Os pesquisadores do insólito, em algumas ocasiões, se deparam com fatos que chegam às fronteiras do inimaginável, deixando qualquer um confuso e até mesmo certo de que não existe o impossível, e sim de que ele é o limite da competência de um indivíduo. Alguns poderão provar que aquilo considerado sobrenatural é real e até mesmo comum para pessoas com competência superior a nossa, fazendo-nos sentir – por mais estudiosos e inteligentes que sejamos – que nosso conhecimento é insignificante. O que pode ser confirmado nas palavras de Aristóteles, que disse: “Só sei que nada sei”. Entre os inúmeros casos do “impossível real”, destacamos um que aconteceu no Piauí, em 1983, durante o III Congresso Nacional de Ufologia. Naquele ambiente, mais místico do que ufológico, fomos abordados por um caboclo que queria falar com o “dono daquele negócio de discos voadores”. Sentindo tratar-se de algo ligado a avistamento de UFO, dissemos ao recém-chegado que poderia falar, pois “éramos nós”.
O visitante era Francisco da Silva Maia, 49 anos, casado, residente em Buritizinho, município de Caxias (MA), acompanhado de seu irmão Paulo e do cunhado Raimundo Rocha, que se identificaram como lavradores. Muito tímido, com cara de quem não queria contar a história, falou que no dia 16 de janeiro daquele, mais ou menos às 17h30, quando regressava da roça para sua casa, avistou às margens de uma lagoa algumas luzes que pareciam “vaga-lumes gigantes, pois acendiam e apagavam”. O Sol já estava se pondo e o tempo começava a escurecer devido às pesadas nuvens, talvez de uma tempestade. Sabendo tratar-se de algo novo, uma vez que ali não existia luz elétrica, ele resolveu ver o que poderia ser e, para sua surpresa, ao chegar a uns 200 m do lago, avistou “um bicho redondo, muito claro, parecido com uma bola daquelas de quermesse em Timon (MA), parado no ar como um beija-flor”. Vagarosamente, subiu um pouco e parou. “Depois danou-se pra riba sem fazer barulho, até que não o vi mais”.
Pedra que evapora — Pensando ser algo de outro mundo, correu para casa e contou tudo ao seu irmão e cunhado, que resolveram acompanhá-lo até o local do ocorrido, onde nada que comprovasse sua história foi encontrado, a não ser um torrão de areia queimada – como se fosse uma pedra de carvão – com forte odor de enxofre. Ela tinha mais ou menos um palmo e quase 2 kg. Apanharam a pedra e foram para casa. Guardaram-na atrás da porta da frente do casebre em que residiam. Entretanto, notaram que o torrão diminuía e “suava muito”. Passados alguns dias tinha reduzido ao tamanho de uma chave. O fato ficou abafado até o dia em que no município de Timon (MA). Alguém mais instruído do que ele falou em discos voadores, fazendo-o acreditar que havia visto um, embora nada entendesse do assunto. No dia 15 de setembro, ouvindo o programa da radialista Lena Rios na Rádio Difusora de Teresina, quando éramos entrevistados sobre UFOs, Maia resolveu, estimulado por amigos, nos procurar a fim de contar sua história e mostrar a areia queimada que, a estas alturas, media apenas 6 cm e pesava cerca de 200 gramas. A cada dia ela diminuía mais, sem saber como e por que. Depois das perguntas de praxe, pedimos que ele nos vendesse a areia.
Com muito custo a compramos por Cr$ 10 mil [O que equivale ao valor irrisório de R$ 40,00 nos dias atuais]. Combinamos com o caboclo de nos encontrarmos no hotel que estávamos hospedados, a fim de preenchermos um formulário do CPU. Além disso, ele pediu para não contarmos nada a ninguém, pois não queria problemas com a polícia. Entretanto, Maia não foi ao encontro, o que nos deixou desconfiados quanto à veracidade da história, mesmo sabendo que um matuto como aquele não mentiria sobre um assunto dessa natureza. Pegamos o torrão de areia e o colocamos em uma caixa, trazendo-o a Fortaleza, juntamente com outras possíveis provas de aterrissagens de UFOs – pedras, madeiras, areias, arames etc – e aqui mostramos a outros ufólogos, inclusive à mais conceituada e experiente da área, Irene Granchi, quando participava em Fortaleza do XV Simpósio Nacional de Ufologia, no dia 11 de novembro de 1983. A pesquisadora quis levar a areia para estudos no Rio de Janeiro, mas não concordamos. Porém, o incrível ainda iria acontecer. Na espera de uma oportunidade para irmos ao Rio Grande do Sul e fazermos os exames, deixamos a areia guardada entre nossos pertences. Quando procuramos para mostrá-la ao produtor Walter Foster, da hoje extinta TV Manchete, ela tinha diminuído de tamanho e agora era um torrão de aproximadamente 2 cm, quase lama. Estava com uma textura pegajosa e tinha odor de enxofre. Resolvemos então, antes que desaparecesse completamente, enviar um pedaço para o ufólogo e jornalista William Calvert, na época nosso contato nos Estados Unidos, para os devidos exames, porém não chegamos ainda a uma conclusão lógica sobre a incrível areia “que se evaporava”. Atualmente, ela está do tamanho equivalente a um grão de feijão.
Discos voadores em Natal — Algumas pessoas nos telefonam procurando saber sobre a existência de contatos entre UFOs e nossas Forças Armadas. Muitos nos pedem para citarmos as principais posições tomadas pelas autoridades em relação aos mesmos. Na realidade, são inúmeros os avistamentos considerados oficiais pelos canais competentes da nossa defesa aérea, terrestre e marítima. No ano de 1983, um fato importantíssimo aconteceu na costa do Rio Grande do Norte, quando um rebocador a serviço da Petrobras foi surpreendido por uma aeronave desconhecida e que deixou não só os tripulantes, como também a Guarda Costeira em alerta. O caso aconteceu em uma noite escura e chuvosa do mês de junho, quando o vento batia raivosamente no casco do navio, que lentamente cortava o mar jogando espumas por sobre a proa, exigindo de imediato uma melhor atenção da tripulação, já que o comandante José da Silva estava doente, acometido de febre e forte dor de cabeça. Tudo corria normalmente, até que, em dado momento, um dos marinheiros notou que as máquinas estavam falhando e a embarcação parecia encontrar-se à deriva. Imediatamente Silva foi avisado e dirigiu-se à plataforma de comando. Ali verificou que havia acima do barco um forte clarão que chamava à atenção dos demais tripulantes que procuravam localizar a origem daquela ofuscante luz. Para surpresa de todos, um estranho objeto redondo e luminoso apareceu por cima do navio. Media aproximadamente 8 à 10 m de diâmetro, era silencioso, brilhante e emitia luzes de diversas tonalidades: branca, amarela, verde, azul, vermelha e laranja, além de projetar um facho de luz
em direção ao mar, clareando toda a redondeza. O UFO estava mais ou menos à 100 m acima do mar e parou bruscamente. De repente, deslocou-se para boreste [Lado direito do navio] e na mesma velocidade, efetuando uma manobra incrível. Passou para bombordo [Bordo esquerda] por cima da embarcação que, devido ao deslocamento de ar, foi jogada para o lado. O comandante perdeu o controle do leme e percebeu uma interferência estranha em todos os instrumentos de bordo. Em seguida, o artefato voou velozmente para sudoeste, seguindo para a terra. Antes, porém, projetou novamente a luz no navio.
Temeroso pela sorte da tripulação, Silva procurou contato com o comandante Carlos, da lancha Tech Seahorse, que o seguia de perto e estava à 10 km da costa. Seu colega informou que também tinha visto o estranho objeto e o orientou no sentido de contatar a rádio de Natal solicitando instruções. No mesmo momento a estação comunicou o fato à Guarda Costeira e à Capitania dos Portos, que tomaram as devidas providências. Chegando ao porto da capital, os comandantes foram prestar informações ao Comando Geral da Marinha e às autoridades da Barreira do Inferno [Principal base do programa espacial do Brasil, construída em 1965], os quais consideraram o caso como verídico. Os marinheiros foram proibidos de comentar o assunto até segunda ordem.
