Paraipaba está localizada a 103 km de Fortaleza, no litoral norte do Ceará, Estado que tem uma vasta tradição no cenário ufológico nacional. Com uma temperatura média variando entre 25 a 30 graus, Paraipaba tem uma população de aproximadamente 15 mil habitantes, já habituados com a manifestação de fenômenos extraterrestres na região, e para que se conheça melhor seu \’\’potencial ufológico”, antes de narrarmos mais uma ocorrência em seus campos, vamos descrever um pouco da cidade. Este povoado é distribuído em vários distritos, entre eles a Lagoinha (com uma linda praia), Camboas, Boa Vista e o projeto de irrigação Curu-Paraipaba. com mais de 1000 casas residenciais e cerca de dez mil habitantes. As atividades produtivas predominantes nestes distritos são principalmente a plantação do côco. da castanha de caju. da manga, do mamão e a pecuária leiteira, Esses gêneros alimentícios formam a fonte de renda do município e são comercializados, aos domingos, na feira livre locai, que é também um ponto de encontro da população. As cerâmicas e olarias são também boas fontes de renda para a cidade, que, apesar de pequena, é bem servida por linhas regulares de ônibus intermunicipais, rede de energia, 3 canais da Teleceará e um comércio florescente.
A PESQUISA – Há mais de 5 anos. o Centro de Estudos Ufológicos do Ceará (CEU), o mais antigo grupo de investigações ufológicas do norte-nordeste do Brasil1, vem realizando observações, contatos com testemunhas e vigílias ufológicas nesta região, devido à grande incidência de avistamentos principalmente de misteriosas bolas ou “tochas” vermelhas que apavoram seus habitantes perseguindo-os nas estradas, nas praias e nos campos, é de se ressaltar que o município contíguo a Paraipaba (na direção sul) é Paracuru, onde. em 1960, houve um avistamento ufológico clássico, relatado pela equipe da Sociedade Brasileira de Estudos sobre Discos Voadores (SBEDV), tendo à frente seu dirigente e internacionalmente conhecido ufólogo, Dr. Walter Búlher. Nota-se, portanto. que o litoral norte do Ceará tem um vasto histórico ufológico.
Uma equipe do CEU – formada por Marcos Arsênio (técnico em eletrônica), Elaine Alves Maia (assistente social). Francisco de Oliveira Cavalcante, Raimundo Joaci Bezerra l.ima e este autor – fez uma checagem de inúmeros relatos de contatos ufológicos em Paraipaba e descobriu, dentre os vários casos de maior profundidade que pesquisou e registrou nesta região, uma ocorrência com características insólitas, chocantes e perturbadoras. aparentemente incomum mesmo para os padrões da Ufologia. Tal fato envolveu a dona Joana Rodrigues Pereira, mãe de 10 filhos (mesmo tendo apenas 40 anos) que mora na localidade de Carnaubinha, um vilarejo distante cerca de 12 km de Paraipaba. De constituição física robusta, dona Joana trabalha ajudando o marido agricultor no sustento do lar, cuidando de uma pequena horta. Em novembro de 1988, como sempre fazia aos domingos, ela e sua filha menor Maria Elisvalda Rodrigues Pereira, 10 anos, acordaram cerca de uma hora da madrugada e colocaram toda verdura colhida numa bacia grande, dirigindo-se à feira municipal. Antes, no percurso, elas deveriam encontrar-se com outras mulheres que iam também à Feira.
“É O DISCO VOADOR… – Quando chegaram na estrada que cruza com a vereda vinda de sua casa, a cerca de 500 metros, a dona Joana e sua filha viram ao seu lado. no céu, uma bola avermelhada voando devagar, a aproximadamente 6 metros de altura. Tal visão causou algum espanto à menina, mesmo que já acostumada com observações do gênero, que disse: “Mamãe, vamos voltar que é o disco” . Mas dona Joana não concordou e continuou caminhando, pois tudo parecia estar tranqüilo. Quando atingiram um lugar conhecido como Água-dos-Martins, elas viram novamente o objeto luminoso, porém já “pouco aceso”, segundo declararam (com pouca luminosidade mas visível). A menina insistia em voltar para casa. mas dona Joana relutava e, com seu conhecimento prático do assunto, disse: “…se isso é o disco, ele vem e aparece, mas logo ele se apaga e “baixa” noutro canto”. Continuaram caminhando naquela madrugada. Logo após, depois que passaram em frente a um colégio ali existente, o objeto desapareceu de repente.
