Cada um de nós, que investe tempo e esforço na busca de respostas sobre a presença alienígena na Terra, seja através de estudos e investigações, seja por meio de experiências próprias com discos voadores e seus tripulantes, já deve ter se deparado com uma questão fundamental, que envolve toda nossa humanidade: afinal, existem arquivos sigilosos que mostram a realidade desta presença em nosso meio? O mesmo questionamento é constante alvo da mídia, sempre que aborda as pessoas envolvidas com o assunto. Paralelamente, uma das mais constantes alegações dos céticos do Fenômeno UFO – críticos daquilo que os ufólogos divulgam como realidade – é justamente a idéia de que, se os UFOs existissem de fato, os governos e as forças armadas já teriam vindo a público falar sobre o tema. Este raciocínio é no mínimo infantil, e mostra o quanto seus proponentes carecem de informação sobre a manifestação ufológica. Tal situação, mesmo depois de mais de 60 anos de trabalho dos ufólogos civis, ainda não é do conhecimento de expressiva parcela da sociedade, apesar de um grande progresso ocorrido nas últimas décadas.
Diante desta conjuntura, a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) – da qual tenho orgulho de ser um dos fundadores – resolveu, em 2004, criar um mecanismo de atuação mais eficaz e direto para garantir informação ufológica de qualidade à população. Surgiu, então, em janeiro daquele ano, a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, que acabou por resultar num convite, por parte de nossos militares, para que membros da CBU fossem recebidos nas instalações do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I) e do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), onde tiveram a oportunidade de examinar documentos sigilosos referente à presença de UFOs no espaço aéreo nacional. Isso ocorreu em 20 de maio de 2005, mas o processo de abertura ufológica então iniciado estancou logo em seguida. Agora, chegamos a um momento decisivo de nosso movimento, reeditando a campanha e adotando uma nova estratégia de trabalho, baseada no requerimento Dossiê UFO Brasil, recentemente protocolado junto à Comissão de Averiguação e Análise de Assuntos Sigilosos (CAAIS), ligada à Casa Civil da Presidência da República [Veja versão completa no Portal UFO: ufo.com.br].
Com esta nova iniciativa, poderemos ou não ter sucesso. Mas, se tivermos, as implicações de uma eventual liberação de importantes documentos ufológicos, mantidos secretos e afastados da população por nossos militares, serão profundas e abrangentes. As repercussões desta bem-vinda abertura irão muito além do que uma visão rápida da questão poderia sugerir. No entanto, depois de seis décadas de divulgação do assunto, tanto pelos ufólogos e investigadores, quanto pela mídia em geral – nem sempre desatenta e de pouca qualidade –, como entender que uma expressiva parcela da humanidade continue alheia à existência dos discos voadores e à crescente presença alienígena na Terra? Além de todo o processo de desinformação ufológica de que a humanidade foi vítima desde o início do processo de acobertamento, temos que ter em mente que, para uma razoável parcela da população do planeta, a verdade é somente aquela dita pelas autoridades constituídas. Ou seja, apenas o que elas anunciam é que é tomado como verdadeiro por vastos segmentos da sociedade mundial.
Informação concreta sobre o tema
Se a Força Aérea Brasileira (FAB) ou a Força Aérea Norte-Americana (USAF) afirmam que nada existe documentado em relação ao Fenômeno UFO, como tantas vezes aconteceu no passado, então, certamente, os discos voadores e seus tripulantes não poderiam existir, a não ser como objeto de ficção. Esta pode soar uma forma minimalista de entender a questão, especialmente para quem está diretamente envolvido com ela. Mas é assim que o assunto é entendido pelas massas. Desta forma, torna-se claro que, antes de mais nada, a população precisa de informação concreta sobre o tema, e não de verdades absolutas, que são “oferecidas” pelas autoridades com o objetivo de controlá-la – muitas vezes em razão de interesses inconfessáveis.
Neste sentido, a eventual liberação da farta documentação ufológica em poder de nossos militares realmente provocaria um choque em parte da sociedade brasileira, mas de características altamente positivas, principalmente para aquelas pessoas que, até então, não haviam sido sensibilizadas pela realidade do Fenômeno UFO. Em pouco tempo, a população teria que encarar a existência de outras espécies cósmicas e o fato delas estarem nos observando há milênios, algo que mais cedo ou mais tarde terá que acontecer com toda a humanidade planetária. As repercussões disso seriam colossais, mas benéficas para a evolução da espécie humana, e ajudaria a “despertar”.
O primeiro passo deste “despertar” seria, evidentemente, a sensibilização de nossas autoridades – em especial àquelas a quem o Dossiê UFO Brasil foi encaminhado – e a respectiva liberação para a população dos documentos secretos que mostram que nosso espaço aéreo é constantemente “invadido” por veículos pilotados e controlados por seres originários de outras civilizações, detentoras de uma tecnologia que mais parece magia aos olhos da nossa. A força de tais documentos – que, em parte, os integrantes da CBU já conhecem desde sua visita ao Cindacta e Comdabra, em maio de 2005 – provocaria uma ampliação inestimável nos estudos ufológicos em nosso país, além de causar uma nova postura da mídia diante da questão, mais madura e responsável. Afinal, se o que faltava era uma confirmação oficial da existência dos UFOs, os arquivos sigilosos – que incluem casos espetaculares ocorridos em nosso país, alguns envolvendo inclusive militares graduados das três armas – não podem ser ignorados.
Se o fenômeno existe – e aqui tal palavra não está sendo usada para definir algo vago, não identificado e ainda a ser estudado, mas sim tudo o que está relacionado com a presença de naves alienígenas e seus tripulantes em nosso meio –, ele tem que ser alvo de estudos ainda mais amplos e aprofundados, que visem respostas fundamentais a perguntas que tal constatação trará: quem são, quais são suas origens e com que objetivos estão aqui? Será necessária a criação de um grupo misto, composto por civis e militares, para se buscar as respostas certas para tais indagações, que ampliem os estudos até hoje realizados – que, diga-se de passagem, não foram poucos. Igualmente, temos
que estar atentos às possibilidades que uma abertura dos arquivos sigilosos brasileiros oferece à comunidade ufológica mundial – por exemplo, uma ação deste tipo poderia ser decisiva para motivar iniciativas semelhantes também no exterior. E não podemos esquecer de que o processo que a CBU implantou e que está em curso no país acontece com base na atual Legislação, fartamente amparado por preceitos legais, e não simplesmente por vontade pessoal de alguém ou de um grupo.
Impacto sobre as religiões
No momento em que os arquivos secretos sobre UFOs forem disponibilizados para a população, seja no Brasil – onde muitos prazos de resguarda já venceram –, seja em outros países, a humanidade iniciará uma caminhada decisiva rumo a uma realidade há muito tempo encoberta sobre suas próprias origens e passado. Vindo à tona, esta “nova realidade” provocará profundas e definitivas modificações em nossa maneira de ver o mundo e tudo o que há nele. A primeira mudança significativa será percebida em nossas religiões. Queiramos ou não aceitar, boa parte da humanidade vive, produz riquezas, encontra sentido para a vida e até conforto e justificativas para suas dificuldades nas religiões que aí estão. São elas que amenizam nossa existência, que nos dão a sensação de que existe algo mais além do aspecto material da vida. Justificam até mesmo as matanças que praticamos há milênios em nome de Deus.
Independente do nosso desenvolvimento científico atual, boa parte da humanidade continua acreditando que o homem é o centro do universo. Mais do que isso, muita gente ainda crê que nossa espécie é a única criada a partir da vontade divina, e que seríamos somente nós os merecedores de sua atenção. Para quem pensa assim, não importa a descoberta de que a Terra não é o centro do universo, pois continuamos a ser, supostamente, o centro da criação e do interesse da divindade criadora. Isso basta. E assim, a visão científica da estrutura do cosmos e de sua grandeza é facilmente ignorada e não faz parte do dia a dia de muitos povos da Terra. Que importância teria para eles nossa ciência admitir e defender, como possibilidade, que existem outras formas de vida no espaço, outras civilizações? Nenhuma.