UFO em Canoa Quebrada — Tal caso também foi testemunhado pelo Frangueiro, o marinheiro Mossoró e outros que estavam a bordo dos navios, além do rebocador de um dos navios da frota Seahorse, o Caiobá Dourado, que regressava do Porto de Ubarana com destino a Natal. O contato aconteceu às 21h30, no litoral da cidade de Touros. O relato e a declaração do ocorrido foram tirados do próprio diário do bordo do rebocador e assinados pelas testemunhas. Este é mais um dos inexplicáveis contatos com UFOs em nosso planeta. Outro caso impressionante de avistamento foi relatado pela paraense Sonia Maria Costa Campos, que residia no Rio de Janeiro na época do fato. Nossos pesquisadores a encontraram hospedada em um pensionato localizado na Avenida Dom Manoel, em Fortaleza (CE). Ela tinha o rosto inchado e os olhos vermelhos e lacrimejantes. Estava isolada em uma sala escura, com a vista comprometida e muito nervosa.
Quando a equipe do CPU chegou, ela não quis dar nenhuma declaração sobre o que havia acontecido no dia 20 de março de 1983, pois tinha medo de perder o emprego ou ser ridicularizada por amigos e colegas de trabalho. Sonia era funcionária de uma empresa de turismo e estava na região passando as férias em companhia de duas colegas, uma carioca, Sandra, e a outra cearense, que não quis se identificar. Naquela noite, elas estavam na pequena cidade de Canoa Quebrada [Localizada à 170 km de Fortaleza e à 380 km de Natal]. Eram 21h30 e as moças conversavam na varanda da casa em que se hospedaram, quando verificaram ao longe, muito alto, duas luzes como se fossem dois faróis de carro descendo do céu em uma velocidade incrível. “Dava a impressão de ser um avião caindo, mas não fazia nenhum barulho ou mesmo deixava escapar qualquer sinal de fogo”, destacou Sonia. Impressionadas, gritaram para algumas pessoas que estavam dentro da casa, sem que fossem ouvidas. O objeto desceu lentamente atrás de umas dunas a poucos quilômetros do local em que se encontravam. Pensando tratar-se de um acidente aéreo, as garotas correram para o local. Depois de subirem e descerem alguns morros depararam-se com um objeto circular, maior do que um automóvel e que apresentava um zumbido estranho. Era parecido com um prato virado para baixo. Tinha também janelas e luzes circulando na parte de cima. Amedrontadas, as três entreolharam-se sem poder falar. Sonia resolveu aproximar-se mais e desceu a borda da duna, quando foi atingida no rosto por uma luz, mas nada sentiu.
Ardor incontrolável — O mesmo ocorreu com Sandra, que acreditou ter sido casual, uma vez que o objeto continuou imóvel como se nada estivesse acontecendo. Verificando tratar-se de algo incomum e conhecendo um pouco sobre discos voadores, Sonia mandou que as duas deitassem de bruços, evitando serem vistas pelos possíveis passageiros do objeto. Após cerca de meia hora, começou a sentir um calor intenso no rosto e ardor incontrolável nos olhos, quase sem condições de abri-los. Sandra também sentiu o mesmo e com medo de ficarem cegas resolveram voltar para casa, guiadas por sua amiga cearense que nada tinha sofrido. Logo que saíram, ouviram um zumbido estridente e viram o UFO levantar vôo lentamente, desaparecendo entre outras dunas. No dia seguinte, abatidas, com dor de cabeça, voltaram a Fortaleza e procuraram um oftalmologista, que diagnosticou uma conjuntivite aguda. Ele recomendou repouso e receitou um colírio. Quanto à queimadura no rosto de ambas, outro profissional declarou se tratar de excesso de Sol, embora as pacientes estivessem esquisitas e com alguns sintomas desconhecidos. Os médicos não foram informados pelas vítimas do encontro com o UFO. Assim que voltaram para o hotel começaram a ter diarréia, tonturas e náuseas, por isso resolveram regressar ao Rio de Janeiro antes do final das férias. Quanto a nossa conterrânea, nada mais quis falar e, hoje, conserva só para si esta aventura tão desejada por milhares de pessoas neste planeta.
