Discos voadores, extraterrestres e outros temas, antes restritos à literatura ficcional, já são debatidos abertamente no meio científico. O que falta é a mídia divulgar isso. Na verdade, os meios de comunicação estão cientes dos fenômenos ufológicos, mas fingem desconhecer as evidências que vários cientistas, em pontos opostos do planeta, vêm anunciando nas páginas da internet, em livros e até em artigos de revistas acadêmicas. O jornalista Eduardo “Castor” Borgonovi sentia-se desconfortável com esse paradoxo e resolveu mostrar para o grande público a revolução silenciosa que está acontecendo nos bastidores do pensamento cartesiano. Ele começou com a coluna semanal Vida, distribuída pela Agência Estado para 200 jornais de todo o Brasil. Borgonovi noticiava as últimas descobertas da Ciência nas questões de cunho místico e esotérico. Depois, escreveu O Livro das Revelações.
Lançada em dezembro de 1999, a primeira edição do livro esgotou-se em menos de um mês, exatamente o que aconteceu com a segunda e terceira tiragem. Infelizmente, o sucesso de sua obra foi ofuscado por sérios problemas de saúde. Ao terminar o último capítulo, em meados de 1999, Borgonovi sofreu o primeiro infarto. Pouco mais de um ano depois, na antevéspera do novo milênio, o jornalista foi acometido por um segundo e fulminante infarto. Ele, que aguardava ansioso o ano 2001, infelizmente, não resistiu.
Sua morte precoce, aos 54 anos e no auge da produção intelectual, despertou boatos de teorias conspiratórias. Teria sido uma queima de arquivo? O primeiro infarto era um aviso, uma espécie de pré-abdução? Borgonovi vinha tratando freqüentemente do Fenômeno UFO em seus artigos, acessando todos os sites disponíveis na internet e as últimas evidências e descobertas ufológicas em diferentes pontos do mundo, nos mais insuspeitos centros de pesquisas. Mas afinal, quem ganha com o silêncio do jornalista? “A imaginação não tem limites”, diria o autor, rindo em meio a tantas versões de um fato consumado de maneira natural. O Livro das Revelações procurou desmistificar, com linguagem clara e precisão matemática, a realidade que os céticos tentam ocultar.
É nossa obrigação refletir sobre o que pode acontecer se um dia nossas naves começarem a sobrevoar um planeta habitado por uma civilização de tecnologia menos desenvolvida do que a nossa
Já há algum tempo Borgonovi estava doente e com peso bem acima da média. Mudando-se para seu sítio na Serrinha do Alambari, região de Resende (RJ), o jornalista buscou fugir do estresse da metrópole para se dedicar com mais calma à produção de livros e de sua coluna semanal. Um computador conectado a internet, coleções de revistas e pilhas de livros era tudo o que precisava para o trabalho. O apelido Castor, adotado na assinatura, foi dado pelos colegas de profissão graças ao elogiado faro jornalístico. Desde muito cedo Borgonovi se interessou por ficção científica. Devorava gibis, livros e fascinava-se pela possibilidade de viagens interplanetárias. Tinha certeza da existência dos UFOs. “Naves continuam sendo lançadas, telescópios vasculham os limites do Universo e tentam captar alguma mensagem inteligente de rádio”, ponderou. “Mas a pergunta adicional que intriga os pesquisadores é: como os seres humanos, habitantes do planeta Terra, reagiriam ao anúncio da descoberta de vida alienígena inteligente?”. A seguir, confira uma entrevista inédita concedida por Eduardo “Castor” Borgonovi, pouco antes de seu falecimento.
Como você iniciou seu trabalho de pesquisa dos UFOs? Desde pequeno os meus pais me ensinaram a tomar gosto pelo conhecimento. Fui uma criança curiosa e li muita literatura de ficção científica e aventura. A Ciência sempre me atraiu. Mas acabei caminhando por outros campos, que, aliás, ajudaram na minha percepção das diferentes realidades. Estudei Direito e Letras e abracei o Jornalismo. Trabalhei em jornais, agências de propaganda, lecionei em uma universidade, mas nunca perdi a dimensão das pesquisas. Quando criei um boletim mensal sobre Ciência e Parapsicologia, publicado em vários jornais, foi a oportunidade para divulgar o assunto para um público mais amplo. O Livro das Revelações traz um resumo de tudo o que eu li e pesquisei sobre o desenvolvimento das descobertas científicas e dos novos paradigmas.
O livro consegue tratar de temas científicos e os, digamos, paracientíficos, procurando pontos comuns nos dois extremos. E parece ter agradado, pois as primeiras tiragens esgotaram rapidamente. Procurei não escrever um livro científico nem filosófico. O Livro das Revelações não está voltado apenas para leigos, nem só para iniciados. Nasceu de um compulsivo sentimento de obrigação: permitir que outras pessoas compartilhem do mesmo deslumbramento que as informações nele contidas me proporcionaram.
Qual a revelação mais importante do livro? A constatação de que não estamos sós no Universo e que os cientistas e militares já sabem disso, basta examinar as pesquisas em diferentes pontos do planeta, muitas delas divulgadas no livro. A internet é a grande revolução na área do conhecimento, pois disponibiliza informações científicas surpreendentes que não vêm a público nos meios de comunicação. Por isso fiz questão de incluir o endereço de diversos sites para quem quiser se aprofundar em cada assunto abordado nos capítulos.