Assim, só existe uma coisa que poderia mudar essa distorção e trazer parte da humanidade para a realidade: uma confrontação direta com a presença alienígena na Terra, ou seja, o conhecimento pleno da ação de seres provenientes de outras civilizações do espaço, cuja evolução não se dá apenas no nível tecnológico e científico, mas certamente também no espiritual, e já atingiu parâmetros muito acima de nossa capacidade de compreensão. Para muitos povos do planeta, o impacto desta realidade será ainda maior, pois vários dos seres que descobriremos nos visitando e atuando em nosso meio também foram criados à imagem e semelhança de Deus. Ou seja, guardam muita semelhança ou são exatamente iguais a qualquer um de nós, humanos. Resultados da mesma criação?
Outra mudança que a oficialização da realidade do Fenômeno UFO originará, e que não pode ser ignorada, é a contestação dos poderes planetários constituídos, que têm sua base a superioridade bélica de algumas das nações mais desenvolvidas, que subjugam ou cooptam as demais. Esta é, certamente, uma das questões fundamentais que levam à manutenção, até hoje, de um combalido acobertamento ufológico, implementado principalmente pelas superpotências. Em que bases estas nações poderiam continuar mantendo sob controle aquelas mais fracas e menos desenvolvidas, caso se descubra uma “outra força” atuando no planeta, que, de tão poderosa, praticamente neutralizaria as diferenças terrestres? Não nos esqueçamos que o Fenômeno UFO ocorre de maneira igual em todos os países, ricos ou pobres, desenvolvidos ou atrasados, onde cidadãos são seqüestrados exatamente da mesma forma. A oficialização da existência de outras espécies cósmicas em contato com a Terra demonstrará de maneira clara a fragilidade da capacidade militar de defesa e controle do espaço aéreo de todas as nações do planeta, igualmente ricas ou pobres, desenvolvidas ou atrasadas.
Desta forma, a revelação da verdade sobre nossos visitantes extraterrestres provavelmente ajudará na redemocratização do planeta, com a real globalização dos esforços em busca de novas tecnologias, novas formas de energia, curas revolucionárias, mais qualidade de vida para todos etc. Parte destas conquistas e desenvolvimentos já estaria nas mãos dos responsáveis pelos estudos de naves alienígenas acidentadas em vários pontos da Terra, e só não são colocados em prática e disseminados em termos planetários, para não atingirem o sistema de poder e produção de energia, atualmente globalizado. Trata-se do mesmo sistema que está degradando nosso meio ambiente e gerando anomalias climáticas capazes de acabar com a “experiência humana” na Terra, levando o homem à extinção.
Seriam realmente afetados por uma eventual revelação ufológica global muitos destes mecanismos colocados em prática pelas superpotências para a dominação mundial, principalmente pelos EUA, que teriam que ser interrompidos para benefício de todos. Isto só não acontece devido a uma espécie de governo oculto, supranacional, responsável pela manutenção do sigilo ufológico, que também atua controlando o complexo militar norte-americano, a indústria do petróleo, o sistema econômico e financeiro mundial etc. Tal poder paralelo, se continuar agindo como está, provavelmente levará a humanidade a um processo de aniquilamento.
Uma nova ordem mundial
Isso tudo para não falarmos que a simples oficialização da existência dos UFOs – e a revelação da gradativa aproximação que os ETs exercem rumo à nossa espécie – obrigará cada um de nós a ter uma nova postura. As divisões do globo terrestre em países, raças, povos, religiões etc, não farão mais sentido, pelo menos quando conhecermos uma nova e avançada forma de existência e organização social, como a de nossos visitantes. Quando isso ocorrer, pela primeira vez teremos que agir como uma humanidade de fato. E a revelação oficial e progressiva de que não estamos sós no universo marcará definitivamente nosso destino como civilização. Nosso mundo terá que sofrer um novo ordenamento em termos gerais, e isso não é ficção. A abertura dos arquivos sigilosos sobre UFOs no Brasil e no exterior pode e provavelmente desencadeará um impulso decisivo para que cada um de nós per
ceba e encontre respostas fundamentais, inclusive sobre a nossa origem e desenvolvimento como espécie.