Até o final da próxima década, nós enviaremos missões para coletar rochas marcianas antigas, pesquisar os oceanos ocultos nas luas de Júpiter e Saturno, e estudaremos a a atmosfera de planetas distantes orbitando outras estrelas.
“Com toda essa atividade relacionada à busca pela vida, em tantas áreas diferentes, estamos à beira de uma das descobertas mais profundas de todos os tempos”, disse Thomas Zurbuchen, ex-administrador da NASA.
Ellen Stofan, ex-cientista chefe da NASA, disse em 2015 que acredita que teremos “fortes indicações de vida além da Terra na próxima década e evidências definitivas nos próximos 10 a 20 anos. Sabemos onde procurar, sabemos como procurar e, na maioria dos casos, temos a tecnologia”.
A vida está lá fora
Visão da Via Láctea. Crédito: UFLA
“Não acredito que somos a única entidade viva do universo”, disse Dider Queloz, astrofísico e vencedor do Prêmio Nobel, durante uma palestra em outubro de 2019 . “Existem planetas demais, estrelas demais e a química é universal. A química que levou à vida tem que acontecer em outro lugar”.
Muitos astrofísicos e astrônomos estão convencidos de que não é uma questão de encontrarmos vida, mas de quando.
É improvável que exista vida prosperando atualmente em Marte, mas os cientistas acham que o planeta pode ter hospedado vida há muito tempo, quando tinha uma atmosfera tão espessa quanto a da Terra.
Marte e Europa
Concepção artística mostrando Jupiter, Titã e a sonda da NASA. Crédito: NASA
Para pesquisar o solo e as rochas marcianas, a NASA programou enviar ao Planeta Vermelho o veículo espacial Mars 2020, que procurará fósseis alienígenas no planeta vermelho. E a Agência Espacial Europeia (ESA) também planeja lançar seu próprio rover ainda este ano.
Outro local que está no destino é a lua Europa. A missão Galileo da NASA encontrou evidências de que Europa oculta um vasto oceano de água líquida sob sua crosta gelada .
A NASA planeja dar uma olhada mais de perto nesse oceano com a missão Europa Clipper, que pode ser lançada em 2023. A sonda voará por Europa 45 vezes, chegando a 26 km acima de sua superfície.
“Fomos a fossos nucleares, lugares onde você acha que nada poderia sobreviver e eles são cheios de vida”, disse Green ao jornal The Telegraph. “O ponto principal é onde há água, há vida”.
Titã e além
Foto montagem de Titã. fonte: NASA
Um helicóptero movido a energia nuclear chamado Dragonfly levará a busca por alienígenas a um lugar ainda mais distante: a maior lua de Saturno, Titã.
Chegar até lá, entretanto, não é fácil. Saturno recebe apenas 1% da luz solar que banha a Terra, de modo que uma espaçonave não pode confiar na energia solar para se locomover.
A Dragonfly se impulsionará usando o calor do plutônio em decomposição. A NASA planeja lançar a espaçonave em 2026, para chegar a Titan em 2034.
A pesquisa da NASA se estende além do nosso Sistema Solar. Uma série de telescópios caçará sinais de vida em planetas distantes que circundam outras estrelas.
Dois deles, o James Webb Space Telescope e o Wide Field InfraRed Survey Telescope, buscarão novos planetas orbitando estrelas distantes e os procurarão por sinais de vida. E há outros nos planos das agências espaciais.
Definitivamente, as novas gerações viverão com um entendimento muito diferente e muito mais ampliado do que seja a vida e de forma ela existe em todos os cantos do cosmos.
Fonte: Business Insider
Assista a um ótimo vídeo sobre o assunto: