Um co-listeiro, em crítica, manda bronca sobre o caso da suposta múmia extraterrestre: “Afirmar que o teste de C14 não pode ser feito, ou que o processo de mumificação impossibilitaria um teste de DNA, já põe um pouco em dúvida a confiabilidade da história toda”. Ao que Bruno Antônio Alves Veloso, que visitou o museu e conversou com o diretor Wilson Stevanovic, responde: “Stevanovic deixou muito claro que são inviáveis ambos os testes: de DNA ou de carbono 14 (radiocarbono) no esqueleto semi-mumificado. Quanto ao DNA, lembro-me vagamente sobre a exposição do corpo (da múmia) ao Sol, atingindo determinada temperatura, que por sua vez faz com que o DNA se parta.
E também vagamente, o que me lembro sobre a explicação da impossibilidade de teste do carbono 14 é o que já disse anteriormente: algo relacionado à falta de carvão. Já no que tange às cavidades oculares da criatura, elas também são reais, possuem nervos ópticos, ossificados. Este caso com certeza é muito peculiar e pelo jeito esta carcaça é ‘humana\’. E todos os dados em relação a este caso nos levam a crer (pelo menos por enquanto) que o esqueleto semi-mumificado seja realmente ‘alienígena\’”.
De acordo com Bruno Antônio, o diretor do Museu de História Natural Wilson Estevanovic, que conversou com ele, realmente é um célebre pesquisador – foi ele quem inventou a revolucionária técnica de conservação animal chamada “Perpétua Anatomia”, que se difere do empalhamento convencional por conservar os animais sem retirar nenhum órgão interno do ser, com diversas vantagens.
Observações
Já outro co-listeiro faz as seguintes observações: “Todo pedaço de osso, independente do tempo de exposição ao Sol ou ao que quer que seja, continua contendo carbono, e por conseguinte seus isótopos 14. Até cinza tem carbono! (…)DNA não é partido pelo Sol. Proteína pode ser dessaturada, mas continua sendo proteína. O material genético é preservado e pode ser analisado, mesmo que com falhas de seqüência. No osso seco, quase que puramente mineral, resta ainda algum colágeno, onde existe DNA suficiente para testes”.