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Brasil e Estados Unidos teriam acordo para tratar dos ETs de Varginha?

Mais de duas décadas após sua ocorrência, o Caso Varginha continua a render manchetes e pesquisas, sempre revelando novos detalhes que fazem a diferença na compreensão final do quadro. O que houve em Varginha naquele janeiro de 1996 foi muito mais do que um simples engano, como quis fazer acreditar o Exército.

Flori Antonio Tasca
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O presente artigo tem por objetivo expor aspectos do Decreto 2.310/1997, da Presidência da República
Créditos: LIELZO BATISTA

Há 22 anos, em 20 de janeiro de 1996, o Brasil foi surpreendido pelo depoimento de três meninas que alegaram ter visto um estranho ser encolhido em um terreno baldio da cidade mineira de Varginha. A notícia correu o mundo e, conforme se desenvolviam as investigações, mais e mais detalhes confirmavam que aquela ocorrência era muito mais complexa e extraordinária do que se poderia imaginar no primeiro momento. Logo, com o passar de semanas, centenas de outras testemunhas dos fatos apareceram, e todas mantêm até hoje suas declarações. O Caso Varginha, às vezes também chamado de “Caso Roswell Brasileiro”, tem muitos níveis de interpretação, investigação e segredos.

O presente artigo tem por objetivo expor aspectos do Decreto 2.310/1997, da Presidência da República, o qual promulgou o intitulado Acordo-Quadro sobre a Cooperação nos Usos Pacíficos do Espaço Exterior, celebrado entre o Governo Brasileiro e o dos Estados Unidos, e suas possíveis relações com um dos casos mais famosos da Ufologia Brasileira, Varginha. Para tanto, será feito um breve resgate histórico do evento em si, para relacioná-lo com a hipotética legitimação diplomática da entrega do respectivo material alienígena — destroços de naves e corpos de tripulantes — aos cuidados do governo norte-americano.

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Ninguém duvida que coincidências notáveis ocorreram no evento de Varginha. Além de ter havido um sensível aumento de ocorrências ufológicas no local, os meses que se seguiram ao intrigante episódio que teve lugar na cidade mineira foram também pródigos em ações de cooperação entre as agências espaciais do Brasil e dos Estados Unidos. Entre as mais sugestivas iniciativas está um acordo firmado entre os dois países sobre o uso pacífico do espaço exterior. Embora, evidentemente, nenhum governo tenha dito isso de forma aberta, é difícil não imaginarmos que tal acordo seja consequência direta do evento ufológico ocorrido em Varginha — até porque seria coincidência demais o documento ter sido firmado apenas 40 dias após o episódio. Talvez isso não tenha acontecido por mero acaso.

A visita dos norte-americanos

Em 01 de março de 1996 chegava ao Brasil o secretário de Estado norte-americano Warren Christopher, acompanhado de uma comitiva da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), que incluía até o seu administrador Daniel Goldin, convidado pela Agência Espacial Brasileira (AEB). Era uma visita oficial que tinha por escopo criar instrumentos de cooperação entre o Governo Brasileiro e o norte-americano. A comitiva da NASA foi recebida por autoridades nacionais e em seguida levada para visitar as instalações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos e Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo.

Dois anos antes, a NASA havia realizado, em parceria com o Brasil, a Operação Guará, envolvendo o lançamento de foguetes da base de Alcântara, no Maranhão, para estudo do Equador Magnético. E no ano anterior os dois países haviam realizado um experimento conjunto, relativo à fumaça, nuvens e radiação. Essas ações foram citadas pela AEB e pela NASA como exemplos da cooperação entre os países na área espacial. Ao mesmo tempo, serviram para justificar a aproximação entre Brasil e Estados Unidos.

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