Esta edição de UFO apresenta algumas variações em relação às suas antecessoras. Por razões mercadológicas, fizemos algumas alterações em sua diagramação e na distribuição de matérias. Da mesma forma, reduzimos o número de páginas inteiramente coloridas que a revista veiculava anteriormente, substituindo-as por páginas em duas cores. Mas compensamos isso com a publicação de uma variedade de textos maior e mais abrangente. Em nenhum caso tais modificações prejudicam nossos leitores, visto que estamos mantendo rigorosamente a qualidade editorial que sempre caracterizou UFO ao longo de suas quase duas décadas de existência.
Tais medidas foram tomadas para se harmonizar nossa capacidade de produção com a procura cada vez maior de informações ufológicas por parte de nosso público. Entre outros efeitos imediatos que serão sentidos a partir da implantação de tais mudanças está a tão esperada (e reclamada pelos leitores) estabilização da periodicidade de UFO. Nos últimos meses, a revista vinha acumulando atrasos injustificáveis, que comprometiam gravemente a sobrevivência da publicação. Apesar de várias promessas, não conseguíamos manter nossa revista mensal, como é nosso projeto. Isso se dava em virtude da exagerada complexidade de UFO, que era produzida com métodos incompatíveis com a realidade nacional. Agora esperamos que as mudanças realizadas possam reverter este quadro.
Fazer uma publicação sobre qualquer assunto em nosso país é algo muito difícil. Mas fazer uma revista sobre Ufologia, área tão polêmica e combatida, é ainda mais. E fazê-la em Campo Grande (MS), fora do eixo Rio-São Paulo, como fazemos desde seu surgimento, só acrescenta um universo de dificuldades ao processo. Some-se a isso, como se não bastasse, que UFO não conta com patrocínio de qualquer espécie, nem mesmo os comuns anúncios publicitários que mantêm qualquer revista em qualquer lugar do mundo. Mesmo assim, com tantos obstáculos, nossa luta por mantê-la continua obstinadamente de pé.