O principal problema dos cientistas europeus é o da massa total envolvida na missão, que inclui uma sonda espacial e um robô de pesquisa geológica. A Agência Espacial Européia (ESA) estuda a possibilidade de adiar para 2013 o lançamento da missão ExoMars, que pretende buscar resquícios de vida em Marte, informou no dia 24 de novembro ao jornal francês Le Figaro.
Além disso, os cientistas europeus analisam a possibilidade de lançar o veículo a bordo de um foguete francês Ariane-5, e não de um Soyuz, de fabricação russa, como estava previsto inicialmente. Embora a decisão definitiva sobre as mudanças na missão só vá ser tomada no início de 2007, acredita-se, dentro da ESA, que a idéia de adiar em dois anos o lançamento pode favorecer seu desenvolvimento logístico. A missão ExoMars, prevista para ser lançada em 2011 a bordo de um foguete russo Soyuz em sua nova versão 2-1B, foi aprovada pelo comitê ministerial da ESA, e recebeu um financiamento de 651 milhões de euros.
O diretor dos programas de vôo da ESA, Daniel Sacotte, afirmou ao jornal Le Figaro que, “embora do um ponto de vista astronômico, 2013 seja menos propício que 2011, esta opção oferece uma margem melhor para o desenvolvimento da missão em boas condições, e para a garantia de um resultado científico satisfatório”. Agora, o principal problema dos cientistas europeus é o da massa total envolvida na missão, que inclui uma sonda orbital e um robô para percorrer a superfície marciana, conjunto cujo peso pode ser excessivo para o Soyuz.