A credibilidade dos brasileiros nos UFOs cresce a cada dia. Agora já se acredita que não estamos sós no universo, o que não acontecia num passado próximo. A Bíblia registra em suas páginas a presença de máquinas voadoras que serviam de transporte e de armas de guerra aos deuses. Infelizmente, os tradutores bíblicos não conservam os nomes que constam nos textos originais. A maioria dos cristãos conhece Deus por Jeová ou Javé, entretanto, outros nomes, tais como El-Saddai, El-Olam, Adonai, Elion, Elohim, também exprimem a idéia de Deus. Conforme está descrito no capítulo 6, versículo 4, do Gênesis, “… os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos”, os seres vindos do céu mantiveram relação sexual com as filhas dos homens.
Outra passagem do Gênesis conta-nos que o patriarca Abraão, num certo dia, encontrou três anjos e os convidou para almoçar em sua casa. A descrição é tão detalhada que passamos a crer que os tais anjos não eram seres espirituais, mas sim de carne e osso como os humanos. Dessa forma, os deuses bíblicos envelheciam, morriam e eram substituídos por outros no comando dos exércitos de Israel. Podemos nos atentar a essa afirmação do capítulo 12, versículo 26, do livro de Marcos, em que Jesus diz: “Quanto aos mortos, porém, serem ressuscitados, não lestes no livro de Moisés, onde se fala da sarça, como Deus lhe disse: Eu sou o Deus de Abraão, Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ora, ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos. Estais em grande erro”. E Jesus completa, em João, capítulo 1, versículo 18: “Ninguém jamais viu a Deus”.
Os deuses utilizavam engenhos voadores como transporte e armas de guerra. Essas máquinas começaram a aparecer na Bíblia justamente quando os deuses tiraram os hebreus do Egito, para dar início à grande caminhada rumo à Terra Prometida. “Assim partiram de Socot, e acamparam-se em Etã, à entrada do deserto. E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os iluminar. Não desaparecia de diante do povo a coluna de nuvem de dia, nem a coluna de fogo de noite”. Esta passagem está descrita no capítulo 13, versículos 20 a 22, do Êxodo. É importante ressaltar que de uma turbina a jato observamos durante o dia, fumaça e de noite, fogo. Exatamente como o objeto que serviu de guia aos hebreus. Enoque, em seu livro, é sucinto ao declarar o que se elevou sobre a superfície da Terra. Ele viu no Cosmo uma grande astronave (nave-mãe) e não dispensou adjetivos ao descrevê-la, por certo, motivado pelo espanto ao ver o imenso objeto solto no espaço.
Há que se observar ainda que Enoque faz referência a ela — a nave —, e não a Ele — o Senhor. “Tamanha sua glória, magnificência, grandeza, que me é impossível vos configurá-la, nem mesmo o esplendor que a envolve, nem sua vasta extensão” (Livro de Enoque, capítulo 13). Finalmente, chega o dia em que Javé desce à Terra: “Ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões, relâmpagos, e uma nuvem espessa sobre o monte; e ouviu-se um sonido de buzina muito forte, de maneira que todo o povo que estava no arraial estremeceu, E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte. Nisso todo o Monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça começou a subir como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente”.
Certamente, só poderiam estar se referindo à nave-mãe descrita por Enoque, porque a outra, que servia de guia aos hebreus, já não os assustava mais. O enorme engenho voador que desceu no cume do Monte Sinai aterrorizou os seguidores de Moisés. Então os hebreus o batizaram de glória do Senhor, como nos é mostrado em alguns trechos do livro do Êxodo: “Depois de acabar todas estas coisas, a nuvem cobriu o tabernáculo do testemunho, e a glória do Senhor o encheu. Quando a nuvem deixava o tabernáculo, os filhos de Israel partiam divididos pelas suas turmas; se ficava suspensa em cima, permaneciam no mesmo lugar. Porque a nuvem do Senhor de dia repousava sobre o tabernáculo, e de noite havia uma chama à vista de todo o povo de Israel em todos os seus alojamentos”.
Como o Senhor bíblico era um deus guerreiro (pois formou os exércitos de Israel para os possíveis combates durante a caminhada rumo à Terra Prometida), esses objetos voadores serviam também como armas de guerra. Assim como nos mostra o versículo 24, capítulo 5, do segundo livro de Samuel: “E quando ouvires o rumor de alguém que anda por cima das pereiras, então travarás a batalha; porque o Senhor marchará então diante de ti, para ferir o acampamento dos filisteus”. Quem, ou o que, anda por cima das árvores não está andando, e sim voando. E os objetos voadores disparavam raios contra os seus inimigos.