Oficialmente, as autoridades e a Ciência continuam pouco flexíveis no que se refere à Ufologia? Nem todos. A comunidade científica sempre foi dividida, como a comunidade educacional. A própria NASA tem um protótipo de um disco voador. Descobriram, com base em relatos de pessoas que tiveram algum tipo de contato visual ou físico com as naves – ou até, supõe-se, através do exame em carcaças de UFOs – que o desenho do disco é o mais adequado para viagens interplanetárias.
Com a quantidade de casos de aparições de UFOs, os cientistas estão mais abertos para discutir o assunto? A Ciência está mais aberta para esse tipo de informação. Há 30 anos ela não é mais aquela coisa carrancuda, apostando apenas no materialismo.
Atualmente, alguns centros de pesquisas estão muito avançados no assunto. No entanto, a universidade parece estar com um atraso de anos-luz… Realmente, a universidade está atrasada nesse ponto. Existem exceções, como o trabalho desenvolvido pela Escola do Futuro, na Universidade de São Paulo (USP). Em meu livro abordo diversas temáticas relacionadas à educação. Acredito que a educação pode reverter nossa equivocada maneira de enxergar o mundo. Embora a Ciência caminhe para frente, a educação ainda tem uma visão obsoleta das coisas.
As escolas hoje estão mais preocupada com o mercado? Sim, os valores se inverteram. Não falamos mais educação e sim ensino, que são definições diferentes. Acontece que o conhecimento acadêmico, o que se ensina na sala de aula, está defasado. O que os cientistas estão descobrindo em diversos campos progressistas, como o da física quântica, ainda não modificou muito os currículos. A física que estudamos na escola é ainda a dos séculos XVIII e XIX.
O que as universidades deveriam enfatizar aos alunos? Em 2025 o planeta Terra terá mais de 10 bilhões de habitantes. Temos que decidir sobre novas fontes de energia, alimentação e uma nova forma de sociedade. Caso contrário, existe o risco de nosso planeta ser destruído. Devemos transformar a educação para que as pessoas aprendam a cooperar entre si no futuro. E isso deve ser resolvido por nós. Não será uma civilização externa que virá até aqui para dar a receita. A responsabilidade é toda nossa.
Há coisas que você precisa saber…
Você sabia que, para quem mora no hemisfério sul, a água que escoa pelo ralo da pia faz movimentos circulares apenas no sentido anti-horário (da direita para a esquerda)? E que no hemisfério norte é sempre o contrário, com qualquer líquido? Você sabia também que muitas das estrelas que nós vemos no céu não existem mais, apenas enxergamos sua luz viajando no espaço desde bilhões de anos atrás? Se considerarmos isso, então poderemos afirmar que o ser humano já viajou no tempo, quando o telescópio Hubble, em 1999, observou uma galáxia há 13 bilhões de anos-luz da Terra, ou seja, as imagens vistas eram de exatos 13 bilhões de anos no passado.
Essas informações, que para nós não passam de meras curiosidades, costumam ser a base de importantes descobertas científicas, que, em sua maioria, revolucionaram o mundo e a forma de vida que temos atualmente. É justamente disso que o jornalista Eduardo “Castor” Borgonovi trata em O Livro das Revelações. Ele aborda não somente assuntos intrigantes, demasiadamente debatidos por todos, mas a história e o desenvolvimento de cada uma das principais invenções da Humanidade, entre elas o telefone e a lâmpada. O autor cogita estes e outros temas, desde o início do Cosmos até as novas possibilidades que o futuro proporciona aos seres humanos. Projeções astrais, antigravidade, lendas cósmicas, doenças extraterrestres, notícias sobre a morte e, principalmente, revelações referentes à nossa existência são alguns dos temas abordados.
A leitura desse livro é a grande oportunidade de realizar uma sedutora viagem ao lado misterioso das pessoas que estão descobrindo e revelando, a todo o momento, novas realidades sobre as surpreendentes revelações da vida e do Universo. Ao sentar para ler essa obra, aperte o cinto, pois a viagem é longa, profunda e nos leva a várias reflexões sobre nossa existência. Ela vai ainda mais longe, nos remetendo a uma imensa área no centro de nossa galáxia, onde matéria e antimatéria se aniquilam mutuamente. O autor fala de assuntos que parecem ter saído de um filme de ficção científica para se tornar realidade, teorias que estão sendo comprovadas diariamente por pesquisadores mundiais e que antes eram banalizadas, consideradas insanas. Borgonovi foi um dos repórteres que mais contribuiu para difundir a Ufologia em nosso país.
O Livro das Revelações é um livro interativo que traz em todas as páginas dicas de leitura, curiosidades e endereços na internet para você saber mais sobre os tópicos que lhe chamaram a atenção. É direcionado a todos aqueles que se interessam por informações que iluminem o panorama dos próximos acontecimentos deste novo milênio. De linguagem simples e clara, o livro é perfeitamente acessível a todos, tornando a leitura surpreendente e emocionante. Em sua quarta edição, a obra desperta nas pessoas uma incômoda sensação de “queria ter lido antes”. Enfim, como o autor mesmo afirma: “depois de lê-lo, você jamais verá o mundo e a si mesmo da mesma maneira”.
Isso é verdade, conforme atestam muitos de seus milhares de leitores, que descobriram um novo universo após conhecer a obra. O Livro das Revelações está à venda com o código LL-83, pelo preço promocional de R$ 29,90, através do encarte das páginas centrais desta edição.