
Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2002, 04h30. O italiano Giorgio Bongiovanni, conhecido mundialmente pelos seus estigmas, espera pela mensagem da Virgem Maria na região de Bijakovici, em Medjugorje. Desde o dia anterior o estigmatizado vinha se preparando para ver a santa. Para ele, o encontro representaria a continuação do fenômeno protagonizado por ele na Praça de Fátima, em Portugal, em 02 de setembro de 1989. No mesmo local, em 13 de maio de 1917, a Virgem teria aparecido para três pastores da região de Leiria, num dos eventos marianos mais espetaculares de todos os tempos. No meio da praça, a Virgem Maria teria anunciado que Bongiovanni “receberia um sinal que todo o mundo veria”.
Ele pensou que poderia se tratar de um novo Milagre do Sol, como foi chamado pela Igreja Católica o fenômeno de 1917. Bongiovanni pensou que, dada a sua aproximação com o Fenômeno UFO e com o contatado italiano Eugênio Siragusa [Veja UFO 085], muito famoso e polêmico nos anos 70, ele estaria diante de um caso ufológico. Entretanto, o que aconteceu foi que recebeu estigmas nas palmas de suas mãos, que a partir de então começaram a sangrar cotidianamente até serem perfuradas. O italiano é bem conhecido pela Comunidade Ufológica Mundial, e em especial a Brasileira, como o estigmatizado mais polêmico do mundo – e que mais contribuições ofereceu à Ufologia.
Já em Medjugorje – 11 anos depois do surgimento dos estigmas – Bongiovanni passou inexplicavelmente por um processo inverso e “perdeu” um deles, justamente a marca em formato de cruz que carregava na testa. Em poucos minutos após o acontecimento, ele já não tinha nem sequer sinal da enorme e profunda ferida na face, que sangrava todos os dias e tinha sido examinada por especialistas de todos os tipos, dada como legítima.
Após meia hora com a figura que Bongiovanni acredita ser a Virgem Maria, os demais estigmas de seu corpo começaram imediatamente a sangrar. E pouco depois, a entidade teria então tocado em sua fronte e feito com que o estigma em forma de cruz desaparecesse por completo. Confira a seguir como foi o diálogo de Bongiovanni com a entidade em Medjugorje:
Entidade — Obrigado por ter respondido ao meu chamado.
Bongiovanni — Minha mãe, eu não sou digno de olhar seu rosto ou seus olhos de puríssimo amor. Olho para seus pés, que exalam perfume de rosas.
Entidade — Filho, seu espírito é de rocha. Sua carne está cansada, flagelada. E ainda que não tenha debilidades, o sangue de Jesus purifica continuamente seu corpo. Medjugorje é a continuação de Fátima, por isso estás aqui hoje. Como aqui, outros pontos sagrados são atacados. Por exemplo, os lugares que você tem visitado, como a colina com as duas cruzes e a sacristia, são locais sagrados, assim como a fé e a devoção das pessoas que vi ontem. Aqui, as pessoas são humildes e simples.
Bongiovanni — Mãe, peço que a senhora e seu filho Jesus tornem invisível a cruz de sangue que está impressa em minha fronte. Deixe-me somente a dor. Peço-lhe isso para cumprir melhor minha missão.
Entidade — A cruz de sangue que por longos anos os homens têm visto voltará em breve, mas de fogo, e tão grande como o Sol, olhando para o oriente, justamente onde nos encontramos, de Medjugorje até Moscou, sendo vista por todos. Isso ocorrerá poucos dias antes da descida à Terra de meu filho Jesus, com potência e glória. Entretanto, os sinais nas mãos, pés e costas ainda deverão levá-los sangrando até o dia de teu sacrifício supremo.
Bongiovanni — Meu espírito está sedento de justiça e minhas carnes se desgastam e são consumidas pela tristeza e raiva de ver a destruição de seu corpo, a Terra, e a anulação de seus pequenos, as crianças. Oro para que faça chegar a justiça. Estou à disposição de seu filho. Bendizei-me, por favor. Peço que me ajude.
Entidade — Filho, te bendigo. Esteja sempre atento.
Espantosamente, e igual-mente sem explicação, na tarde de 27 de janeiro passado, a equipe que auxilia Giorgio Bongiovanni em suas atividades, desde 2004 instaladas nos arredores de Montevidéu, no Uruguai, testemunhou um novo fato envolvendo o italiano. Uma luz de origem não identificada se manifestou diante dos presentes, num ambiente em que Bongiovanni estava, e o estigma em sua testa voltou a surgir – um pouco maior do que era antes. Ele alega ter recebido, simultaneamente, uma mensagem de um ser a quem chama de Adonay. Érika Pais, porta-voz da Associação Cultural Um Ponto no Infinito, que o italiano dirige, informou recentemente que o novo estigma frontal de Bongiovanni permanece bastante visível e sangra diariamente, causando-lhe bastante dor.