“O Senhor trovejará do céu, e o Altíssimo fará soar a sua voz. Disparou flechas, e dissipou raios, e os destruiu”. O segundo livro de Samuel, capítulo 22, versículos 14 e 15, diz que depois que os anjos brigaram entre si, cada grupo foi habitar um canto da Terra. Passaram a morar nos pontos mais altos do planeta, onde o ar é mais limpo. Assim, os ocidentais começaram a chamar os objetos voadores de glória do Senhor, enquanto os orientais preferiram chamá-los de Dragão. Certo dia, alguns anjos se encontraram e travaram uma batalha aérea, como nos é mostrado no capítulo 12 do Apocalipse: “E apareceu outro sinal no céu: era um dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e com sete diademas em suas cabeças. Houve no céu uma grande batalha: Miguel e seus anjos pelejavam contra o dragão e o dragão com seus anjos pelejavam contra ele; porém estes não prevaleceram, nem o seu lugar se encontrou mais no céu [Os chifres a que o profeta João se refere seriam antenas e, os diademas, uma espécie de janela]”.
A glória do Senhor também se apresentava sob a forma de estrelas. A famosa estrela que guiou os reis magos do Oriente até Belém, quando o menino Jesus nasceu, era a mesma glória do Senhor que guiou os hebreus após deixarem o Egito
Batalha Aérea
Houve a batalha aérea da qual saíram vencedores o anjo Miguel e seus companheiros. O dragão e seus anjos simplesmente explodiram. Observe que o Senhor e seus anjos usavam de outras artimanhas contra seus inimigos no livro de Josué, capítulo 10: “Enquanto eles fugiam dos filhos de Israel, fez o Senhor cair do céu grandes pedras em cima deles”. E em Deuteronômio, capítulo 7: “Além disso, o Senhor teu Deus mandará vespas contra eles, até destruir e exterminar todos aqueles que estiverem fugido ou escondido de ti”. E novamente em Josué, capítulo 24: “Mandei adiante de vós vespas, e os expulsei das vossas terras (…) não com a vossa espada, nem com o vosso arco”. Os textos acima demostram que o Senhor dos exércitos de Israel e seus anjos eram guerreiros do céu que usavam armas sofisticadas e e
stavam sempre preparados para qualquer eventualidade.
Neste trecho, há uma grande contradição. Pois, se o verdadeiro Deus quisesse castigar alguns de seus filhos, Ele não o faria com armas. Entretanto, segundo o capítulo primeiro do livro de Ezequiel, esses seres que vieram do céu trouxeram com eles vários objetos voadores: “Vi e eis que vinha do lado do Aquilão um torvelinho de vento, uma grande nuvem, com um fogo que emitia de contínuo labaredas, e a roda dela um resplendor, e do meio do fogo saía uma coisa como o brilho de âmbar”. Com base na simples e clara descrição de Ezequiel, não temos dúvida em afirmar que se tratava de uma máquina voadora de metal que possuía turbina e hélice. Tais mecanismos de funcionamento soltavam fogo e produziam redemoinho de vento, nuvem de poeira e fumaça.
No início do capítulo 37 do livro de Jó encontramos: “Depois do relâmpago seguir-se-á um estrondo como de um rugido, trovejará com a voz da sua grandeza, e não será compreendida, quando for ouvida a sua voz”. Com um avião a jato (supersônico) acontece a mesma coisa. Primeiro, vê-se o relâmpago, ou seja, o fogo da turbina; em seguida, quando o avião se choca contra o solo, acontece um estrondo e, só depois disso, é que se ouve o barulho da turbina.
A glória do Senhor também se apresentava sob a forma de estrelas. A famosa estrela que guiou os reis magos do Oriente até Belém, quando o Menino Jesus nasceu, era a mesma glória do Senhor que guiou os hebreus após deixarem o Egito. Em Lucas, capítulo 2, versículos 8 e 9: “Naquela mesma região, havia uns pastores que velavam e faziam de noite a guarda ao seu rebanho. Eis que apareceu junto deles um anjo do Senhor, e a glória do Senhor os envolveu com seu resplendor e tiveram grande temor”. Também em Mateus, capítulo 2, versículo 9: “Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto quando no oriente ia adiante deles, até que chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino”.
E finalmente, em Êxodo, capítulo 14, versículos 19 e 20: “E o anjo de Deus, que caminhava na frente do exército de Israel, levantou-se e foi para detrás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, deixando a frente, parou detrás deles entre o acampamento dos Egípcios e o acampamento de Israel; assim havia nuvem e trevas, e esta nuvem era tenebrosa para os egípcios e tornava clara a noite para os israelitas”. Diante disso tudo, comprova-se, mais uma vez, que algum corpo celeste ou cósmico perseguia aqueles povos com a função de guiá-los e, às vezes, com a intenção de atacá-los. Se as interpretações dos textos bíblicos estiverem corretas, supomos que as máquinas voadoras eram potentes discos voadores.