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Em seus quase 70 anos de existência, a Ufologia tem enfrentado os mais diferentes obstáculos, alguns dos quais superam a imaginação de qualquer autor de livros de espionagem. Entre eles, os mais tortuosos são os que impedem o processo de abertura dos arquivos oficiais dos governos e a divulgação total e irrestrita do Fenômeno UFO à sociedade. Tais dificuldades ocorrem, sem dúvida, devido à ação arbitrária protagonizada e imposta por uma elite mundial plurinacional já há muito empossada, que teme perder sua vantajosa posição de poder.
A sabotagem global se dá, embora não exclusivamente, por meio do uso inescrupuloso de órgãos oficiais de espionagem, como a Agência Nacional de Segurança (NSA) e a Agência Central de Inteligência (CIA), ambas dos Estados Unidos. Há décadas essas instituições agem nos bastidores do Fenômeno UFO, obedecendo a ordens vindas de pessoas que manipulam a mídia corporativa. Essa confraria organizada faz uso de todos os meios possíveis, muitas vezes agindo à margem da lei para manter o público na mais completa ignorância sobre a presença alienígena na Terra, por meio da manipulação ou distorção das informações.
A força dos testemunhos
A ação daqueles que atuam nesse processo visa a comprometer a credibilidade das testemunhas e mascarar evidências irrefutáveis da ação de outras inteligências cósmicas no planeta — isso porque a credibilidade dos testemunhos e a irrefutabilidade das evidências são os pilares que sustentam e impulsionam o processo de abertura de informações e sua difusão à sociedade. Há mais de seis décadas ergueu-se um muro de mentiras sobre a questão ufológica e se de um lado há quem lute para manter os pilares que citamos, de outro há um número cada vez maior de pessoas que unem esforços para derrubar de uma vez por todas as farsas impostas pela barreira das desinformações. Entre elas está nosso entrevistado desta edição, sir Paul Theodore Hellyer.
Entre as inúmeras testemunhas que marcaram presença nos mais diversos eventos de Exopolítica já ocorridos, algumas se destacam devido à credibilidade de seus currículos. Várias são ex-militares de alto escalão muitas vezes condecorados, com folhas de serviço impecáveis e que, devido ao grande impacto causado pelo contato que tiveram com o Fenômeno UFO, decidiram vir a público relatar ao mundo aquilo que sabem. Outros são políticos, que muitas vezes ocuparam cargos de destaque e têm em suas folhas de serviço ações igualmente relevantes prestadas a várias nações. Seus impressionantes testemunhos geraram grande repercussão na mídia mundial, causaram polêmicas na opinião pública e aumentaram o interesse da população por informações sobre o tema ufológico.
Uma das maiores contribuições oferecidas por essas testemunhas está no fato de seus relatos terem mudado por completo o rumo das pesquisas ufológicas em diferentes áreas. Um dos argumentos repetidamente usados por aqueles que querem descredenciar o Fenômeno UFO sempre foi a alegada baixa credibilidade das testemunhas. Afinal, dizem os céticos, um fazendeiro não poderia saber se está vendo um sinalizador, um drone ou um UFO. Mas um piloto pode! E pode nos falar sobre radares, equipamentos, treinamentos técnicos e manobras de voo. Assim, quando testemunhas de alta credibilidade se manifestam, além de calarem os que gostam de desmerecer o tema, elevam o nível das pesquisas e dos pesquisadores.
Acima de qualquer suspeita
Sir Hellyer, nosso entrevistado nesta edição, é dono de moral ilibada, tem uma longa e influente carreira política e ocupou, na década de 60, um dos mais altos postos de comando na hierarquia militar de um país de vanguarda — ele foi ministro da Defesa do Canadá e, como tal, esteve no controle do arsenal bélico de uma das mais poderosas nações do planeta. Homem importante, corajoso e de opiniões fortes, o ex-ministro sentiu que era seu dever cívico e humano relatar ao mundo tudo aquilo que sabia sobre os discos voadores e seus tripulantes. Seu surpreendente testemunho contribuiu de maneira singular para que o processo de abertura continuasse seguindo em frente.
Nosso entrevistado é hoje um dos mais destemidos aliados na luta em prol de uma abertura ampla, irrestrita e incondicional de informações sobre a atividade extraterrestre em nosso planeta. Em termos de credibilidade, não há o que dizer a seu respeito, pois ele passa incólume por cima de qualquer tentativa de descrédito que possa ser tentada. E é do alto de tal prestígio que o ex-ministro canadense tem feito as mais ousadas e contundentes afirmações atestando a realidade ufológica — não passa um mês sem que o tenhamos na imprensa por conta de alguma nova declaração. Uma das mais bombásticas foi a proferida no começo deste ano, de que há seres extraterrestres trabalhando ocultos dentro da estrutura de governo norte-americano.
Sir Hellyer também coleciona feitos memoráveis em sua carreira política, que sempre exerceu de forma transparente e honesta [Veja box nesta matéria]. Em seus anos como ministro da Defesa, ele teve acesso a inúmeros registros ufológicos provenientes das Forças Armadas Canadenses e também de outros países, como os Estados Unidos, Inglaterra, França e variadas nações europeias. Vale lembrar que tais fatos ocorreram durante o período da Guerra Fria e que o Canadá, como integrante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), tinha acesso a tudo o que ocorria nos céus da Europa.
Sir Hellyer lidou com vários relatos de avistamentos de discos voadores durante aquele período, mas há um em especial, ocorrido na década de 60, que ele gosta de citar com frequência: a observação de uma frota de objetos voadores não identificados que atravessou os céus de vários países europeus e teve incontáveis testemunhas. O fato colocou em alerta as Forças Aliadas, que julgaram ser algum tipo de aeronave de precedência soviética. “Por sorte ou providência divina”, conforme suas palavras, “os objetos mudaram de rumo e desapareceram, acalmando os exaltados ânimos militares de então, preparados para atacar”.
A Defesa e a Ufologia
O ex-ministro passou a olhar para a questão ufológica com profundidade em 2005 quando, já aposentado, assistiu ao programa UFOs: Seeing is Believing [UFOs: Ver Para Crer], apresentado por Peter Jennings, âncora da rede de TV ABC falecido naquele mesmo ano. Logo em seguida, sir Hellyer tratou de ler alguns livros sobre o assunto, que havia ganhado ao se aposentar e aos quais ainda não tinha dedicado seu tempo. Entre eles estava a obra The Day After Roswell, traduzida e lançada no Brasil como Dossiê Roswell [Educare, 1998], do tenente-coronel do Exército dos Estados Unidos Philip J. Corso, em coautoria com o escritor, editor e ufólogo norte-americano William J. Birnes. O ex-ministro alega que um general norte-americano, cujo nome mantém em sigilo, lhe confirmou as informações contidas no livro de Corso, dizendo que “tudo que está ali é verdade”.
Ainda em 2005, sir Hellyer foi manchete em todo mundo ao anunciar publicamente que acreditava em UFOs e que eles eram inquestionavelmente de origem extraterrestre. Em 25 de setembro do mesmo ano, como convidado de Victor Viggiani, diretor do site Zland Communications e pesquisador de fenômenos aéreos anômalos, discursou em um simpósio de Exopolítica realizado na prestigiada Universidade de Toronto, revelando a todos que tinha visto um UFO em uma noite com sua esposa e amigos — o ex-ministro tornou-se a primeira pessoa do grupo de países chamado G8 a afirmar com firmeza a realidade ufológica, dizendo que “os UFOs são tão reais quanto os aviões que voam acima de nossas cabeças”. Outra de suas bombásticas declarações na época é a de que “estamos sendo visitados por mais de 80 espécies alienígenas”.
“Torço para que tenham reação”
Após unir esforços com organizações não governamentais como o Institute for Cooperation In Space, o Toronto Exopolitics Institute e Disclosure Project para pressionar o Parlamento Canadense a realizar sessões públicas sobre UFOs e presença alienígena na Terra, sir Hellyer saiu vitorioso. Em junho de 2006, finalmente houve uma audiência na casa a respeito do tema. Mas ele não parou por aí. Em 26 de fevereiro de 2011, o ex-ministro discursou no Congresso Internacional de Ufologia, realizado no Arizona, e lá desmentiu categoricamente o desinteresse por parte do governo norte-americano quanto aos UFOs, como sempre as autoridades daquele país alegaram, com a seguinte declaração: “É uma manobra o governo dos Estados Unidos fingir que não está interessado no tema. Na verdade, esse tem sido um assunto de grande interesse para as autoridades norte-americanas há décadas”.
Impressiona o fato de o ex-ministro se expor cada vez mais com suas afirmações contundentes sobre extraterrestres entre nós, assunto que assusta a maioria das pessoas públicas e sobre o qual ninguém quer falar — ele enfrenta as câmeras das grandes redes de TV com tranquila firmeza, sem discutir ou alterar a voz, e expõe suas ideias de forma precisa. E quando perguntado sobre a reação que seu posicionamento provoca em seus colegas políticos, afirma: “Até torço para que tenham alguma reação, mas que seja positiva, reconhecendo que este é um assunto extremamente sério”. Paul Theodore Hellyer está hoje com mais de 90 anos e ainda parece muito longe de desistir de sua luta em prol da verdade, como se pode ver na entrevista a seguir.
Retrocedendo em sua jornada, parece que tudo começou quando o senhor recebeu um livro de presente. É verdade?
Você chegou bem perto, sim. Na verdade, o que despertou muito a minha atenção, além do livro, foi um documentário especial sobre Ufologia da rede de TV ABC, UFOs: Seeing is Believing [UFOs: Ver Para Crer], apresentado por Peter Jennings e com duas horas de duração. Eu também tinha em casa muito material sobre o assunto, pois durante dois ou três anos meu amigo Pierre Juneau me enviou todo tipo de coisas sobre UFOs. Mas eu ainda não havia me debruçado sobre estas informações por falta de tempo. Quando finalmente pude, algumas coisas de todo esse material mexeram com meu interesse, embora o livro do coronel Philip Corso, The Day After Roswell [Dossiê Roswell, Educare, 1998], tenha feito toda a diferença.
