por Marcos Malvezzi Leal
Militar da USAF faz incríveis revelações
O tenente-coronel Robert Friend, da Força Aérea Norte-Americana (USAF), numa série de encontros com o ufólogo Robert Emenegger, na década de 70, decidiu revelar sua participação num projeto da CIA que investigava uma suposta série de contatos paranormais entre extraterrestres e um almirante da Marinha dos Estados Unidos. O caso, que expõe nada menos que o envolvimento das Forças Armadas do país num episódio ufológico, foi publicado no livro de Emenegger, UFOs, Passado, Presente e Futuro [Editora Global, 1984]. Friend, militar aposentado e ex-chefe do Projeto Blue Book, contou a Emenegger que em 1959 foi convidado para participar de uma reunião, presidida por um comandante da Marinha diante de um grupo de membros da CIA e outros militares. O almirante K [Nome omitido por Friend] supostamente sabia como contatar por telepatia um ser extraterrestre. Ele entrava em transe, fazia perguntas ao ser e transmitia as respostas por meio de escrita automática, conhecida na parapsicologia como psicografia.
A princípio, Friend estava cético, mas viu o almirante se sentar em silêncio por alguns minutos e finalmente entrar em transe, enquanto seu pomo de Adão se mexia para cima e para baixo convulsivamente. Os demais presentes, até então também céticos, começaram a fazer perguntas ao almirante, que deveria transmiti-las ao alienígena. No decorrer da estranha sessão, revelou-se que, na verdade, eram três os seres que se comunicavam, apresentando-se com os nomes de Crill, Alomar e Affa. Entre várias perguntas feitas pelos militares, Friend reportou as seguintes: “vocês têm preferência por algum governo, grupo religioso ou raça da Terra?”, “haverá uma terceira guerra mundial?” e “os católicos são o povo escolhido?” A esses questionamentos, todas as respostas foram “não”. Finalmente, alguém do grupo perguntou se poderiam ver a espaçonave deles. A resposta psicografada foi: “quando?”, seguida de outro questionamento por parte dos entrevistadores — “pode ser agora?” Dessa vez a resposta foi: “olhem pela janela”.
No dia 06 de julho de 1959, às 14h00, os céticos membros da CIA e alguns militares viram, boquiabertos, um objeto redondo com o perímetro mais brilhante que o centro que estava à baixa altitude no céu. Ao verificar com o Centro de Radares de Washington (EUA) se o UFO estava sendo detectado, os militares ouviram o operador dizer que, estranhamente, seus sistemas de estavam bloqueados e nada podia ser registrado. Friend conclui seu relato a Emenegger dizendo que todas as testemunhas, desde aquele dia, já tinham sido transferidas ou se aposentado. Em todos os anos de estudo no Blue Book, declarado oficialmente extinto em 17 de dezembro de 1969, ele nunca havia deparado com um incidente tão incomum.
Pouso de UFO no Novo México
No dia 24 de abril de 1964, perto das 18h00, o patrulheiro rodoviário Lonnie Zamora estava perseguindo um carro em alta velocidade numa estrada de Socorro, estado do Novo México. Subitamente, teve sua atenção distraída por um ruído que lhe pareceu de motores e uma forte luz, ao mesmo tempo azul e alaranjada. Desistindo da perseguição ao motorista, Zamora seguiu na direção do brilho, temendo tratar-se de um incêndio nas proximidades. Quando chegou ao local que provinha o estranho “fogo”, o patrulheiro, boquiaberto, viu um objeto brilhante e oval, pousado a poucos metros de onde estava. O artefato estava apoiado sobre um tripé e ao seu lado havia dois homens pequenos sem capacetes, vestindo uma espécie de macacão branco. Aparentemente assustados com a presença da testemunha, os humanóides correram para dentro da pequena nave, que decolou imediatamente. O policial teve, então, a oportunidade de ver uma insígnia vermelha na parte de baixo do UFO. Era um U invertido, com uma seta embaixo e apontando para cima. Abaixo da seta, estava uma linha reta. Uma posterior inspeção da área revelou marcas de pouso e vegetação queimada. Zamora afirmou aos investigadores que achou, a princípio, que os homenzinhos fossem crianças perdidas. Só pensou em ser um possível disco voador quando o objeto se elevou do solo. O falecido doutor J. Allen Hynek investigou o fato para o Projeto Blue Book, chegando a comentar que “de todos os casos de contatos imediatos de terceiro grau, esse é o que mais claramente sugere a presença real de uma nave física”.