Avistamentos e contatos com tripulantes de discos voadores se multiplicam a cada dia. As observações dos ocupantes desses objetos são um fato muito antigo, porém foi só após a Segunda Guerra Mundial, quando houve um aumento significativo na casuística ufológica, que se começou a dar mais credibilidade a tais relatos. Certo dia, o senhor Wilson Moreira Pedrosa, residente em Salto de Pirapora, interior de São Paulo, motivado pelo farto material divulgado na imprensa sobre discos voadores, resolveu tornar público o que vinha ocultando há 20 anos, pois temia ser ridicularizado. Durante todo esse tempo, Pedrosa guardou segredo do avistamento de um pouso ocorrido em 1958 no município de Araçoiaba da Serra, próximo a Sorocaba, quando pôde até mesmo ver os tripulantes do objeto, que mediam aproximadamente 1,20 m de altura.
Eis a declaração da testemunha: “Eles não tinham cabelos, eram gordos e pareciam ser de pedra dourada, o que provocava um intenso brilho. Eu não poderia ter me enganado, uma vez que a distância que me separava do aparelho era de apenas uns 20 m”. O UFO media aproximadamente 10 m de diâmetro e cerca de 4 m de altura. Subitamente, de dentro do aparelho saíram três seres muito pequenos e parecidos entre si. Segundo Pedrosa, um deles fez sinal para os outros dois, depois de permanecer alguns minutos parado entre os arbustos. “Os tripulantes desceram por uma escada e o disco ficou imóvel, planando no ar, a uma distância de aproximadamente 20 m de altura”, acrescentou — declarando ainda que um dos homenzinhos tentou se aproximar dele, porém, não conseguiu porque o cavalo que a testemunha montava se assustou e saiu galopando.
Ele foi para casa e no dia seguinte voltou ao local, mas não encontrou nenhuma marca dos estranhos seres. Passados cinco anos do episódio, em 1963, Pedrosa estava dirigindo um caminhão de madrugada quando teve uma nova visão. Dessa vez, o UFO tinha um formato diferente — era uma bola que emitia uma intensa luz, variando entre azul, amarela e vermelha, e o acompanhava do alto do caminhão. Na ocasião, seu pai, o senhor Joaquim Pedrosa, que estava viajando com ele, não deu muita importância e voltou a dormir na boleia. Embora ainda temeroso, a testemunha continuou a viagem por alguns quilômetros, até o momento em que seu caminhão parou repentinamente de funcionar.
Efeitos físicos nas testemunhas
Quando a nave alienígena já se encontrava distante, as testemunhas resolveram descer para olhar o motor e tentar descobrir o defeito que os obrigara a parar. Apesar de terem verificado todas as possíveis causas, não encontraram nada aparente. Desistiram de arrumar o veículo e decidiram voltar ao amanhecer com ferramentas apropriadas — no dia seguinte, no entanto, não foi preciso utilizá-las, pois estranhamente o motor voltara a funcionar na primeira tentativa. Outro episódio, ocorrido no final de agosto daquele mesmo ano, teve como palco a cidade de Maracaí, onde o jovem Antonio Donizette de Lima, então com 22 anos, permaneceu durante cinco dias desaparecido. Dentre vários casos ocorridos nos anos 70 e 80, esse foi o mais comentado pelos moradores da pacata cidade, aguçando também a curiosidade dos habitantes das regiões vizinhas.
Embora muitos atribuam o fato à ação de discos voadores e seus tripulantes, Lima afirmou não se lembrar de coisa alguma — apenas que um conhecido o levou até sua casa depois de tê-lo encontrado à beira da estrada, encostado em uma árvore. Quando o senhor o levantou, o jovem não conseguiu se manter em pé e caiu ao chão novamente. Ao ser submetido a um exame médico, não foi constatada nenhuma anomalia física ou psíquica em seu organismo. Houve comentários subsequentes entre os moradores de Maracaí de que o desaparecimento de Antonio Donizette de Lima tinha sido causado por UFOs que sobrevoaram a região durante aqueles dias — para a população da cidade, era impossível uma pessoa, sem qualquer distúrbio psicológico, desaparecer durante cinco dias, sem saber por onde andou e, além disso, sem se alimentar.