Este artigo não tem por objetivo analisar se existem ou não discos voadores, se o Caso Varginha, de 1996, foi devaneio ou realidade, se o incidente em Roswell, de 1947, foi a recuperação de destroços de um balão meteorológico próximo a uma base aérea militar ou a efetiva queda de um UFO. Se fôssemos enveredar por esta linha, talvez melhor seria discutir dogmas religiosos, como a crença ou não na reencarnação, ou se Jesus era o Cristo ou mais um profeta, ou então levantar questões políticas relativas a programas partidários ou ideológicos. Todos esses temas gerariam posições apaixonadas que não vêm ao caso. A reflexão contida neste trabalho prende-se à estratégia e à projeção do impacto mundial, quando a fenomenologia ufológica, na hipótese de sua existência, vir a público ou quando não houver mais como acobertar acontecimentos desta natureza.
Hoje, conversar sobre discos voadores em um círculo de pessoas sérias, não religiosas ou sem interesses investigativos, é algo preocupante, para não dizer temeroso. A chacota e a zombaria seriam a ressonância dos comentários, a partir da mediana sociedade, caso extravasasse questões da fenomenologia do meio pelo qual o assunto é tratado circunspectamente, ou seja, junto à comunidade de estudiosos sérios. Portanto, é naturalmente arriscado tratar deste assunto onde o poder decisório aflora a partir de criaturas empossadas em funções relevantes ou influentes na opinião pública. Infelizmente, a prudência na tomada de posições que não comprometam o status e a ordem institucional, é uma busca constante, a fim de evitar resvalo em matéria tão controvertida e contundente.
Clifford Stone, primeiro-sargento do Exército norte-americano e defensor da hipótese de que o governo de seu país conserva pelo menos três corpos de alienígenas guardados em instalações militares, resume essas considerações de maneira pródiga, ao analisar o avanço da tecnologia astronáutica e telescópica como poder de penetração no espaço. Primeiro, o avanço tecnológico, no campo da astronáutica e da aparelhagem ótica astronômica, é algo inexorável. O desenvolvimento e a inovação em ambas as áreas têm proporcionado o alargamento da nossa percepção do universo que nos circunda.
A corrida espacial e a chegada do homem à Lua foram o marco para norte-americanos e soviéticos se aventurarem a outras metas maiores no âmbito do Sistema Solar. A missão Mariner 9, o Projeto Viking, a Mars Observer — que se perdeu três dias antes de entrar na órbita de Marte —, a Mars Global Surveyor, a Mars Pathfinder, a Mars Reconnaissance, a Mars Express e mais dois jipes robóticos — Spirit e Opportunity — traduzem a epopeia da NASA e da Agência Espacial Europeia junto ao Planeta Vermelho. Já as sondas Pioneer e Voyager, nos anos 80, e mais recentemente a Cassini e o veículo de superfície Lander, percorreram as cercanias de Saturno revelando dados surpreendentes do mais lindo planeta do nosso sistema aos nossos cientistas.
Já Vênus recebeu a visita de naves pertencentes a programas espaciais tanto de soviéticos como de norte-americanos. Respectivamente, os projetos Venera e Mariner colocaram em sua órbita e superfície satélites e sondas colhendo amostras do solo e fotografias daquele ambiente. Isso aconteceu nos anos 60 e 70. Com o avanço tecnológico, em 1978, a NASA retornou a Vênus com a sonda espacial Pioneer e, 12 anos depois, em 1990, com a sonda Magellan, quando se obteve dados sobre sua geologia e atmosfera. A proximidade de Mercúrio com o Sol fez com que a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) construísse uma sonda especial chamada Messenger, com características robustecidas.
Aventuras espaciais palpáveis
As missões Pioneer 9 e 10 e a Voyager 1 e 2 foram as naves lançadas a Júpiter para investigar sua misteriosa nevoenta atmosfera. Todavia, dos sensores da sonda Galileo, em 1995, é que a humanidade tomou conhecimento do impacto do cometa Shoemaker na superfície daquele mundo. Mas a Galileo estava reservada outra missão: perscrutar as luas do maior corpo do nosso sistema, detendo-se em Europa, por ser uma lua cuja atmosfera tinha similaridade com a da Terra, apresentando, inclusive, um oceano congelado na superfície. Essa descoberta levou a NASA a traçar uma estratégia, com o intuito de investigar os satélites congelados, a partir de Jimo, sonda muito mais sofisticada, a ser lançada depois de 2012. A Voyager 2, que tinha Júpiter como alvo principal, prosseguiu para Netuno e Urano em proveito da missão, e os fotografou na totalidade das suas regiões e hemisférios, oferecendo imagens das manchas e névoas que impregnam suas atmosferas, bem como dos anéis e satélites que circundam ambos os planetas, na busca da revelação da gênese daqueles orbes e do próprio Sistema Solar.
O outro fator que ampliou o avanço do homem em sua exploração do espaço foi o desenvolvimento das estações espaciais. Estas, segundo a Wikipédia, são satélites artificiais concebidos para serem laboratórios em ambientes de microgravidade. Além da função primária de realização de experimentos em diversas áreas de pesquisa, também servem para a permanência humana no espaço por período de semanas, meses ou mesmo anos, possibilitando o estudo detalhado dos efeitos da ausência de gravidade sobre o corpo humano, submetido à longa permanência no espaço. Por fim, imagina-se que uma estação espacial poderá servir de base avançada para tripulações terráqueas que seguirão a outros orbes. Atualmente, temos apenas a Estação Espacial Internacional (ISS) na órbita de nosso planeta, construída por um consórcio de 16 países — inclusive o Brasil. Ela é a maior obra de engenharia espacial já desenvolvida.
Pontes informou também que o Brasil participou do programa da ISS, em 2006, através da Agência Espacial Brasileira (AEB), único órgão responsável pelas decisões de políticas e orçamentos do Programa Espacial Brasileiro, e que concebeu, definiu e contratou a primeira missão espacial brasileira: a Centenário. Como se sabem, os objetivos da missão eram realizar experimentos de instituições brasileiras em ambiente de microgravidade a bordo da ISS, e assim incentivar esse setor de pesquisas no país, além de experimentos educacionais para o incentivo de futuras gerações para as áreas de ciência e tecnologia. A Missão Centenário também teve a função de ser a maior homenagem do centenário do voo de Santos Dumont, e com isso, de forma indireta, divulgou o Programa Espacial Brasileiro.
Para tripular a missão, a AEB escalou o único astronauta profissional brasileiro, treinado completamente na NASA desde 1998, o tenente-coronel e aviador Marcos Pontes. Seu estepe, caso ele tivesse qualquer problema que o impedisse de ir ao espaço, era o cosmonauta Sergei Volkov. Pontes poderia ter qualquer problema de saúde ou não obter nível adequado de aproveitamento nos treinamentos técnicos para a operação e a manutenção dos sistemas da espaçonave Soyuz e da ISS, realizados em língua russa na Cidade das Estrelas, em Moscou. Mas, após seis meses de treinamento intensivo, nosso primeiro astronauta decolou do Cazaquistão a bordo do foguete Soyuz TMA-8, para levar a bandeira brasileira pela primeira vez ao espaço. A missão foi realizada sem nenhum erro operacional.
Pontes foi transferido para a reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) em 2006, como é natural a todos os astronautas de origem militar nos países desenvolvidos, para a continuidade normal das suas funções civis nesta função, sem conflitos com a legislação militar. Atualmente, continua a residir em Houston, à disposição do Brasil para outros voos que o país venha a definir e coordena suas atividades de astronauta com as atividades de empresário, contribuindo com o seu conhecimento para o desenvolvimento do setor aeroespacial e da educação no Brasil. A falta de visão estratégica de muitos compatriotas não os permite enxergar isto.
Nosso astronauta representa a saga da permanência brasileira no espaço, que, a partir daí, está preparada para alavancar o treinamento primário para astronautas no Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), como exploradores das vantagens do domínio espacial nacional e também prováveis vivenciadores de fenômenos ufológicos na imensidão do cosmos, como outros astronautas já experimentaram. Relatos surpreendentes de alguns deles, hóspedes de plataformas espaciais de várias nacionalidades, evidenciam a presença de vetores anômalos e de origem desconhecida em órbita da Terra. Vejam que a parafernália espacial, fruto do espetacular avanço tecnológico, está possibilitando ao homem ampliar o seu conhecimento sobre outros planetas vizinhos.
A elite intelectual mundial tem se posicionado de forma altiva contra as tentativas de desmoralização e descrédito do Fenômeno UFO, oriundas de uma propaganda mentirosa e perversa, manipulada por grupos que não têm interesse em informar a população
Na telescopia atual, o avanço científico tem se caracterizado como um dramático indutor à penetração estrutural das leis que regem os movimentos e composição dos corpos celestes. Telescópios como o de Hale, cujo espelho tem 5 m de diâmetro, varreram, até agora, vastos recantos do universo. Com a nova geração desses instrumentos, especialmente o VLT [Very Large Telescope, Telescópio Muito Grande], já com um espelho de 8 m, aconteceu elevado ganho na observação do cosmos. Porém, nem ainda se consolidou o VLT e já se projetou o TMT [Thirty Meters Telescope, Telescópio de Trinta metros], o GMT [Giant Magellan Telescope, Telescópio Gigante Magalhães], com 24 m, e o colossal OWL [Overwhelmingly Large Telescope, Telescópio Espantosamente Grande], nome também atribuído ao aparelho por sua apurada capacidade de observação noturna, já que owl significa coruja em inglês. Este artefato teria nada menos do que um
espelho de 100 m.
Mas, em paralelo à telescopia no solo, o telescópio espacial Hubble faz sua caminhada bem-sucedida pelo espaço colhendo dados fantásticos para os astrônomos. O seu sucessor, também espacial, de nome JWST [James Webb Space Telescope, Telescópio Espacial James Webb], promete revelar surpresas do universo em virtude do seu espelho ser duas vezes e meia maior do que o do Hubble — enquanto o deste mede 2,4 m, o do JWST tem 6,5 m. Cabe dizer que os telescópios espaciais não podem ter diâmetros de espelhos avantajados por causa da impossibilidade de sua acomodação nos compartimentos de carga dos ônibus espaciais. Poderíamos mencionar como tecnologia de rastreamento o GLAST [Gamma Ray Large Area Space Telescope, Telescópio Espacial de Raios Gama de Grande Área], para explorar astros exóticos como buracos negros e estrelas de nêutrons, ou ainda o sistema de radiotelescópios da Califórnia, apontado para o céu na esperança de captar mensagem vinda do espaço.
Era de descontinuidade
Essa epopeia do conhecimento é o lastro de tempo para, em breve, ficarmos sabendo, de forma global, que não estamos sós no universo, uma vez que, sem dúvida alguma, esta certeza é apenas de propriedade de alguns poucos. Sobre isso, é interessante perceber a dialética de uma decisão do governo norte-americano, quando se encerrou o Projeto Blue Book, em 1969, e a corrida espacial acontecia a pleno vapor. Perceberam as autoridades dos EUA que o avanço da astronáutica, levando expedições ao espaço, e o aperfeiçoamento ótico dos espelhos dos telescópios, aumentando a visão do olho humano, proporcionariam frutos superiores a simples pesquisa de campo, analisando material, consultando dados astronômicos, monitorando voos de aeronaves. Além de verificar registros meteorológicos e fazer entrevistas demoradas, às vezes sem consistência, como as realizadas pelo Blue Book, que se arrastava desde 1952. “Vida à evolução tecnológica e morte aos depoimentos, às vezes psicóticos”, se dizia. Era a nova estratégia no jogo da conquista espacial.
Tudo o que foi falado até agora sobre pesquisa e desenvolvimento (PD) da astronáutica e da telescopia está diretamente relacionada à tecnologia dos materiais, que, nos últimos 70 anos, ostentou patamares dignos da proeza humana. Peter Drucker, em sua obra Uma Era de Descontinuidade [Editora Zahar, 1970], já profetizava a aplicação tecnológica do aço, do vidro, dos plásticos, do concreto protendido [De resistência amplificada], da petroquímica, enfim, de uma infinidade de processos e de novos materiais que revolucionaram o modus vivendi da raça humana. Especificamente, no alargamento da nossa penetração no espaço sideral, contamos com a fibra ótica, o microchip, o circuito integrado, a microeletrônica, a biogenética, a nanotecnologia e o nióbio.
Culminando no aperfeiçoamento mental para soluções de problemas, dominaram-se processos de algoritmos que envolvem a mecânica quântica, a matemática não linear, a física ex&o
acute;tica, as redes neurais, em suma, toda uma abstração que, com o auxílio de modelos computacionais, coadjuvarão na projeção da criatura humana a pontos do conhecimento inimagináveis. É a evolução espiral-helicoidal imanizada, primordialmente, no troglodita das cavernas, cujo percurso culminou no auge do conhecimento, agora como senhor de uma sociedade multifacetada, complexa e competitiva, produto da dinâmica interação entre o exercício do pensamento e os desafios da vida, conforme postula a neurociência.
O ceticismo programado
Ao olharmos a era das grandes navegações e enxergando a ciclópica vontade do homem da renascença em alcançar o novo mundo, deparamo-nos com esse mesmo homem, hoje, não mais sendo instruído pela Escola de Sagres, mas sim pela NASA e pela Agência Espacial Europeia, a viver a época do encontro com inteligências alienígenas. A revolução científica e tecnológica, que tanto benefícios trouxe para a humanidade e, em especial, para a astronomia e astronáutica, ainda não foi objeto de revelação sobre a exobiologia. A negação da vida em outros mundos parece estar orquestrada sob o patrocínio de grupos que têm interesse neste estado de alienação. Basta dizer que autoridades de ilibado senso mental, ao fazerem declarações sobre a não explicabilidade de determinados fenômenos, foram motivo de gozo e chacota. Este autor, por exemplo, quando estava servindo nos Estados Unidos, ao realizar uma missão à Base Aérea de White-Patterson, em Dayton, Ohio, passou por uma situação desta. Ao perguntar sobre o grau de veracidade das histórias de ETs resgatados no incidente de Roswell, que teriam sido recolhidos àquela base, fui motivo de risos e deboches por parte de colegas norte-americanos e brasileiros. Restou-me levar o caso também na gozação, para a brincadeira terminar por ali.
O que se percebe é que, não obstante as possibilidades dos engenhos astronômicos e astronáuticos abrindo, a cada dia, portais propiciadores à visão de quintais recuados no espaço sideral, trazendo aos pesquisadores das agências espaciais e astronautas imagens de mundos inexplicados, pré-existe ainda o ceticismo tolo e burro. Vejam que a ciência nos ofereceu uma nova anatomia do espaço, em relação àquela que aprendemos décadas atrás. Por exemplo, os planetas não só existem no Sistema Solar, como em outras estrelas, e o número de luas que gravitam seus orbes aumentou e vem aumentando vertiginosamente. Noutro exemplo, Plutão não pertence mais ao nosso sistema, mas ao Cinturão de Kuiper, uma população de pequenos corpos congelados distribuídos em torno do Sol, que se estende de Netuno até algumas centenas de unidades astronômicas (UA). Vejam que esses dados, há 30, 40 ou 50 anos, não eram exatamente os que interpretamos hoje.
Naturalmente, as informações relatadas podem atualmente ser de domínio público. Agora, o que dizer com aquelas que não são permitidas serem repassadas à humanidade? Com toda certeza, teriam que ser acobertadas ou despistadas, utilizando-se o subterfúgio denominado por nós como “ceticismo planetário”. Por que presidentes norte-americanos, como Jimmy Carter e Bill Clinton, pediram à CIA para revelar a verdade sobre os discos voadores e não foram atendidos? Será que o general Douglas MacArthur foi visionário ao afirmar, em 1955, após a Segunda Guerra Mundial, que o próximo conflito seria com civilizações de outros planetas? E os astronautas Gordon Cooper e Edgar Mitchell, do programa Apollo, como o cosmonauta Pavel Popovich, durante o voo na Estação Mir, foram proibidos de revelar terem visto UFOs em suas respectivas missões? Estas são questões de extrema relevância e que poderiam suscitar, pelo menos, indagações nas cabeças dos “céticos planetários”.
Diminuta elite pensante e os UFOs
Se há um elenco de personalidades que relegam a existência de inteligências extraterrenas, felizmente existem outras que, através de fatos e posicionamentos, proporcionam o entendimento do fenômeno ufológico. A começar, destacamos o livro do coeditor da Revista UFO Marco Antonio Petit, UFOs: Arquivo Confidencial [Código LIV-019 da coleção Biblioteca UFO. Veja Shopping UFO desta edição], em que o pesquisador menciona a palestra do então coronel-aviador João Adil de Oliveira na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG), em 02 de novembro de 1954. Naquela ocasião, 54 anos atrás, aquele oficial, depois elevado a brigadeiro, já falava para um seleto auditório sobre o fenômeno dos discos voadores, e dizia que “deveria ser tratado com seriedade, uma vez que quase todos os governos das grandes potências se interessavam por ele de forma circunspeta e reservada, dado o seu interesse militar”.
UFOs: Arquivo Confidencial é um documento de extrema relevância para o esclarecimento de nossas elites interessadas no tema ufológico, principalmente a militar. É uma narrativa apresentando fatos envolvendo as três Forças Armadas. Há na obra um dado que pode se transformar em conhecimento, dentro da metodologia do que os militares chamam de Inteligência Estratégica. Tanto que me senti compelido a ofertar o livro a algumas organizações da Aeronáutica, para possíveis consultas em caso de montagem de cenários futuros relacionados à presença alienígena na Terra. Em especial, a obra aborda a investigação ufológica oficial da Aeronáutica brasileira, a chamada Noite Oficial dos UFOs no Brasil e os segredos da Operação Prato.
Ainda neste contexto, vale à pena verificar depoimentos de personalidades, já mencionadas neste artigo, como os presidentes norte-americanos Carter e Clinton, e mais ainda Dwight D. Eisenhower e Ronald Reagan, assim como os primeiros-ministros Nikita Kruchov e Mikhail Gorbatchev, da extinta União Soviética, que se preocupavam com a defesa planetária, em virtude de uma provável ameaça proveniente do espaço. Neste aspecto, os astronautas Cooper e Mitchell, também já mencionados, foram implacáveis na afirmação de que assistiram evoluções de UFOs em seus voos, mesmo contrariando ordens expressas de se calarem. E o que dizer das observações feitas por outros astronautas, como Scott Carter, da Aurora 7, em maio de 1962, Charles Conrad, da Gemini 5, em março de 1964, Frank Borman da Gemini 7, em dezembro de 1965, e muitos outros que viram e fotografaram corpos estranhos acompanhando seus voos?
As informações são acobertadas ou despistadas, utilizando-se o subterfúgio do ‘ceticismo planetário’. Por que presidentes norte-americanos, como Carter e Clinton, pediram à CIA para revelar a verdade sobre os UFOs e não foram atendidos?
Certamente estes homens, com suas reputações e elevados sensos psíquicos, não iriam ferir a sociedade científica a que pertencem, com relatos fúteis e sensacionalistas. Nenhum deles precisava de reputações bisonhas. Não muito longe no tempo, mencionamos a figura do saudoso general Alfredo Moacyr de Mendonça Uchoa, militar insigne, professor catedrático de mecânica racional da Academia Militar das Agulhas Negras, a relatar suas experiências com UFOs na Fazenda Vale do Rio do Ouro, em Alexânia (GO), em janeiro de 1972.
O general Uchôa foi mais além, já que suas declarações extrapolam o espaço tridimensional, para relatar uma experiência pessoal espacial supradimencional. A linha de pensamento humano não contempla esse tipo de vivência, porque vai além do limite de nossos cinco sentidos, mas prende-se tão somente à sua observação com outras “presenças” naquela fazenda, de elevado nível social, sobre os vetores luminosos que lá chegavam e se retiravam, sob uma forte suspeita de um comando inteligente. Muito mais contundente do que os fatos extraordinários lá vividos é sua revelação por aquele oficial, através de livros e palestras, por ser, além de militar de alta patente, professor de física. Percebe-se que não é o pensamento de um alienado ou visionário, mas de alguém de destaque, protagonizador da formação do caráter da oficialidade do Exército brasileiro em um passado recente.
No tocante ao debate mundial sobre os discos voadores, vê-se na edição UFO 137, de janeiro, a cobertura do evento Coalizão pela Liberdade da Informação, ocorrido em 12 de novembro de 2007, na sede do Clube Nacional da Imprensa, em Washington. Lá se reuniram cientistas, militares, políticos e ex-membros de agências governamentais. Pessoas como o general Wilfried de Brower, ex-chefe de operações da Força Aérea Belga, Fife Symington, ex-governador do Arizona, o capitão-aviador do Exército chileno Rodrigo Bravo Garrido e o general da reserva da Força Aérea Iraniana Parviz Jafari. Além deles também estão na lista John Callahan, ex-chefe da Divisão de Acidentes, Avaliações e Investigações da Agência Federal de Aviação dos EUA, e outros expoentes de nações como o Peru, a França e a Inglaterra, que debateram a fenomenologia ufológica e a urgente necessidade dos governos divulgarem à humanidade as milenares ocorrências envolvendo estes veículos de origem extraterrestre.
Três dias depois, entre 15 e 18 de novembro de 2007, foi a vez de o Brasil sediar, em Curitiba, o II Fórum Mundial de Ufologia, contando com a presença de alguns participantes da Coalizão pela Liberdade da Informação, nos EUA, e ainda Richard Haines, ex-consultor da NASA, Nick Pope, ex-funcionário do Ministério da Defesa Britânico, Anthony Choy, da Força Aérea do Peru e o coronel Ariel Sanchéz, da Força Aérea Uruguaia (FAU), dentre outros notáveis por suas qualificações funcionais em seus países. Nestas reuniões, perfilaram figuras que têm destaque na estrutura organizacional da sociedade, não podendo, portanto, terem suas opiniões deixadas de lado sobre um assunto de elevada envergadura na contextualização etiológica de inteligências no universo.
O Brasil não negligencia os UFOs
Se faltaram representantes oficiais do Governo brasileiro em ambos os eventos, isso não aconteceu com os nossos bravos e estoicos pesquisadores de Ufologia, representando a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), integrantes da Revista UFO que lá estavam presentes, contribuindo com suas experiências e vivências. Mas nem por isso o Brasil pode ficar maculado, já que, segundo nossos próprios pesquisadores, nossa Aeronáutica foi a primeira força militar no mundo a abrir seus arquivos secretos sobre aparições de discos voadores, em 1954, na mencionada palestra de Adil de Oliveira.
A Revista UFO, bem como a imprensa nacional e internacional, anunciou a iniciativa dos dirigentes da Força Aérea Brasileira (FAB), produzindo assim um grande avanço para o poder público contribuir com a pesquisa ufológica. Cabe mencionar, segundo declarações dos próprios pesquisadores, o elevado grau de cortesia dispensada pelos oficiais e graduados da FAB durante a histórica visita que fizeram ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) e ao 1º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I), em 20 de maio de 2005. À medida que adentravam nas instalações militares reservadas e questionavam sobre os processos, métodos e operações de vigilância do espaço aéreo brasileiro, foram prontamente atendidos, o que denota o respeito daqueles militares pelo trabalho dos ufólogos civis.
A iniciativa do Comando da Aeronáutica, de convocar os pesquisadores brasileiros integrantes da CBU a comparecerem àqueles órgãos de Brasília, é produto imanente da postura da oficialidade brasileira, cujas lideranças forjaram no tempo a coragem retemperada diante de um assunto tão controvertido, os discos voadores. Dentre estes líderes, destacamos, além de Adil de Oliveira, o brigadeiro Eduardo Gomes, então Ministro da Aeronáutica, e hoje patrono da FAB, por convocar o jornalista Fernando Cleto Nunes Pereira, em 1954, a comparecer ao Estado-Maior da Aeronáutica, a fim deste prestar informações sobre as ocorrências ufológicas aos seus oficiais. Temos também o brigadeiro Gervásio Duncan, chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, por ter dado uma entrevista coletiva à imprensa, em 16 de outubro de 1954, sobre as ocorrências de insólitos nas proximidades da Base Aérea de Canoas (RS), o brigadeiro José Vaz da Silva, então comandante da Quarta Zona Aérea, atualmente 4º Comando Aéreo Regional (COMAR IV), por criar, em 1969, o Sistema de Investigação de Objetos Voadores não Identificados (SIOANI), órgão que nasceu em território paulista, mas que tinha abrangência nacional, no que tange à pesquisa.
Os últimos acontecimentos e a probabilidade da ocorrência do contato leva-nos a meditar que, em nosso planeta, mais de sete bilhões de criaturas lutam por seus sonhos de grandeza. Triste é constatar que a grande maioria não carrega a felicidade
Além destes, sinal da expans
ão que a consciência ufológica atingiu no meio militar brasileiro, temos o brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, comandante do 1º Comando Aéreo Regional (COMAR I), por ter criado, em setembro de 1977, a Operação Prato, colocando como seu coordenador o então capitão intendente Uyrangê Hollanda, para investigar as luzes noturnas nos céus do litoral fluvial do Pará. O brigadeiro Octávio Moreira Lima, então Ministro da Aeronáutica que, em maio de 1986, convocou ineditamente a imprensa e declarou que mais de 20 objetos voadores de origem desconhecida sobrevoaram o Vale do Paraíba, durante a Noite Oficial dos UFOs no Brasil. Concluímos mencionando que outros oficiais da Aeronáutica, anonimamente, também elaboraram relatórios ou prestaram depoimentos a seus superiores em decorrência das suas vivências de avistamentos de UFOs, nas diversas missões operacionais para as quais foram destacados.
É interessante relatar que, mesmo o Brasil vivendo momentos difíceis em 1954, como o suicídio do presidente Getúlio Vargas, sendo a FAB o epicentro de uma crise política — quando oficiais estavam diretamente envolvidos no restabelecimento da ordem social —, os mesmos não postergaram suas iniciativas em prestar esclarecimentos, em âmbito nacional, sobre as ocorrências ufológicas. A herança comportamental daqueles líderes provocou ressonância em níveis mais sutis, estimulando a predisposição dos atuais chefes, precisamente em maio de 2005, a abrirem os seus arquivos secretos.
Cenários futuros e o contato
Se não houve ainda a abertura ufológica pelo Governo, tão pleiteada pelo movimento UFOs: Liberdade de Informação Já, da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), em hipótese alguma isso exclui a atitude destemida dos líderes da Aeronáutica, que souberam conduzir, através dos anos, o assunto com propriedade que cada caso ufológico requeria. A elite da FAB desempenhou seu papel, contribuiu com o esclarecimento de um assunto tão polêmico, como a presença alienígena na Terra. A elite mundial, mesmo que reduzida, representada por oficiais de alta patente das forças armadas de diversos países, astronautas, jornalistas, políticos, cientistas, profissionais liberais e funcionários de elevadas posições de setores e agências públicas etc, têm se posicionado, aqui e acolá, de forma altiva, não obstante as tentativas de desmoralização e descrédito, oriundas de uma propaganda mentirosa e perversa, manipulada por grupos que não têm interesse em esclarecer à população sobre uma real pulsação cósmica preexistente, preferindo encerrá-la em ambiente hermético custodiado por um poder estatal estúpido e ignorante.
O mundo dos negócios hoje não implementa políticas sem testá-las. O teste das mais adequadas só é possível mediante um estudo preliminar, a fim de traçar uma linha de planejamento. A prospectiva é a ciência dos futurólogos que projetam cenários, a partir dos acontecimentos atuais, denominados “fatos portadores de futuro”. O Instituto Hudson, nos anos 70, dedicou-se exclusivamente aos estudos do futuro, que é este que estamos vivendo, ou seja, o crepúsculo do segundo e o alvorecer do terceiro milênio. No best seller O Ano 2000 [Editora Melhoramentos, 1967], Herman Kahn e Anthony J. Wiener previram os vários cenários econômicos, políticos e sociais nas diversas regiões da Terra, nas décadas seguintes. Não havia terminado a Guerra do Vietnã, mas Kahn e Wiener projetaram alguns desfechos, dentre eles a retirada das tropas norte-americanas do Sudeste Asiático, o que aconteceu.
Modelos econômicos também foram desenhados, levando-se em conta a falta de insumos estratégicos e a carência de energia, exatamente como está ocorrendo hoje. Algo que aqueles futurólogos previram para o final do segundo milênio, como uma possibilidade remota, foi justamente a descoberta de vida extraterrestre e a possibilidade, ainda mais extrema, de comunicação com inteligências alienígenas. Tais pesquisadores não fizeram previsões com base em quiromancia ou astrologia, mas com a aplicação de ferramentas probabilísticas, mensurando e quantificando fatos que guardam substância de eventos que vão acontecer, isto é, o denominado “fato portador de futuro”. Kahn e Wiener utilizaram a técnica Delphi, que projetou cenários que estão em plena desenvoltura.
Orlando de Souza Barbosa Júnior, biólogo e ufólogo consultor da UFO, em seu ensaio Top Secret [Ainda por ser publicado na UFO], comenta que os países desenvolvidos simulam situações futuristas e aplicações de processos de gestão nas soluções dos problemas logísticos e sociais, mas que também podem ser adequadas na previsibilidade do encontro com outras civilizações. Estamos relatando as possibilidades da predição do futuro dentro de parâmetros científicos da propedêutica, para instigar a reflexão que isso pode ser feito em relação à probabilidade de contato com outras civilizações extraterrestres.
Se analisarmos o vertiginoso avanço tecnológico dos últimos 50 anos e reconhecermos o impacto deste salto científico na sociedade e, ainda, se percebermos que alguns segredos de estado extravasaram, principalmente os de caráter ufológico, temos condições de fazer um diagnóstico disso tudo que aconteceu e está acontecendo, numa fase denominada no meio militar como “análise do ambiente”. Já a “análise do poder” envolveria o potencial das inovações, com projetos de novos equipamentos e reatores no campo da telescopia e da astronáutica, bem como as novas aplicações de materiais, envolvendo insumos estratégicos, visando o aperfeiçoamento da microeletrônica e da revolução dos combustíveis, garantidoras das possibilidades de ampliação do raio que o homem é capaz de moldar para a sua contínua penetração no cosmos.
Cenários exploratórios
Isso tudo sendo quantificado e aplicando-se a técnica Delphi, processando os dados resultantes no aplicativo Puma, ambos utilizados em diversos centros de estudos estratégicos, inclusive na Escola Superior de Guerra brasileira, obteremos os cenários exploratórios probabilísticos e o cenário mais provável quanto aos indícios substanciais da possibilidade de contato ou não com outras inteligências cósmicas. Medição e mensuração dos even
tos que modelarão, numa etapa final, o cenário mais provável só podem ser arbitradas por peritos gabaritados, que não pode ser o cientista cético, que só se importa com o que vê ou com o que os sensores detectam, não tendo a mínima percepção das projeções que a ciência, através do tempo, aponta. Mas também não pode ser o crédulo, que vive o seu devaneio psicótico, maculando o estudo ufológico sério.
Deve ser, sim, uma pessoa com uma boa cultura geral, nas áreas da história, antropologia, arqueologia, geologia etc, tendo, em especial, um bom entendimento dos avanços da astronáutica nas principais agências espaciais do mundo. Em suma, deve ser alguém que possua visão interdisciplinar de saberes. O avaliador com esse perfil contribuirá com uma modelagem probabilística do contato final mais próximo da realidade. Todas estas reflexões sobre o estudo prospectivo da ação alienígena na Terra não é sofisma, mas estão calcadas em algo que tem impressionado muito este autor nos últimos tempos. Tratam-se das fotografias das superfícies da Lua e do planeta Marte, na internet, postadas pela NASA, a partir de 2005, e pela Agência Espacial Europeia, mais recentemente, que contrastam frontalmente com as que foram apresentadas nos anos 60, da Lua e, nos anos 70, de Marte. É uma revolução do ambiente extraplanetário, só agora mostrado em consequência do avanço tecnológico, e podemos considerar como um fator exógeno da futurologia probabilística.
O citado ufólogo Petit tem desenvolvido um trabalho hercúleo de captação, análise e divulgação destas imagens, mostrando traços de nítida presença de inteligência no passado marciano, tudo registrado e enviado a Terra pelos sensores dos robôs Spirit e Opportunity que perambulam na superfície daquele planeta. Não temos a menor dúvida de que o retorno do homem à Lua e a sua chegada a Marte será a consagração do novo entendimento da razão de ser dos vestígios de vida em nosso satélite e no Planeta Vermelho. A nova revelação de formas inteligentes e veladas, que acontecerá com toda certeza, era tudo que os nossos perscrutadores do céu estelar precisavam para montar o grande quebra-cabeça, resumido nas clássicas perguntas: de onde viemos, por que estamos aqui e para aonde iremos? Em suma, qual é o significado da nossa existência?
A convergência dos últimos acontecimentos em superfícies de mundos vizinhos, e a probabilidade da ocorrência do grande entendimento, leva-nos a meditar que, no bojo do nosso planeta, em um fundo de quintal dentro do zodíaco, mais de sete bilhões de criaturas lutam, desesperadamente, por seus sonhos de grandeza. Triste é constatar que a grande maioria delas, completamente alienada, não pode imaginar que carrega dentro de si as fontes da vida e da felicidade. Assim como aquele que, durante o dia, se chafurda na lama da trivialidade, inexistindo em si a sabedoria para compreender as leis que regem o espaço-tempo. Os que se mantêm sintonizados com a nova ordem das estrelas, tornam-se espectadores ativos da grande sinfonia que melodia o universo.
Conclusão: estamos próximos
“Um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade”. Assim se expressou o astronauta Neil Armstrong, quando andou na superfície da Lua. Não sabemos se tais palavras saíram naturalmente de si ou se foram orquestradas pelo governo dos Estados Unidos. Mas de uma coisa estou certo: foi a predição de mais uma conquista estratégica norte-americana. Na mesma missão, pouco antes do módulo lunar deixar o satélite, uma placa foi fincada com os seguintes dizeres: “Aqui, os homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua, em julho de1969. Viemos em paz, em nome de toda humanidade”. Armstrong, Michael Collins, Buzz Aldrin e o presidente Richard Nixon foram os signatários da primeira missiva interplanetária.
Oito anos depois, em 1977, Carl Sagan, astrônomo da Universidade de Cornell, coordena o embarque de dois discos com um conteúdo denominado The Golden Record [Gravação Dourada], a bordo das Voyager 1 e 2, cujas rotas finais seriam a extrapolação dos confins do Sistema Solar. Diversos sons e imagens da natureza terrestre era o recado para potenciais civilizações alienígenas. Nesta atitude se vê claramente a preocupação de cientistas, astronautas e políticos com a conquista do espaço e com o possível encontro com formas de vida alienígenas. É o desbravar de desafios, para o domínio e controle do desconhecido. Norte-americanos, russos e outros europeus lançaram-se aos céus em busca de preponderância e supremacia no estabelecimento de posições que proporcionem objetivos vantajosos em todas as expressões do poder, mas não descartam um possível contato com outras inteligências.
É o despertar dos deuses na nova raça terrestre, cujo passaporte ao paraíso estelar é a macrovisão investigativa e científica do insólito e sua correspondente região sideral. É o homem, com novos valores morais e de conhecimento, a projetar a heurística do amanhã
Deboche e zombaria ao Fenômeno UFO são posturas dos que estão na contramão da evolução científica. Como devem ter sido escarnecidos os defensores da física quântica pelos ideólogos mecanicistas. Os cartesianos substituíram os devotos fanáticos do passado, cuja fé era cega e calcada na letra morta. Agora, o sincronismo das galáxias e a magnitude da miríade estelar, como se estivessem a falar conosco, diante do espetacular paroxismo das forças motrizes que acionam as turbinas das astronaves e dos possantes telescópios e radiotelescópios que captam as emissões eletromagnéticas dos mais distantes mundos, mostram que estamos diante de novos portais, para a compreensão do exótico universo.
Encolhe o cientista especialista, unívoco na visão de seus estudos, e eclode o pesquisador com interpretação plural anatômica da natureza. O seu olhar é o da “teia da vida”, segundo Fritjof Capra. Assim como a matemática admite infinidade de limites na escala dos números reais e imaginários, projetando pontos infinitesimais no plano complexo, na concepção de Gauss, a astronomia, a telescopia e a astronáutica não podem prescindir das fronteiras da abstração mental, as quais irão nos aproximar de entidades inteligentes que orbitam outros mundos e astros. É o despertar dos deuses na nova raça terrestre, cujo passaporte ao exuberante paraíso estelar consiste na macrovisão investigativa e científica do insólito inteligente e a sua correspondente região sideral. É, por fim, o atavismo do novo homem, com os novos valores morais e do conhecimento, a projetar a heurística do amanhã.