Esta insistência em negar o Fenômeno UFO é uma manobra do governo dos Estados Unidos para fingir que não está interessado no tema. Na verdade, esse tem sido um assunto de grande interesse para as autoridades norte-americanas há décadas.
O senhor afirmou em uma entrevista anterior que, depois de absorver o conteúdo do livro, consultou um colega seu, que era general do Exército, sobre o assunto. E que ele lhe teria confirmado que os detalhes no livro eram verdadeiros. Foi isso mesmo?
Sim, embora esse general não fosse um colega meu e sim alguém que conheci — na verdade, ele era amigo do meu sobrinho. Naquela época eu li o livro de Corso como um passatempo de verão, e este meu sobrinho passou por mim enquanto lia e me disse que era cético quanto aos UFOs. Eu respondi: “Ok, este é um país livre e você pode ser tão cético quanto quiser”. Mas cerca de dois ou três dias depois ele me ligou dizendo: “Tio, eu telefonei para um general amigo meu a respeito do seu livro e ele me disse que o que senhor estava lendo, cada palavra da obra, é verdade. Onde eu posso conseguir uma cópia?”
Qual foi sua reação?
Bem, aquela foi uma curiosa confirmação, embora eu já tivesse chegado à conclusão de que o livro era legítimo. Eu cheguei a pensar que seria uma obra de ficção científica, mas percebi que estava familiarizado com muitas das pessoas citadas nela, com seus cargos e com os lugares ali mencionados, e isso não poderia ser ficção. Por isso, estou convencido de que os fatos apresentados por Corso são reais. Mas a confirmação do general, que é dos Estados Unidos, ajudou a concretizar a minha posição.
O livro de Corso, como sabemos, trata em especial da queda de um UFO na cidade de Roswell, no Novo México, em 1947, que foi acobertado pelo governo norte-americano. O senhor quer dizer então que tem convicção de que isso de fato ocorreu?
Sem a menor dúvida. Eu já tinha tido informações sobre o Caso Roswell antes, mas, como já falei, não estava muito ligado ao tema ufológico. A partir de meados dos anos 2000, já aposentado, no entanto, passei e me interessar pelo assunto, e assim que tive tempo fui pesquisar mais a respeito dele. Foi aí que o livro de Corso caiu em minhas mãos confirmando o acidente de uma nave em Roswell — e, pior do que isso, que o governo dos Estados Unidos escondia o fato da nação e do mundo.
A mais pura verdade
O senhor chegou a falar com aquele general a respeito do livro de Corso?
Sim. Philip, meu sobrinho, me deu o número dele e, quando liguei, mais uma vez ele confirmou o que havia dito antes: “Cada palavra da obra de Corso é verdade e há muito mais sobre Roswell que não está ali”. E ainda passou os 20 minutos seguintes falando-me um pouco mais sobre o assunto, em uma conversa que foi absolutamente fascinante. Ele foi tão longe quanto podia, sendo militar, sem quebrar nenhum dos grandes segredos que jurou proteger, o que poderia colocá-lo em apuros.
O senhor pode revelar algumas das coisas que ele lhe contou?
A única coisa que vou dizer é que o general confirmou ter havido reuniões entre militares ou funcionários dos Estados Unidos com visitantes de outros planetas, logo após a queda do disco voador em Roswell. Ele não especificou qualquer ocasião em particular, mas garantiu que tais encontros tinham ocorrido e que alguns de seus colegas também sabiam deles — e todos mantinham segredo a respeito. Então, foi com essa garantia que eu me senti absolutamente convencido e pronto para vir a público tratar da questão ufológica, como venho fazendo há quase uma década.
De fato, em 2005, em um simpósio de Exopolítica realizado na Universidade de Toronto, o senhor disse que “os UFOs são tão reais quanto os aviões que voam acima de nossas cabeças” e que “estamos sendo visitados por mais de 80 espécies alienígenas”. O que o levou à tal decisão tão ousada?
Foi isso mesmo e mantenho. UFOs são veículos construídos por outras espécies com tecnologia mais avançada do que a nossa e que servem para ir de um ponto a outro do universo, levando tripulantes. E, simples assim, eles também vêm até aqui — são estas máquinas que vemos em nossos céus e os governos sabem disso.
Após esta sua declaração, o senhor deve ter aparecido no radar de um monte de autoridades governamentais, agências de inteligência e círculos militares de vários países. Alguém se apresentou ao senhor para revelar mais alguma coisa ou mesmo para ajudá-lo a compreender melhor o que acontece?
Até certo ponto, sim. Houve um monte de gente falando comigo. Naquela época eu era apenas um novato no assunto, mas, desde então, não só tenho lido muitos livros como também tenho tido acesso a documentos secretos, alguns liberados oficialmente e outros vazados, que chegaram até mim devido ao meu antigo cargo como ministro. Pessoas também entraram em contato comigo para falar de suas próprias experiências com UFOs e confirmaram todos os tipos de coisas. Como aquelas que realmente viram naves, outras que estiveram dentro delas e muitos tipos de relatos. Mas isto estava mais relacionado com civis e gente que tinha atividade fora do governo do que com pessoal governamental ou de agências de inteligência — embora alguns altos funcionários de órgãos de governo também estejam incluídos na lista.
