
Já há algum tempo gostaria de comentar o trabalho dos ufólogos e investigadores responsáveis pela Revista Ufo, e agora o faço aproveitando a oportunidade dada pelo artigo de Carlos Alberto Millan, O Elo Entre Ufologia e Espiritualidade [Edições 91 e 92], que de forma brilhante abordou o assunto numa das melhores reportagens que já li a respeito. Millan fala sobre a entidade conhecida como Ramatis, que no livro A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores, de Hercílio Maes [Editora do Conhecimento], descreve uma avançada civilização marciana, que estaria mil anos à nossa frente, tanto no sentimento quanto no conhecimento esotérico. Ramatis descreve em todos os aspectos como é a vida em um planeta mais evoluído que a Terra. Ele se refere às famílias, religiões, esportes, alimentação, indústrias, escolas e governo existentes em Marte. E narra com detalhes o funcionamento das cidades marcianas, de sua fonte de energia etc, inclusive como são construídas e funcionam as naves que utilizam. Segundo a entidade, alguns UFOs são fabricados com base nos números 7 ou 9, que os marcianos denominam de “figuras potenciais vibratórias”.
Na Bíblia, o profeta Ezequiel também trata do assunto ao descrever uma nave. Ela tinha quatro rodas do mesmo formato e tamanho, como se uma estivesse encaixada na outra. Quando se moviam, podiam avançar em cada uma das quatro direções. Ezequiel inclusive descreveu os seres que a tripulavam: tinham quatro rostos e quatro asas. Já para Ramatis, tais aspectos seriam as protuberâncias que os marcianos têm na altura dos omoplatas. O espírito que fala tanto sobre Marte teria sido, na Terra, a reencarnação do filósofo grego Pitágoras, segundo revelação do livro A Chama Crística, de Norberto Peixoto [Editora do Conhecimento]. Nessa obra ele responde a diversas questões do chamado “enigma do século”, referindo-se às revelações da sonda Viking, da NASA, que descobriu vestígios de uma civilização que teria habitado o Planeta Vermelho. Também no livro é contado como os marcianos teriam evoluído para um outro plano vibracional.
Carlos Nascimento,
Rio de Janeiro (RJ)
Indagações pertinentes
Duvido que publiquem isso, mas, em todo caso, deixo aqui a minha opinião. Dentro de um universo tão grande como o nosso é improvável (para não dizer impossível) que sejamos a única forma de vida com inteligência, raciocínio e sabedoria. No entanto, é estranho que todos os ETs, apesar de seu tamanho, cor e peculiaridades, sejam sempre retratados com formato humanóide. Isso sim é difícil de acreditar! Mesmo que existisse um planeta com condições idênticas às da Terra, a chance de nele haver seres humanóides é remota. Isso porque nosso planeta contou, em seus primórdios, com uma série de fatores que deram origem à vida, que poderiam ser bem diferentes noutros recantos do universo. Para não falar no fator biológico: os seres extraterrestres seriam como nós, baseados em carbono? Por que não em qualquer outro elemento? Muito se fala na impossibilidade da existência de vida em lugares como Vênus, Marte etc, mas é importante entender que lá é impossível a existência de vida idêntica a que existe na Terra! Por que os extraterrestres não poderiam ter sua constituição baseada em urânio, em vez do carbono, e respirar uma atmosfera composta de enxofre? O homem torna-se ridículo ao se ver como referência absoluta para a questão.
Ufo é uma boa revista. Pelo menos alguém se esforça em dar alguma luz a esse assunto! Mas tudo ainda é especulação, e sabem por que a Ufologia não é reconhecida nos meios científicos? Porque ela não é capaz de apresentar estudos e formular teorias mais coerentes sobre o que tanto alardeia, ou seja, que os UFOs existem e são pilotados por alienígenas. Por exemplo, não lembro de nenhum estudo sobre xenobiologia publicado na revista [Xenobiologia, também conhecida como a “biologia do estranho”, é uma área já considerada como o futuro da astrobiologia]. Tampouco sobre formas de comunicação entre nós e os ETs – ou sua linguagem também é tão semelhante à nossa que dispensa estudos? Ou ainda sobre a questão de como suas naves atravessam as enormes distâncias cósmicas. Não sou cético, mas também não sou ignorante. Para chegar às mesmas indagações que cheguei não é preciso inteligência, apenas um pouco de raciocínio.
Daxiomar Dill,
por e-mail
Abduções, uma ameaça?
Sou assinante da Revista Ufo há alguns anos e durante este tempo tenho buscado conhecimento sobre Ufologia. Recentemente, caiu-me nas mãos o livro A Ameaça, de David M. Jacobs [Editora Rosa dos Tempos]. Devo admitir que fiquei chocado e muito preocupado com as correlações entre as abduções e o futuro da humanidade. Para mim, este livro é um divisor de águas no que diz respeito aos contatos ufológicos, sejam de quais graus forem. A propósito disso, li no artigo do ombudsman Carlos Alberto Reis, Novos Rumos Para Uma Velha Ufologia [Edição 90], que se faz necessário “repensar os fatos para adequá-los ao fenômeno que se estuda”. Quero registrar que concordo em gênero, número e grau com Reis, principalmente com sua preocupação quanto ao futuro da Ufologia e os destinos da humanidade. Acredito que o livro de David Jacobs, especialmente os conceitos abordados pelo autor, deverão mexer com a visão de todos os que se preocupam em fazer o “repensar” a que se refere o ombudsman. E isso é mais urgente ainda para quem, de uma forma ou de outra, gosta deste grão de areia cósmico em que vivemos.
Alex da Silva França,
Resende (RJ)