Mais a frente, onde deveriam encontrar outras feirantes. dona Joana colocou no chão a bacia que traria na cabeça para repousar um pouco. Sua filha viu algo e. de repente, gritou apavorada: “Mamãe, pelo amor de Deus, olhe ali!”. Ambas olharam para o alto e viram um objeto arredondado, pairando quase sobre suas cabeças a uma altura de no máximo 2 metros. O estranho objeto tinha o tamanho \’\’…mais ou menos de um quarto”, contaram mãe e filha aos pesquisadores. Posteriormente, indicaram ainda sua medida como a de “um quarto com 2 por 3 metros…”. O objeto era vermelho e não possuía nenhuma abertura, janela ou portas. Muito espantada, a dona Joana não podia crer no que via e o brilho vindo do objeto ofuscava-lhe a visão. Ela estava também preocupada com 4 cães que se encontravam muito próximos ao local, na residência de um Sr. Martins. Curiosamente, os cães latiam bastante, mas não se aproximavam do local, permanecendo à curta distância. Nesse momento, ela ouviu estranhos sons vindos do chão e julgou que fossem rosnar raposas, cassacos ou roncar de porcos. Eram sons que lembravam o pronunciar da seqüência de palavras “tchi, tchi. tchi” e “ráh. ráh. ráh”.
SERES GÊMEOS – A aflição da protagonista aumentou ainda mais quando sua filha gritou: “Mãe, tem 2 homens perto da gente!”. Dona Joana ficou estarrecida e, quase “presa” ao chão, viu 2 seres de baixa estatura (cerca 1,50 metro de altura cada) e com características humanas. Não pôde, no entanto, ver a cor exata de sua pele, nem detalhes da boca. olhos, cabelos ou seu sexo, pois a cor da roupa era extremamente branca e brilhante – ofuscante demais -, permitindo ver somente seu vulto. Dona Joana notou, no entanto, que estavam bem juntos, mas não fizeram qualquer movimento, nem conversaram entre si ou com as testemunhas. Observou, também, que nada havia de ligação entre os seres e o objeto – que pairava, agora, sobre os seres e sobre um marmeleiro da região. Posteriormente ao evento, os pesquisadores constaram que a árvore ficou bastante queimada. Nesse momento, dona Joana e filha estavam a 5 ou 6 metros dos seres, ouvindo ainda com intensidade os estranhos sons, que pareciam vir, segundo sua impressão, do chão,
A visão durou um total estimado de 2 ou 3 minutos. Refeita do choque, dona Joana jogou a bacia ao solo e correu com sua filha em direção à casa do Sr. Martins, sem mesmo se importar com as ameaças dos cachorros, cada vez mais ferozes. Ali chegando, pediram – entre gritos e muito medo – que lhe abrissem a porta o mais rápido possível. Quando entraram na casa, dona Joana estava com tremores e muita agonia, sendo imediatamente socorrida pelos moradores, que lhe deram uma dose de aguardente. Já recomposta, ela narrou o acontecido ao Sr. Martins, mas o mesmo
não saiu de sua casa para verificar o local ou o UFO. Preferiu fazê-lo quase uma hora depois, já após as 3 horas da manhã, e em companhia da própria dona Joana, quando já não viram mais nada.
No dia seguinte, dona Joana sentiu intensas dores de cabeça e na barriga. Tomou um chá caseiro e acabou melhorando, mas. uma semana depois, começou a sentir dores no ventre. Como estava grávida de mais um filho, resolveu consultar-se com um médico local. Em Paraipaba foi aconselhada a tomar medicamentos abortivos e ir ao posto médico de Paracuru, com melhores condições. Lá, como resultado de sua terrível experiência e do tratamento recomendado, abortou.
Como outra conseqüência de sua experiência, e como geralmente acontece aos envolvidos em observações ufológicas. dona Joana ficou com medo de sair à noite sozinha e ainda hoje sente-se muito nervosa.