“Não tenho todas as respostas”
Existe alguma coisa que surgiu a partir desses contatos e reuniões subsequentes que consolide ou aprofunde sua compreensão da presença alienígena na Terra? O que o senhor sabe, por exemplo, sobre militares do mundo inteiro estarem se preparando defensivamente para alguma coisa ligada a esses visitantes?
Bem, é claro que eu não sei as respostas para todas as perguntas, mas tenho como certo que há um grande número de espécies extraterrestres nos visitando e que algumas podem ser mais benévolas do que outras — penso até mesmo que a maioria delas, se não todas, é boa para a raça humana. Mas há algumas informações que me despertaram dúvidas, uma delas em relação a alegadas instruções passadas a presidentes norte-americanos pelos militares, que dizem haver uma espécie extraterrestre não amigável. Parece que estes militares ponderaram que não havia razão para o complexo industrial-militar gastar centenas de bilhões de dólares em armamentos se não pudessem fazer frente a visitantes de outros planetas.
O senhor acredita que podemos ser atacados um dia por uma espécie hostil à humanidade?
Eu não sei se isso seria possível, mas se eu tivesse que apostar, diria que não. Antes de acreditar nisso, certamente iria querer ouvir todos os envolvidos no acobertamento da presença extraterrestre, mesmo que estivessem sob juramento. Ía querer conhecer as pessoas que estão depondo sobre o assunto e pedir que fornecessem evidências que sustentassem suas declarações com provas concretas. Sem isso, não acreditaria em um ataque alienígena, desses que volta e meia são discutidos nos círculos ufológicos como uma possibilidade.
UFOs são veículos construídos por outras espécies com tecnologia mais avançada do que a nossa e que servem para ir de um ponto a outro do universo, levando tripulantes. E, simples assim, eles também vêm até aqui — os governos sabem disso.
O senhor tem ou teve alguma informação que lhe sugira haver realmente uma espécie hostil a nós, mesmo que não esteja buscando o confronto?
Eu li um livro que citava casos nos quais os visitantes extraterrestres não haviam sido nada amigáveis com seres humanos, o que não quer dizer que tenham intenção de nos atacar. Aliás, em cada caso você tem que ver se foram eles ou nós os causadores de problemas. Parece que, nestes episódios que constam do livro, os visitantes apenas reagiram às nossas ações bélicas anteriores. Será que eles levariam em consideração uma retaliação global ou até mesmo uma medida contraofensiva global contra nós por causa desses atos? Eu realmente acho que, para acreditarmos nisso, precisamos de muito mais evidências do que as que temos até agora, isso antes de tomarmos qualquer tipo de posição definitiva.
Enfim, quanto às possíveis intenções dessas espécies, o que pensa?
Bem, como você mesmo sugere, se há mais de uma espécie nos visitando, elas podem ter intenções diferentes com relação a nós. Pode ser que em alguns casos estejam interessadas apenas na produção de seres híbridos, utilizando-se de material genético humano para misturar com o seu próprio. Noutros, podem simplesmente gostar do nosso planeta e por isso vêm até aqui. Talvez o vejam como se fosse um parque de diversões de verão, um lugar para dar uma paradinha enquanto estão de férias, ou seja lá o que for. Enfim, como se pode ver, todas são possibilidades que não podemos excluir. Eles podem também até virem aqui pegar alguns dos nossos recursos naturais para seu uso próprio — há pesquisadores que sustentam até que nossos visitantes são sofisticados a ponto de conseguirem coletar recursos terrestres e levá-los embora sem que saibamos…
Ataques extraterrestres
E a respeito das alegadas medidas de defesa contra possíveis ataques extraterrestres que as nações estariam adotando, o que sabe e pode nos dizer?
Bem, é difícil saber se são reais ou a que tais medidas podem estar relacionadas, se existirem. Há pessoas que dizem que a elite do mundo, em conjunto com os mais ricos, controlariam as coisas e estariam trabalhando em um plano de defesa, caso ocorra uma catástrofe relacionada a ETs. Esta é uma boa história, mas há alguma verdade nisso? Quem sabe? Eu não sei! Porém, eu diria que isso está se tornando cada vez menos viável conforme observamos a avançada tecnologia que nossos visitantes demonstram ter. Teríamos condição de nos defender deles? Duvido! E essa é mais uma razão para não se divulgar a verdade de forma ampla ao mundo.
Há pessoas que, por outro lado, afirmam que nossos visitantes estão se aproximando com uma intenção justamente oposta, ou seja, a de estabelecer um laço benéfico de relações conosco. O que acha disso?
Eu conheço várias dessas pessoas, e uma delas é Jim Sparks, um norte-americano de 57 anos que alega que há mais de 20 vem sendo repetidamente abduzido por “humanoides pequenos e de cor cinza [grays] que são, na verdade, trabalhadores robóticos”, como ele mesmo diz. Sparks também fala que “há alienígenas verdadeiros, que são mais altos e supervisionam os pequenos cinzas, além de reptoides altos, com corpos humanos avantajados e pele de réptil”. Segundo ainda assegura, ao longo dos anos ele teria desenvolvido uma relação de confiança mútua com seus abdutores, o que lhe permitiu saber que a grande preocupação desses seres — que, em verdade, teriam criado a raça humana — é que nós destruamos o planeta. Por isso, eles coletam todo o tipo de semente que existe, incluindo sêmen e óvulos de humanos e de animais. Daí vem o título de seu livro, The Keepers: An Alien Message for the Human Race [Os Coletores: Uma Mensagem Alienígena Para a Raça Humana, Wild Flowers Press, 2008].
Ação benévola de ETs
As afirmações de Jim Sparks estão bem disseminadas no meio ufológico mundial. O senhor acredita em seu teor?
Sim, até certo ponto. Sparks e eu temos conversado longamente e ele me deu permissão para citar o conteúdo de seu livro em meu próprio livro Light at the End of the Tunnel [Luz no Final do Túnel, Author House, 2010]. Foi assim que fui levado a essa questão da ação benévola de certas espécies extraterrestres, que estariam aqui para nos ajudar de fato — na verdade, eu apenas copiei o que ele tinha escrito sobre estes extraterrestres em meu livro. Se o que ele diz é verdade, por um lado temos a alegria de confirmar a benignidade de alguns visitantes, mas, do outro, a tristeza de constatar que eles tenham uma preocupação desta natureza — eles devem saber mais sobre nós do que nós mesmos para se preocuparem com nossa autodestruição.
Vários contatados e abduzidos nos falam da inevitabilidade da destruição da vida na planeta pela ação humana. Isso parece mais com uma advertência do que com uma sentença imutável, pois sempre poderemos modificar nosso destino. Como o senhor vê essa questão?
Sem qualquer dúvida, o futuro é incerto, e é sobre isso que trato em meu livro Light at the End of the Tunnel. Eu digo que a nós foi dado o poder de escolha sobre o que vamos fazer, mas que o futuro vai depender totalmente daquilo que fizermos. Sim, nós podemos explodir o planeta, por exemplo, pois temos material nuclear mais do que o suficiente para tornar a Terra totalmente inabitável. Claro que isso é um caso extremo, talvez impensável. Mas há questões bem reais e presentes, como o aquecimento global, que está aí e não pode ser negado. Mesmo que não pareça, nós temos escolhas também nesse campo. Mas vamos exercê-las? Outra questão importante a se destacar, e trato disso também em meu livro, é a fragilidade do sistema bancário e monetário mundial, que permite que alguns países sejam extremamente ricos e outros miseravelmente pobres. Isso precisa ser modificado de modo que cada governo tenha recursos para sustentar seus habitantes. Temos que mudar também o antigo regime de consumo de petróleo para novos combustíveis não poluentes. E precisamos igualmente eliminar a prioridade militar industrial voltada para a guerra e torná-la voltada para a paz. Estas são todas questões fundamentais, entre outras, com as quais temos que lidar imediatamente.
Mas se dependermos das atitudes governamentais, talvez nunca vejamos ocorrerem as mudanças que esperamos e que se fazem tão necessárias…
É verdade, mas isso também tem que mudar. Veja, as transições que citei envolvem gastos tremendamente altos, na casa dos trilhões de dólares, e talvez os governos nunca tenham os recursos financeiros para fazer o que têm que fazer — muitos mal conseguem cortar despesas e equilibrar seus orçamentos. Se pensarmos assim, há muito pouca esperança para o planeta. Há 60 anos eu defendo que as nações acabem com o monopólio dos banqueiros privados, proibindo-os de interferirem na impressão de dinheiro. E que peguem de volta um pouco desse poder e compartilhem entre si o processo de criação de riquezas, agindo em nome de toda a humanidade.
O senhor acredita que essa seria a solução?
Eu acredito que, se fizermos isso, teríamos recursos para resolver os problemas da pobreza, da falta de saúde, de comida, de educação e todas as outras mazelas que atingem mais de um bilhão de seres humanos. Uma prioridade máxima é realizar a transição dos combustíveis fósseis para combustíveis alternativos, e disso, como de muitas outras coisas, já nos alertaram certas espécies extraterrestres em contato com abduzidos. Todas essas situações se entrelaçam e é uma questão de escolha. Mas, no momento, estamos todos fazendo as escolhas erradas. Essa é a razão pela qual eu fui tão ativo durante meus anos na política — mas esperei muito tempo por um pouco de bom senso e fiquei decepcionado quando não vi ninguém querendo resolver os problemas de fato. Porém, vou continuar minha luta pelos anos à frente, enquanto ainda tiver forças para fazê-lo, agora revelando a realidade ufológica que está ao meu alcance.
Mas as elites não querem que a realidade da presença alienígena na Terra seja conhecida da humanidade, ao passo que alguns círculos parecem almejar o contrário. Por exemplo, o senhor acha que as declarações de oficiais do Vaticano sobre nossos “irmãos cósmicos”, como os chamam, podem ser um indicador de que estão procurando uma maneira de mudar este estado de coisas?
Talvez sim, talvez estejam tentando recuperar muitas décadas de desinformação passada por eles à sociedade, para não parecerem tão errados quando a realidade ufológica for mais evidente. Mas acho que é preciso separar os pronunciamentos do Vaticano, que considero preparatórios, das mudanças que precisamos no mundo. Em minha opinião, essas declarações são feitas para que os fiéis absorvam um pouco do conhecimento que está vindo por meio da liberação de arquivos ufológicos por parte de vários governos. Ou seja, se há governos admitindo que UFOs existem, os oficiais do Vaticano não podem simplesmente não fazer nada, mesmo que os arquivos que vêm sendo liberados sejam primários e não digam nada a mais do que já é bem conhecido por todos. Já quando se tratam de provas concretas de UFOs na Terra, inclusive acidentados e recuperados pelos governos, de contatos diretos com seres extraterrestres, de abduções alienígenas com experiências genéticas, ainda não se fala nada…
O senhor é um defensor de uma ampla e irrestrita abertura ufológica. Se pudéssemos avançar esse filme para daqui a 10, 20 ou 30 anos, que acha que ele mostraria? Ou seja, quando houver tal abertura, o que ocorrerá?
Vai haver uma mudança radical na forma de vermos tudo no planeta, mas não necessariamente como algo ruim e nada ocorrerá sem uma revolução popular. Porém, estou falando de uma revolução popular na mente e no coração das pessoas, que deverá ser suficientemente generalizada para que todos almejem as mesmas mudanças em nossas vidas. De nada adiantará esses seres mais avançados aqui chegarem e desejarem compartilhar suas conquistas conosco se nós mesmos não buscarmos uma mudança interna que nos permita merecer tais revelações e, mais do que isso, saber usufruir delas. Porém, mesmo que ocorra esta revelação por parte de nossos “irmãos cósmicos”, certamente os políticos e a elite do planeta vão agir para que seu impacto em suas formas de dominar as coisas seja o menor possível. Em outras palavras, mesmo com algo tão incrível e revelador ocorrendo à humanidade, certos círculos de poder não vão se desfazer facilmente de seus benefícios à custa da ignorância das pessoas.
Abertura ufológica total
Mas, então, como podemos mudar isso, que já dura tanto?
A única maneira que eu vejo de realmente mudar tudo é organizando um tipo de movimento popular que há 10 anos não seria possível, mas que agora, com a internet, se torna cada vez mais factível, pois temos milhões de pessoas ao redor do mundo dizendo que querem mudanças concretas e as querem agora, não apenas quando — e se — nossos visitantes chegarem. Na verdade, estas pessoas querem mudanças porque sentem que são necessárias, sem pensarem em nada de ufológico. O cenário que descrevi há pouco é apenas um adiantamento da questão para, como você sugeriu, contemplarmos aquele filme daqui 10, 20 ou 30 anos, ou seja, a partir de uma abertura ufológica total e irrestrita. Mas não precisamos esperar isso, e nem podemos, para almejar as mudanças que se fazem tão necessárias.
Podemos ser otimistas de que isso vai mesmo ocorrer algum dia no futuro?
Então, eu penso que, por mais improvável que pareça, essa ainda é a nossa maior esperança. E, claro, um pouquinho de educação pública não faria mal a ninguém — as pessoas precisam conhecer melhor o mundo em que vivem e a espécie com que compartilham sua vida. Aliás, a educação pública quanto a esses assuntos compõe uma grande parte daquilo que poderá motivar o tipo de movimento em massa que descrevi. Eu sinceramente rezo e espero que isso aconteça. Mas sei que é difícil, como senti na pele nos meus tempos de político.
Talvez nossos visitantes extraterrestres vejam a Terra como se fosse um parque de diversões de verão, um lugar para dar uma paradinha enquanto estão de férias, ou seja lá o que for. Enfim, como se pode ver, todas são possibilidades que não podemos excluir.
Como assim, poderia explicar melhor?
Por exemplo, eu demorei um mês para convencer o editor de um dos principais jornais de língua inglesa do meu país, da cidade de Ottawa, a publicar uma parte da reforma monetária que propunha, que tinha uma visão futurística e seria um grande início para as mudanças se concretizarem. A matéria finalmente saiu, mas foi um desafio. Isso porque há três coisas que a imprensa de ponta resiste em fazer, e que eu listei em meu livro: publicar sugestões de mudanças no sistema político, informar defeitos no sistema bancário e permitir a total divulgação da presença extraterrestre no planeta e sua tecnologia. A mídia simplesmente não difunde essas coisas. Então, creio que consegui um avanço pequeno, mas pelo menos é o tipo de coisa que lhe dá esperança e o mantém seguindo em frente.
Quando o senhor se manifestou sobre a materialidade do Fenômeno UFO, em 2005, todos pensaram que mídia iria atacá-lo em peso, tentando silenciá-lo ou ridicularizá-lo. Mas, ao contrário, parece que o senhor foi ignorado, como se nada tivesse ocorrido, em uma tática política conhecida. Foi isso mesmo?
Mais ou menos. No início, ser ignorado não era o pior, mas ter a mídia e outros políticos querendo saber previamente o que eu iria dizer em meus discursos, como que a prever os próximos passos. Eu dizia o que faria a alguns e então fazia meus discursos, mas, mesmo assim, não publicavam nada daquilo que eu tinha dito neles. Eu creio que só agora, de uns poucos anos para cá, passou a haver discussões sérias na imprensa de ponta sobre a questão extraterrestre sem que houvesse um elemento de ridículo. Ela hoje está tratando mais do assunto e indo direto ao ponto, simplesmente relatando os fatos conforme foram apresentados, sem distorcer nada. Isso é muito encorajador.
Mais seriedade e naturalidade
O senhor vê sinais do que descreveu anteriormente a respeito de uma revolução popular no comportamento da sociedade? Sente que há esperança?
Eu tenho que dizer que sim, que houve melhorias na divulgação do Fenômeno UFO, com mais pessoas vindo a público e o assunto sendo tratado com mais seriedade. Há sensíveis melhorias na mídia, como que a se esboçar o que o futuro nos reserva. Por exemplo, várias pessoas estiveram no Larry King Live, um dos programas de TV de maior credibilidade dos Estados Unidos, falando abertamente da questão ufológica. Houve, enfim, uma melhora considerável no tratamento do tema pela mídia e eu acho que isso é um passo significativo para seguirmos adiante, na direção da citada revolução popular de mentes e corações, à espera do que inevitavelmente ocorrerá. Em uma escala de um a 10, nós talvez estejamos no um e temos que chegar até seis ou sete antes de conseguirmos o tipo de reação das pessoas que precisamos para mudar o sistema.
O senhor pode não estar sozinho em sua compreensão da questão ufológica, estando em uma posição tão elevada. O senhor incentiva outros políticos a também se referirem à verdade sobre a presença alienígena na Terra?
Eu hesitaria muito em tentar incentivar alguém que fosse 40 anos mais jovem do que eu e que tivesse família a falar abertamente [Risos]. Porque entendo o risco envolvido em se tomar uma posição quanto a este tema — pode haver a qualquer pessoa, como tradicionalmente tem havido, um risco considerável. Os que vêm a público, sejam políticos, militares ou outras pessoas, não são bem recebidos pelas elites e pelas comunidades de inteligência, as forças que buscam acobertar os UFOs. Mas na minha idade, aos 90 anos, já não importa mais e não há muito que eles possam fazer comigo, exceto me enterrar, o que vai acontecer logo de qualquer jeito [Risos]. Por isso, falar abertamente sobre a realidade ufológica é um risco que estou realmente disposto a assumir, mas se eu fosse 40 anos mais jovem e os meus filhos ainda estivessem na escola, não sei se eu colocaria a minha cabeça na guilhotina. Muita gente deve pensar assim e manter uma postura de silêncio sobre coisas importantes que poderiam revelar à humanidade.
Presumindo que esta entrevista vá ser lida por pessoas que estão em posições consideráveis de governo e também por militares e gente dos serviços de inteligência, existe alguma coisa que o senhor gostaria de dizer, sabendo que tem a oportunidade de ser ouvido por elas?
Sim. Acho que se um bom número de pessoas como as que você citou decidir levantar-se e ir a público simultaneamente, revelando os fatos que sabem, umas fortaleceriam as outras e poderíamos alcançar mudanças notáveis. Há certo grau de segurança nesse momento para se fazer isso, em razão do grande número de evidências de que estamos sendo visitados por outras inteligências cósmicas. E com tantas pessoas falando o que sabem em congressos e audiências públicas, como a de Washington, em maio de 2013 [Veja edição UFO 202, agora disponível na íntegra em ufo.com.br], chegamos a um ponto crítico em que realmente não se pode mais esconder a verdade — ela está simplesmente muito exposta para ser negada. Se você consegue reunir um número de pessoas dizendo a verdade, o mais provável é que isso repercuta e que, com o tempo, a desinformação ou negação da questão ufológica deixe de ser viável para os censores. Enfim, quanto mais pessoas falarem, mais difícil será controlar as outras que também têm algo a dizer.
O que o senhor poderia falar para encorajar essas pessoas a seguirem o seu exemplo e não pararem pelo caminho?
Eu penso que seria muito corajoso da parte delas e acho que seria uma das maiores contribuições que poderiam dar à sociedade. Eu sei que há pessoas em meios civis e militares que se sentem assim, porque me dizem isso. Elas querem revelar aquilo de que tiveram conhecimento e se sentem absolutamente traídas por seus superiores e seus governos quando veem que eles querem o silêncio acima da verdade. Mas vencer o establishment e arriscar tudo para falar o que sabem é uma decisão complicada que tem que ser ponderada com muito cuidado. Por isso, nunca critiquei as pessoas que não conseguem, ainda, vir a público revelar fatos de que têm conhecimento. Falo, por exemplo, de militares na ativa que tiveram acesso a documentos secretos contendo avistamentos ufológicos, de controladores de tráfego aéreo que, entre suas funções, rastrearam UFOs e de funcionários de governo que leram relatórios sobre o tema — e, acredite, circulam muitos deles nos meios governamentais — e não podem vazar o que viram. Mas aqueles que desejaram fazê-lo, eu certamente irei incentivar.
Há muita coisa envolvida na decisão…
Sim, há. Mas para qualquer pessoa que possa assumir o risco ou que tenha a profunda convicção de que tem uma responsabilidade com a humanidade de falar a verdade, eu digo que vá em frente. Isto é exatamente o que precisamos neste momento em particular. Ao mesmo tempo, seria muito bom se as pessoas ao menos começassem a agir de forma mais moral e voltadas para o lado espiritual. Penso que isso seja primordial para uma nova tomada de consciência para enfrentarmos o futuro bem à nossa frente.
Fonte de inspiração
Como o senhor deve saber, há um número crescente de jovens que são apaixonados pela causa ufológica. Qual é a mensagem que o senhor daria a eles, uma vez que é muito fácil para um jovem se sentir impotente e desestimulado diante de tanta mentira e desinformação a respeito?
Ter tantos jovens hoje voltados para a questão da presença alienígena na Terra, tratando-a com naturalidade, é uma verdadeira fonte de inspiração. Só posso dizer que desejo tudo o que é de melhor para eles e que mantenham o ritmo. Alguns desses jovens têm um poder tremendo, e, claro, não apenas na questão ufológica, mas em muitas outras áreas. Muitas vezes não nos damos conta de como a juventude é de fato capaz de mudar o mundo. Por exemplo, eu presto apoio a uma ONG ambiental que opera em Lesoto, na África, que tem jovens tão engajados que foram capazes de mudar o pensamento de seu governo — o trabalho desenvolvido por eles abrange também esclarecimentos sobre a AIDS, melhoria das condições de educação e saúde etc. Se olharmos ao redor, encontraremos ONGs nas quais a maioria de seus membros é de jovens, como o próprio Greenpeace, e eles é que dão impulso a tais instituições — e assim, como consequência, dão impulso à sociedade. Se podem agir assim em áreas como meio ambiente, saúde, educação e outras, imagine que poder teriam se se organizarem em escala global para demandar a realidade ufológica a seus governos.
Se já existem governos admitindo que UFOs existem, os oficiais do Vaticano não podem simplesmente não fazer nada, mesmo que os arquivos que vêm sendo liberados sejam primários e não digam nada a mais do que já é bem conhecido por todos.
Sempre pareceu haver uma esperança à frente, pois, caso contrário, esses jovens não estariam aqui no planeta compondo uma massa tão grande de cérebros com ideias novas e arrojadas, não é?
Eu penso que esta forma como os jovens adquirem uma consciência moral tão rapidamente, em tenra idade, é originada de uma orientação espiritual muito profunda, que vem de algum lugar. Como você mesmo disse, os jovens são a esperança do mundo. Há quem afirme que nossa ligação com outras espécies cósmicas, ainda desconhecida por nós, as leva a agirem no sentido de mudar nosso planeta de dentro para fora. Ou seja, enquanto todos esperam que uma transformação venha de fora para dentro, representada por naves chegando e fazendo contato conosco, abrindo-nos as portas do universo, na verdade as transformações vêm de dentro para fora, com novas gerações encarnando com uma disposição diferente das anteriores — gerações preparadas para aqui encarnarem e mudarem tudo ao redor. Seria essa uma ação alienígena? Não duvido.
Essa é uma forma interessante de pensar a aproximação permanente que estas espécies estão fazendo de nossa sociedade planetária.
Sim, não podemos ficar apenas esperando por uma intervenção extraterrestre ou de alguém mais, mas temos que fazer a citada revolução popular nós mesmos, com o emprego das novas mentes e almas que estão surgindo nestas novas e mais conscientes gerações. É para isso que nós estamos aqui. Trabalhando todos juntos, podemos fazer com que isso vire realidade e seremos todos gratos a nós mesmos por fazermos parte desse significativo momento da humanidade.
“Eles torcem para nós”
Quer dizer que o senhor acha que os extraterrestres não estão apenas nos observando e esperando que de alguma forma nós consigamos realizar essa revolução em nossas mentes e corações, mas que estariam sutilmente nos guiando pelo caminho, dando-nos apoio e intervindo de alguma maneira não óbvia?
Meu ponto de vista sobre isso é muito forte: eu penso que eles estão forçando a situação para o nosso lado e torcendo para que nós sejamos bem sucedidos em nossa transformação interna — porque será aí que poderão finalmente se mostrar a nós de maneira franca e direta. Entre outras coisas, segundo dizem a abduzidos e contatados, eles querem que mantenhamos o planeta com um habitat limpo para a nossa espécie e preparado para quando houver um encontro definitivo.
Eles estão querendo que entremos para uma espécie de “clube cósmico”?
Eu acho, e isso faz com que eu volte às entrevistas dadas por abduzidos e contatados do começo da Era Moderna dos Discos Voadores para dizer que eles estão torcendo por nós e estão do nosso lado. E só querem a nossa evolução para intervirem de maneira mais direta, assim como nossa autorização para atuarem segundo as suas regras, não as nossas, pois elas são mais avançadas. Então, o que temos a fazer é nos tornarmos mais familiarizados com o que eles estão tentando nos dizer em suas incursões tão constantes. Elas têm que ter um objetivo maior do que apenas eles se mostrarem a nós.
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