Portugal e o Contactismo
Mensagens para o Mundo? Fenómenos Atmosféricos Anormais ou Avisos?
Primeira Parte
O nosso planeta sempre teve fenómenos que antecederam grandes mudanças. Esses fenómenos vão desde relatos de avistamentos de objectos, a seres que desceram dos céus e deixaram os seus avisos.
Aqueles que se dizem contactados, escreveram profecias ou escritos que intitulam como Sagrados, avisando a humanidade sobre mudanças no seu comportamento e caso não hajam mudanças, virão os castigos como consequência.
Esta forma de comunicação continuou ao longo de toda a história até aos nossos dias. Apesar de haver uma continuidade destes relatos, os mesmos são cada vez menos falados e ouvidos.
Em Portugal sempre houve muitos destes relatos. As Aparições Marianas são as mais conhecidas, mas houve outros que caíram no esquecimento colectivo. Por exemplo, a lenda da Serra da Estrela: a “Estrela” que descia à Serra para falar com os pastores; os relatos do Montejunto, Serra de Arga, etc.
Nos nossos dias é mais difícil divulgar este tipo de acontecimentos em Portugal, pois vão colidir com interesses que nada têm a ver com a busca da verdade, mas sim com a preocupação financeira e política.
É mais cómoda a negação destes acontecimentos e que o estudo deste tipo de fenómenos fique só pela recolha de relatos, em vez de haver um estudo mais aprofundado a nível da antropologia histórica e um entrosamento com outros campos da ciência. A negação transformou-se numa “ciência” ao serviço de grandes máquinas.
Isso não é investigação.
Comecemos pelo acontecimento mais recente em que as tentativas de censura foram claras mas tardias, pois houve publicações em jornais locais horas depois do fenómeno. Passemos aos factos:
No dia 8 de Julho de 1998, no Monte Santo, freguesia de Água-de-Pau, ilha de São Miguel, Açores, cerca das 9h30m, um grupo de algumas dezenas de peregrinos iniciou a subida ao Monte Santo para participar na peregrinação em louvor da Santíssima Virgem.
É de salientar que no cimo deste monte, junto à Ermida do Monte Santo, foi erguida uma cruz com sete metros de altura orientada no sentido nascente/poente, a duas cores, sendo estas o azul e o branco.
Esta peregrinação foi organizada pela “Associação dos Amigos de Cristo-Jovem” e incluía açoreanos residentes na paróquia de Santa Teresa, em Kitchener, no Canadá.
O Padre Zygmund Baramowoski conduziu o grupo que contava também com a presença de algumas crianças. De notar que a cruz erguida, faz parte de um projecto que tem como objectivo erguer mais destas cruzes em todo o mundo, em cada região e em cada cidade, aos milhares, tendo como finalidade combater a falta de espiritualidade, e como sinal da vitória de Jesus sobre o pecado, denominando-se “Cruz Gloriosa” todo este projecto.
Até aqui nada de anormal, se não fossem os acontecimentos que acompanharam este evento.
“Do lado nascente haviam nuvens escuras, a baixa altitude e paradas. De repente, começaram a mover-se como se estivessem sob o efeito de uma tempestade. Essas nuvens pareciam ondas em mar revolto e tempestuoso”. (Não esqueçamos as cenas do filme “Encontros Imediatos do 3º Grau”, de Steven Spielberg, baseado em relatos verídicos)
Em seguida houve uma abertura em círculo, como que um portal cheio de luz que se fez notar no centro das nuvens espessas e revoltas e foi então que várias pessoas afirmaram que viram uma figura que ia aumentando, dando a sensação de ir ao encontro das mesmas. Era a figura de um corpo vestido com um manto de tecido de nuvens. Surge então uma exclamação: “É a nossa Mãe do Céu!”. Uma criança que estava no local começou a chorar, dizendo que estava a ter uma visão.
A partir daqui os relatos são diferentes. Uns dizem ter visto Nossa Senhora, outros não.
Existem ainda relatos de mensagens transmitidas durante este fenómeno. Os relatos continuam, mas desta vez com a concordância generalizada. O “Sol” parecia um disco frio, de côr azul forte. “Durante largos minutos vimos aquilo que parecia um disco a rodar em grande velocidade, ao mesmo tempo que pulsava, parecendo a cada movimento deixar o ponto onde se encontrava para se precipitar até nós”.
Todos estes relatos e notícias se podem encontrar no “Jornal Açoreano Oriental” de 9 de Julho de 1998; “Diário dos Açores” de 11 de Julho de 1998; “As Glórias de Maria”, suplemento do jornal “A Vila”, de 24 de Julho de 1998.
Parece que muitos filmes de “ficção”não têm tanta ficção assim. Estes são relatos de pessoas sérias e idóneas que não brincam com este tipo de assunto, mas antes procuram respostas e tentam compreender o que se passou.
Não esqueçamos que na madrugada que se seguiu a este fenómeno, se deu o terramoto nos Açores, consequência do qual, ainda hoje existem desalojados.
Ao longo da história tem-se verificado este tipo de fenómenos, os quais antecedem cataclismos, guerras ou outros acontecimentos sempre marcantes para a Humanidade.
Antes do terramoto de 1755, em Lisboa, foram relatados vários fenómenos atmosféricos anormais, nomeadamente “bolas de luz” e outros.
Não serão estes fenómenos a confirmação de que não estamos sós? Quem nos tem ajudado e alertado ao longo da nossa existência? Serão os Anjos de ontem os Extraterrestres de hoje? Porque é que estas notícias não nos são divulgadas a tempo e horas?
Talvez por medo de uma não preparação por parte da opinião pública para a possibilidade da existência de novos eventos, como por exemplo, este dos Açores?
Mas medo de quê?
De quem?
Medo, talvez de nós mesmos!
Que realidade será esta que faz calar Governos, Cientistas, Militares e Religiões?
Paulo Cosmelli
(Investigador e conselheiro editorial da Revista UFO)