Uma descrição desconcertante, porém escrita em estilo realista, nos leva a pensar que Ezequiel foi teste¬munha direta da aparição de homens de outros mundos desembarcando de engenhos voadores. Que se julgue; o profeta escreve:
\”No ano trigésimo, no quinto dia do quarto mês, quando eu estava entre os cativos, junto ao rio Kebar, os céus abriram-se e eu tive visões divinas… Olhei, e eis que, veio do setentrião um vento impetuoso, uma grande nuvem, que espalhou para todos os lados uma luz resplandecente no centro da qual brilhava como que o bronze polido, saindo do meio do fogo. No centro ainda, apareciam quatro animais, cujo aspecto tinham uma aparência humana. Cada um deles tinha quatro faces, e cada um deles tinha quatro asas. Seus pés eram como aqueles de um vitelo, e eles brilhavam como o cobre polido. Tinham mãos de homens sob suas asas…
Cada um caminhava direito para frente. Quanto à figura de sua face tinham todos uma face humana… Cada qual marchava para onde o espírito o impelia a ir, não se voltavam absolutamente em sua caminhada. O aspecto dos animais parecia-se ao de carvões ardentes, era como o aspecto de lâmpadas, e este fogo circulava entre os animais, ele lançava uma luz cintilante, e emitia clarões. E os animais corriam e voltavam como o raio.
Eu olhava os animais, e eis que havia uma grande roda sobre a terra perto dos animais, diante de suas quatro faces. Pelo seu aspecto e pela sua estrutura, essas rodas pareciam ser de crisólita e todas as quatro tinham a mesma forma, seu aspecto e sua estrutura eram tais que cada roda parecia estar no meio de outra roda. Avançando, iam pelos seus quatro lados, e não se voltavam absolutamente em sua marcha. Tinham uma circunferência enorme, e uma altura espantosa, e à sua volta, as quatro rodas estavam cheias de olhos. Quando os animais caminhavam, as rodas caminhavam ao lado deles, e quando os animais se erguiam da terra, as rodas elevavam-se também. Iam para onde o espírito os impelia a ir, porque o espírito dos animais estava nas rodas.
\”Acima da cabeça dos animais havia como um céu de cristal resplandecente que se estendia sobre suas cabeças no alto…\”
Esta cena contada por Ezequiel é impressionante pelo realismo, e corresponde de maneira precisa à observação de uma aterrissagem, seguida da aparição de cosmonautas ou de robôs teleguiados! O profeta diz-nos, contudo, que eles têm fisionomias de homens recobertas por um céu de cristal. Menos poeticamente nós designaríamos hoje esse objeto, o escafandro! A estreita relação existente entre as rodas e os \”animais\” que estavam em terra confirmaria um teleguiamento comandado por discos-voadores. O espírito estava nas rodas.
livro \”OVNIs e as Civilizações Extraterrestres. Guy Tarade. Ed. Hemus.