Por Renato A. Azevedo
Há pelo menos 160 bilhões de mundos somente na Via Láctea
O extraordinário número foi levantado por uma equipe de cientistas do Instituto de Astrofísica de Paris, comandados por Arnauld Cassan, que afirma: “O estudo estatístico nos mostra que planetas são a regra, não a exceção”. Os franceses basearam suas descobertas no fato de que os métodos comumente mais empregados para caçar exoplanetas — velocidade radial e trânsito — são deficientes quando se trata de descobrir mundos situados em órbitas mais distantes. Eles utilizaram o método das microlentes gravitacionais, aproveitando o desvio da luz pela gravidade de uma estrela passando entre nós e a estrela alvo. O fenômeno permite detectar um segundo padrão de curvatura da luz — que aponta a existência de um planeta em órbita da estrela alvo. Analisando esse e vários estudos com microlentes, os franceses elaboraram dados estatísticos que permitiram determinar que um sexto das estrelas da Via Láctea têm planetas parecidos com Júpiter, que metade possui mundos como Netuno e aproximadamente dois terços devem exibir planetas da classe das superterras em suas órbitas — com até dez vezes a massa terrestre.
Como Cassan afirma que seu estudo aponta uma média de 1,6 planeta por estrela na Via Láctea, usando a conservadora estimativa de que nossa galáxia tenha 100 bilhões de estrelas, chega-se ao número de 160 bilhões de planetas — outras fontes afirmam que existam entre 200 e até 400 bilhões de estrelas na Via Láctea. Na lista de discussão da Revista UFO no site Yahoogrupos [http://br.groups.yahoo.com/group/Revista_UFO], o tradutor da publicação e arquiteto Antônio Fontenele compilou esses números através da famosa Equação de Drake e, usando outras cifras consideradas conservadoras, chegou ao número de 1.300.000 civilizações tecnológicas na Via Láctea. Assim, a ciência vai se aproximando mais e mais da Ufologia, e o futuro promete descobertas ainda mais impressionantes.
Estranhos sons são ouvidos ao redor do mundo
Estranhos ruídos têm sido alegadamente ouvidos em várias partes do mundo, sendo comparados por alguns a “trombetas celestiais” ou “sons do apocalipse”, obviamente relacionando o tema ao Calendário Maia e à supostamente fatídica data de 21 de dezembro de 2012. Já existem gravações alegadamente provenientes da Ucrânia, da Costa Rica, da República Checa e até de Curitiba. Um dos primeiros vídeos seria o feito em Alberta, Canadá. Entretanto, esse é também o único onde aparecem pessoas que olham para cima, parecendo estranhar os sons — nos demais não se vê ninguém nas ruas ou janelas de prédios, e normalmente as câmeras são apontadas para o alto. Tudo indica se tratar de mais fraudes funcionando como virais, graças à facilidade proporcionada por programas de edição de sons e vídeo encontrados na internet [Veja seção Em Foco desta edição].
O interesse do Vaticano pela vida extraterrestre
Recentemente, o canal pago The History Channel exibiu o documentário Acesso Secreto: O Vaticano. A produção do programa foi autorizada a visitar locais antes inacessíveis do menor estado do mundo, em Roma. Um dos destaques foram os arquivos secretos da Santa Sé, destacando que ainda estão sendo organizados — quase dois séculos após Napoleão tê-los transferido para Paris. Um dos achados recentes foi uma carta manuscrita de Michelangelo destinada ao papa da época. O maior destaque foi para a pesquisa astronômica da Igreja, levada a cabo no observatório de Castel Gandolfo. O jesuíta José Funes foi mostrado operando o telescópio e o padre Guy Consomagno, cientista planetário do Observatório do Vaticano, afirmou que eles fazem um tipo de pesquisa de longo prazo, que não interessa a instituições como a NASA. Disse também que batizaria um ET se um lhe pedisse. “É importante contemplar a existência de extraterrestres, pois isso nos obriga a repensar a existência de maneira mais profunda”, afirmou Consomagno.
Pesquisadores buscam vestígios de ETs na Lua
O que seria impensável até bem pouco tempo tornou-se realidade. Dois renomados pesquisadores apresentaram em uma respeitável publicação científica um artigo propondo analisar fotos da Lua na tentativa de localizar artefatos deixados por visitantes extraterrestres. Eles são Paul Davies e Robert Wagner, o primeiro diretor do Centro de Conceitos Fundamentais em Ciência da Universidade do Arizona, e o segundo estudante de graduação na mesma instituição e também técnico de pesquisa no centro de operações da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter [Orbitador de Reconhecimento Lunar, LRO] — é ele quem vem obtendo as fotos da superfície lunar mencionadas no artigo que ambos assinam. O texto foi publicado no jornal Acta Astronautica, e um trecho diz o seguinte: “Evidências indiretas de inteligência extraterrestre poderiam surgir por qualquer ‘assinatura’ de tecnologia não humana. Existem bases de dados da astronomia, biologia, ciências da Terra e planetárias que oferecem oportunidades para buscar as ‘pegadas’ de uma tecnologia extraterrestre”. Em seu artigo, Davies e Wagner tomam como exemplo o mapeamento fotográfico da superfície da Lua pela sonda LRO, com resolução de 50 cm. “Apesar de ser baixa a probabilidade de que alguma tecnologia alienígena possa ter deixado traços na Lua, o lugar tem a vantagem de ser próximo e de preservar tais traços por um longo tempo”.
Novo telescópio da NASA tem orçamento aprovado
O instrumento da NASA destinado a suceder o extraordinário Hubble será o Telescópio Espacial James Webb (JWST), batizado em honra ao primeiro administrador da agência. Devido a atrasos, problemas orçamentários e técnicos, ele esteve ameaçado de ser cancelado em 2011, mas o congresso norte-americano aprovou um total de 17,8 bilhões de dólares para a NASA — sendo 529,6 milhões para o JWST. O telescópio deverá ser lançado em 2018 ao custo total de 8,8 bilhões de dólares, e ficará estacionado a 1,6 milhões de quilômetros da Terra, no chamado Ponto Lagrange 2. Nesse local a atração gravitacional combinada do Sol, da Terra e da Lua permite que um objeto fique parado, sem necessitar de propulsão. Sendo um telescópio que trabalha com base no espectro infravermelho, o JWST será capaz de enxergar ainda mais longe do que o Hubble. Os cientistas também esperam que, com seu imenso espelho de 6,5 m de diâmetro, formado por 21 segmentos, seja possível realizar estudos espectroscópicos da atmosfera de exoplanetas, buscando as “assinaturas químicas” de vida extraterrestre.
Pesquisador afirma que Napoleão foi abduzido
Surgiu no duvidoso site Examiner [www.examiner.com] a notícia de que um certo doutor Andre Dubois teria alegado haver encontrado um estranho objeto no crânio do imperador Napoleão Bonaparte — o governo francês teria permitido a exumação de seus restos para um exame a respeito de suposta disfunção hormonal. Dubois garante que localizou o estranho artefato e que, examinado, teria se revelado um avançado chip de origem supostamente alienígena — um implante.