboa. Como o meu trabalho começava bem cedo, saia de casa por volta das seis da manhã, pois tinha de atravessar a ponte 25 de abril antes de um quarto para as sete da manhã, porque a partir dessa hora formavam-se filas enormes.
Aos sábados era usual eu tirar o meu carro da garagem e sair da zona sem ligar as luzes, porque minha mulher e filho ficavam sozinhos, e eu pensava para sua segurança, visto não haver muita gente naquela altura na Fonte da Telha, não existir electricidade candeeiros públicos naquela na rua, e como era um local isolado e existiam muitos casos de assaltos a carros, eu tinha este ritual de sair de casa as escuras, ligando o carro duzentos metros mais à frente.
Bem, isto passou-se num sábado, quando ia eu a sair às seis da manhã e estava escuro. Mal dava para ver o mar. Só uma silhueta do mar. Levava como sempre as luzes desligadas a descer a minha rua, e olhei para o Mar como faço muitas vezes para ver o estado do mar. Começo a ver mesmo em frente, movimentações na areia mesmo a meio da praia. Entrei na estrada seguindo sempre a olhar para lá, e o que eu conseguia ver eram o que me pareciam ser quatro homens a fazer não sei o que.
Como tudo aquilo me estava a intrigar aquela situação a vinte metros da minha casa, fiz inversão de marcha ao carro e fui-me colocar em frente daquilo que estava a acontecer.
Parei, desliguei o carro e fiquei a ver o que se passava, e o que eu via eram quatro pessoas muito altas esguias, com o tronco mais largo, vestidos todos por igual com um fato tipo de mergulho ou parecido, mas esverdeado florescente. Estavam tres individuos ajoelhados na areia e outro mais abaixo, com os pés de dentro de água.
Os tres individuos estavam a mexer na areia como se estivessem a enterrar algo. De seguida, um levantou-se, caminhando para um dos lados, e voltava. Os seus movimentos eram ininterruptos. De seguida ajoelhava-se, e o outro a sua frente repetia o mesmo. Depois, o primeiro que se levantou, dirigiu-se em direção ao outro que estava na agua e voltou. Como não conseguia ver as suas caras, pois estava escuro e via tudo desfocado, pensei em aproximar-me mais para conseguir ver melhor, pois tinha acabado de acordar
e embora esfregasse os olhos, não conseguia ver muito mais do que me era permitido. Olhei para o relogio para ver se ainda tinha tempo. Era 6h10mn, e pensei em aproximar-me. Não sei se o fiz mas lembro-me de olhar novamente para o relógio e eram 6h30mn.
Perdi vinte minutos sem saber o que se passou.
Andei a investigar a poucos dias na net e comecei a ver que o que se passou, descobri que tive um lapso de tempo.
Ora bem, segui o meu caminho a pensar que fosse contrabando. Pesca não era, porque estou ali desde os meus sete meses de idade e sempre convivi com os pescadores, e eles nunca fizeram pesca assim. Muito menos aquela hora, nem da forma que o estavam a fazer.
Dei boleia a um amigo meu, e contei-lhe o sucedido à medida que ia subindo a estrada da rampa, e ele disse-lhe que deviamos ir ao posto da G.N.R. ( Guarda Nacional Republicana ) da Fonte da Telha, lá em cima. O posto era da Brigada Fiscal da G.N.R., e deviamos contar o que vimos. Foi o que fiz.
Chamei o plantão de serviço e comuniquei-lhe o que se estava a passar. Ele olhou fixamente para mim, e com um ar autoritário afrimou ser pesca. Eu respondi que não podia ser, visto eu estar habituado a ver o procedimento dos pescadores, e até de os ajudar na pesca. Eles não agiam daquela maneira. Ele tornou a afirmar mais duas vezes que era pesca, como se me quisesse calar.
Ora eu estava incrédulo, pois eles teem câmaras e um potentíssimo radar. De certeza que teriam visto e registado. Aquilo não eram com a certesa absoluta pescadores. Na altura eu pensava que era contrabando.
Resolvi não entrar em conflito, e disse: OK, OK, então é pesca. Fui embora, e comentei com o meu amigo, que me deu razão e disse-me que era melhor esquecer aquilo que o militar me tinha dito.
Segui meu caminho, mas, nos dias seguintes comecei a pensar que nunca fariam contrabando com fatos florescentes pois seriam descobertos. Comecei a reviver aquilo que tinha visto. Tudo era estranho, mas não encontrava explicação. Isto decorreu no ano de 1998.
No Ano seguinte conheci umas pessoas ligadas ao estudo da ovnilogia e comecaram-me a explicar tudo relacionado com o que se passava aqui e no mundo.
Interessei-me logo pelo assunto e comecei a informar-me. Para mim era tudo novo. Nessa altura, eles ensinaram-me a ver no meio das estrelas, veículos ou pontos luminosos. Uma noite, contei-lhes o que se tinha passado comigo naquela manhã, e eles riram e deram-me uma palmada nas costas, abanaram a cabeça afirmativamente, mas eu quando contei não relacionei ser alguma coisa de extraterreno. Contei por ser uma situação estranha.
Eles assistiam a palestras de Paulo Cosmelli e queriam-me levar a uma dessas palestras.
Disse-lhes que um dia iria com eles. Nunca cheguei a ir pois perdi o contacto com eles.
Desde essa altura comecei a investigar exaustivamente na net sobre o fenómeno OVNI, sempre a achar estranho que me tinha acontecido aquilo, mas sem saber se teria alguma relação com o fenomeno OVNI.
Durante cerca de dois anos falava com muita gente. Embora estivesse avisado para o facto de as pessoas ridicularizarem-nos e gozarem, eu falava dos OVNI\’s e dos encobrimentos dos governos, etc. Como notava que me ridicularizavam, passei a não falar mais nesse assunto e parei durante uns anos com esta minha pesquisa.
Há uns meses atrás, comecei novamente a ler alguns artigos e ontem descobri outra situação que ja me vem acontecendo a uns anos para cá, desde a altura que se passou tudo aquilo.
Tenho noites que não consigo dormir, mas o mais estranho são as situações que me acontecem quando estou a adormecer. Fico preso entre o estar acordado e o estar a dormir, fico paralisado sem conseguir mexer um músculo e sem conseguir falar. Embora esteja acordado, tenho a sensação de estar a dormir. Parece que estou em transe, mas eu sei que estou acordado e parece-me um sonho.
Eu sei que falo, mas a pessoa que dorme comigo não me ouve. Faço tentavivas para ser ouvido, com esforço, na esperança que ela me oiça. Ao fim de várias tentativas, tento tocar mas também não consigo, estando paralisado. Ao fim de um tempo consigo ajuda.
Fui investigar na net e descobri que o que tenho e paralisia do sono, e gostaria de ter mais alguma informação, pois na net há quem diga que esta paralisia do sono esta relacionada com abduções.
Será? Poderão ajudar-me a entender mais alguma coisa?
Será que o que me aconteceu foi algum contacto? Se foi, de que grau foi?
Será que fui abduzido?
Tenho algumas questões que me andam a pairar na cabeça.
Agradeço desde já, a vossa atenção e espero uma resposta da vossa parte.
Cumprimentos
Carlos Miranda