Casos ufológicos antigos são sempre muito valorizados pelos ufólogos, uma vez que normalmente há neles menos contaminação cultural das testemunhas, e também porque são eles que traçam a linha do tempo dos avistamentos e contatos com UFOs e extraterrestres.
Em 17 de abril de 1897, há exatos 123 anos, um objeto voador desconhecido teria pssado, deixado um rastro no céu e caído, atingido a torre de um moinho na propriedade do então juiz J. S. Proctor, explodindo em seguida. Tudo isso teria acontecido na cidade de Aurora, no Texas.
Após os eventos, os residentes da cidadezinha, ficaram muito alarmados e um oficial do Exército, que era morador local, teria investigado e encontrado o corpo do tripulante do objeto.
De acordo com o oficial T. J. Weems, o ser era, aparentemente, um marciano e foi submetido a um enterro cristão no cemitério local. De acordo com uma matéria de jornal, toda a cidade acompanhou o enterro do desconhecido.
Os restos da nave foram atirados em um poço sob o local onde ficava o moinho e a história foi publicada no jornal The Dallas Morning News, de 19 de abril de 1897.
No texto, o autor S. E. Haydon descrevia sucintamente o incidente, dizendo que apesar de o cadáver do único tripulante ter ficado em más condições, claramente ele não era de um habitante deste mundo. Haydon escreveu também a respeito de papéis encontrados com o alienígena, preenchidos por algum tipo de escrita hieroglífica que não pôde ser decifrada.
Lápide misteriosa
Local aonde teria sido enterrado o ser alienígena em Aurora, Texas.
Crédito: Cidade de Aurora
Esse caso foi o ápice do fenômeno das airships, misteriosas naves aéreas cujas aparições foram fartamente exploradas pela imprensa da época, gerando inúmeras especulações a respeito de sua origem.
Quanto ao alienígena enterrado no cemitério local, as informações descreviam a existência de uma lápide, onde estaria descrita parte da história e registrados alguns dos caracteres encontrados com o desafortunado extraterrestre.
Nos anos 70, vários ufólogos visitaram Aurora e constataram a existência dessa lápide, que depois desapareceu inexplicavelmente.
Um dos poucos fatos concretos que existem sobre o caso é a história de Brawley Oates, que adquiriu a antiga propriedade de Proctor, em 1945, e limpou o poço dos destroços, para depois desenvolver um grave caso de artrite.
Alguns atribuíram esse fato à radiação ou a algum agente contaminador que estaria nas peças da nave. Também nos anos 70 houve um esforço para tentar exumar o cadáver alienígena, mas com o desaparecimento da lápide, a localização da tumba se perdeu.
Além disso, a população local encarou com muita hostilidade a hipótese de se fazerem pesquisas desse tipo no cemitério local, onde repousam seus antepassados.
Jim Mars
O falecido pesquisador e teórico da conspiração Jim Mars
Fonte: The Russell Scott Show
O pesquisador Jim Marrs, entrevistado nas edições 171 e 172 da Revista UFO, foi um dos que visitaram Aurora em 1973, investigando pessoalmente o caso.
Ele conversou com Charlie Stephens, testemunha original do caso, que confirmou toda a história e revelou interesses inconfessáveis em manter tudo em segredo: “Mas creio que a verdade é que existe muita pressão do governo para que não seja autorizada qualquer exumação”, disse ele.
Mais tarde, a MUFON também conduziu investigações no local, porém nada pôde ser encontrado. O Caso Aurora permanece como não resolvido e, até que se consiga algo mais palpável sobre a localização dos despojos alienígenas, deverá assim permanecer.
Fonte: Revista UFO
Assista abaixo um ótimo vídeo sobre a investigação do caso: