Professora da faculdade Northampton Community oferece duas cadeiras sobre a questão da abertura ufológica, compreensão e aceitação do fenômeno e até mesmo implicações e relações com a religiosidade.
O interesse de Kathleen B. Covalt pela vida extraterrestre começou há mais de duas décadas, quando ela e seu marido se mudaram para Hudson Valley, em Nova York, sem saber que era um local de alta incidência de UFOs. “Começamos a conhecer pessoas que tinham histórias”, disse Kathleen durante uma entrevista por telefone no início deste mês. “Tenho experiência em aconselhamento e as pessoas gostam de me dizer coisas. Então, eles estavam falando comigo, e eu acreditei neles; acredito que eles tiveram uma experiência real que não conseguiram entender.”
Eles se juntaram a um grupo comunitário, onde os moradores se reuniam para compartilhar suas experiências com objetos voadores não identificados e outros fenômenos. “Há mais de 20 anos, eu sabia que algo definitivo estava acontecendo”, disse Kathleen. “E assim, eu sempre estive aberta a isso, e tive pequenas experiências.” Nesta primavera, ela está oferecendo duas aulas on-line através do Northampton Community College, no Vale Lehigh, Pensilvânia, para adultos interessados em aprender mais sobre as divulgações de UFOs do governo, maior aceitação do fenômeno e possíveis conexões religiosas com avistamentos. As aulas, “O Corpo Arco-Íris: Poderia estar relacionado aos Fenômenos UFO/UAP?” e “UFOs/UAPs: Esforços de Divulgação Atuais e Investigações Científicas”, começam hoje (23 de fevereiro) e em 05 de abril, respectivamente.
“Parece haver mais interesse neste semestre do que nos semestres anteriores”, disse Kathleen, observando que ela leciona nos cursos há dois anos. “Atribuo isso ao fato de estar mais nas notícias e as pessoas estarem levando isso mais a sério.” Ela apontou para a Lei de Autorização de Defesa Nacional, sancionada pelo presidente Joe Biden em dezembro. Inclui o “estabelecimento de escritórios, estrutura organizacional e autoridades para lidar com fenômenos aéreos não identificados.” “Este escritório centralizará todos os diferentes locais do Departamento de Defesa e todas as comunidades de inteligência enviarão suas informações para esse escritório centralizado”, explicou ela. “Então, este é um grande negócio. É histórico, porque o governo está dizendo que esta é uma questão importante o suficiente para que seja financiada e vamos centralizar e coordenar a divulgação disso.”
Kathleen B. Covalt está oferecendo duas aulas para adultos interessados em aprender mais sobre revelações governamentais de UFOs, maior aceitação do fenômeno e possíveis conexões religiosas com avistamentos.
Fonte: Kathleen B. Covalt
Relatos de objetos voadores não identificados, ou, como o governo federal os considerou, fenômenos aéreos não identificados, foram registrados na Pensilvânia e no Vale Lehigh por décadas. Pesquisadores e entusiastas de UFOs em toda a comunidade registraram mais de 3.500 avistamentos desde 1947. Os avistamentos de UFOs da região chegaram à televisão nacional. Mas, até agora este ano, nenhum avistamento na Pensilvânia foi registrado junto ao National UFO Reporting Center. À medida que a crença em UFOs se torna mais comum, as aulas on-line de Kathleen atraem estudantes de todo o país, incluindo Ohio, Colorado e Califórnia. Usando sua experiência de pesquisa de seu doutorado em psicologia educacional e mestrado em aconselhamento psicológico, juntamente com sua natureza intuitiva, ela espera ajudar a aumentar a legitimidade do campo de estudo.
“É tudo uma questão de curiosidade e tentativa de entender novas perspectivas”, disse ela. “Estamos chegando a um ponto em que precisamos acordar, que o mundo é muito diferente do que pensávamos, que realmente existem UFOs, objetos voadores não identificados, realmente existem outras dimensões com seres, seres conscientes que vivem lá, com quem podemos nos comunicar”, disse ela. “Quero ajudar as pessoas a se abrirem para essa possibilidade, começarem a pensar de uma maneira diferente e estarem preparadas, porque acho que isso está chegando.”
