A nave Mars Express da Agência Espacial Européia tem, experimentalmente, descoberto amônia, que só sobrevive durante pouco tempo na atmosfera marciana. Assim, a substância deve ser, constantemente, reposta por micróbios ou plantas vivas. O Instituto de Pesquisa Filer descobriu, anteriormente, o que parece ser liquens vivos e algas no planeta. Linda Howe entrevistou o Professor Vittorio Formisano, investigador principal para o ?Planetary Fourier Spctrometer?, e ele está esperando a liberação de detalhes de novos resultados em uma conferência internacional em Paris. Os cientistas acreditam que a vida primitiva poderia sobreviver ao redor de aberturas hydro-térmicas perto da superfície do planeta. Muitas rochas também têm sinais de liquens, musgos ou algas. Cientistas australianos encontraram evidências de que a vida já existiu em Marte em fósseis microscópicos de organismos primitivos iguais a bactérias, encontrados em um meteorito marciano com as mesmas características das bactérias achadas na lama de Queensland. A pesquisa foi publicada no Journal de Microscopia. “Os fósseis que temos no meteorito são materiais originais ? a única diferença é que você precisa de um microscópio eletrônico de alto poder para representá-los, vê-los e, basicamente, sempre que achamos esses fósseis aqui na Terra, ninguém questiona se foram feitos por bactérias. A única diferença é que estava em um meteorito de Marte”. Metano foi também achado recentemente na atmosfera marciana. O metano é outro gás com possível origem biológica. A amônia é uma combinação de nitrogênio e hidrogênio. O nitrogênio é raro no ambiente marciano, mas como nenhuma forma de vida terrestre pode existir sem ele, a presença da amônia pode indicar que a vida microbiana marciana está ajuntando isso.