Contato desperta dons paranormais
por Equipe CPU
Em nossos arquivos possuímos inúmeros casos de pessoas que, depois de contatadas por UFOs, adquiriram poderes paranormais ou sentem uma necessidade premissa de mudarem seu comportamento social, procurando um desenvolvimento espiritual maior. Entre os vários casos que conhecemos, alguns são verdadeiros e outros frutos de uma mente criativa. Citaremos aqui o de uma sergipana radicada em Santos (SP), Maria Norma Cavalcante, que naquela época era acadêmica de psicologia. No dia do fato ela estava na varanda do seu apartamento conversando tranqüilamente com seu esposo, o advogado Cláudio Bello e os filhos, Cláudio Júnior e Alessandra, quando ele mostrou uma estrela com um brilho diferente e maior do que as demais que ornamentavam aquela noite estrelada do litoral santista.
Imediatamente, o advogado pegou seu binóculo e passou a observá-la sem que nada pudesse distinguir. Resolveu, então, “deixar pra lá” e foi deitar-se em companhia dos filhos. Maria Norma, atraída pela estranha estrela, resolveu ficar um pouco mais, pois sentia uma necessidade muito grande de observá-la. Passados alguns minutos, notou que a bola de luz ziguezagueava no ar
e parecia aumentar de tamanho como se estivesse descendo e, numa fração de segundos, sentiu um forte clarão que a deixou imobilizada. À sua frente apareceu a figura de um homem, alto, mais ou menos 2 m, cabelos louros, olhos de um azul incrível e vestido com uma roupa colada ao corpo, quase transparente.
Desenvolvimento espiritual — Seu rosto emanava uma tranqüilidade impressionante. Não tinha rugas ou marcas e era como a pele de uma criança. Sua cabeça estava coberta com uma touca, que deixava aparecer apenas as pontas dos cabelos que lhes caíam aos ombros. “Não temas, venho em paz”, disse o extraterrestre, mostrando uma pedra luminosa que faiscava na palma da sua mão. E completou: “Um dia você terá uma igual a esta. A partir desta data, seguirá minhas instruções. Estarei acompanhando-a e muita coisa mudará em você”. Maria, voltando a si, nada mais viu. Mas estava convicta de que fôra contatada por algum alienígena e a partir daquela data tudo mudaria em sua vida. Movida por forças desconhecidas e verificando estar dotada de poderes incomuns, iniciou estudos de parapsicologia, freqüentou seitas e religiões diferentes, sempre com a necessidade de esclarecer dúvidas e posicionar-se na missão que o ET, chamado Welf, a havia confiado. Entretanto, a sua nova vida iria ter uma influência muito grande em seu casamento e alguns anos após o fato estava divorciada, dedicando-se inteiramente às instruções que recebera em outro contato.
Desta vez, Welf apareceu em seu quarto, declarando ser do planeta Sidork que há séculos havia sido destruído por uma violenta explosão e, em companhia de outros sobreviventes, fazia “ponte” em Vênus procurando ajudar outras civilizações no universo e ela era uma das várias pessoas que estavam sendo preparadas para o grande momento “que seria muito em breve”. Depois deste novo contato Maria esteve muito mal, hospitalizada com uma doença não diagnosticada. Certa noite, telepaticamente recebeu uma mensagem que a autorizava levantar-se e seguir sua missão, pois agora ela era um deles. Sem permissão médica, pegou suas coisas e saiu do hospital, sentindo-se totalmente recuperada e com uma incrível necessidade de trabalhar. Em Santos, procurou pessoas que precisavam de orientação espiritual. Montou um “consultório” e recebia vários clientes, orientando-os e até mesmo curando-os de pequenos males oriundos de problemas psíquicos, sem nada cobrar. Depois, sempre querendo esclarecer tudo, passou a freqüentar cursos de parapsicologia, entre eles, os ministrados pelo padre Quevedo, frei Albino Aresi e Sidney Morais.
Nestas aulas, conheceu Carlos Alberto Vadalá, que diz também possuir dons paranormais adquiridos quando teve contato com Ostrof, um ufonauta sobrevivente do planeta Sidork – o mesmo de Welf. Ambos passaram a viajar pelo Brasil pregando o desenvolvimento espiritual e “libertando os prisioneiros da mente”. Inspirada em padre Cícero Romão Batista, veio a Fortaleza ministrar um curso sobre fenômenos parapsicológicos do conhecimento e tentar ajudar as pessoas que a procurassem. Este contato de terceiro grau foi investigado pela pesquisadora independente Marilza Albuquerque.