Edgard dos Santos Cândido, 37 anos de idade, trabalhador na construção civil, especialista em armações de ferragens, para vigas e colunas de concreto, residente em Peruíbe no Bairro Caraguava, (por questão de segurança, neste caso não coloco o endereço completo da testemunha). Ele é muito amigo do publicitário Fernando Ribeiro, testemunha anteriormente mencionada. Ele foi abduzido duas vezes no ano de 1999, e mantém contato com seres alienígenas, do Tipo 05, na variação 2 (T5.V2), ou seja, os Grays. Os quais, segundo a testemunha, são comandados por uns alienígenas altos e loiros, parecidos com os humanos. Pela informação dada, achamos que este ser seja do Tipo 03, variação 3 (T3.V2), ou seja, tipos louros nórdicos, os centaurianos. Sendo com eles que a testemunha mantém contatos telepáticos.
Ele sofreu até esta data dois implantes no lado direito do seu cérebro, feitos no interior da nave. Inicialmente ele contou muito pouco sob hipnose, o que é normal nos casos de abduções, porque a memória fica travada, bloqueada e no máximo 20% do que ocorreu é lembrado quando das primeiras sessões de hipnose, podendo com o andamento dos trabalhos, ocorrer aberturas, e as interferências gradativamente se isolarem. É do nosso conhecimento que raramente, o paciente tem lembranças completas do que ocorreu durante toda a fase em que foi cobaia na experiência promovida pelos alienígenas. É a chamada “Síndrome do Tempo Perdido”, e as vítimas somente relembram o que é do interesse dos alienígenas. (Esta foi a minha tese de mestrado no Curso de Psicologia da Faculdade de Psicologia, das Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo).
No dia 21 de dezembro de 2002, por volta das 17h00, o amigo Fernando Ribeiro marcou um encontro com a testemunha e ela foi entrevistada por mim, muito me contando sobre esta casuística. A princípio estava um pouco arredia, após conversarmos ele me deu uma descrição mais completa dos acontecimentos, muita coisa que não havia sido narrado para o competente hipnólogo e incansável pesquisador Mário Nogueira Rangel. Do que me foi autorizado a narrar neste livro, o contatado me disse o seguinte:
“Na primeira vez, eu estava deitado na minha cama, olhando para o telhado, pois, a minha casa é humilde e não tem forro, vi as telhas como se estivessem pegando fogo, como que incandescentes, em face de uma luz vermelha estar iluminando o telhado. Em seguida elas ficaram transparentes como vidro. Logo após me pareceu que o telhado havia desaparecido, e uma luz muito forte com um calor agradável, tomou conta do meu quarto, e do meu corpo”. Ele estava deitado, mas não dormindo. Sentiu uma luz morna e tranqüilizante a envolver ele e sentiu que começava a subir, “como se estivesse dentro de uma bolha de luz. Atravessei o telhado como se ele não existisse e vi uma nave muito grande sobre a minha casa”. Uma comporta se abriu em baixo da nave e ele entrou nela.
“Neste momento começou o meu tormento! Fui agarrado fortemente por dois seres de estatura baixa, olhos negros, roupa escura, com aparência monstruosa. Conduziram-me através de um corredor com uma iluminação muito branca. Era uma luz fria, de origem indefinida. Entrei numa sala que parecia um centro cirúrgico, onde não vi paredes, somente uma névoa luminosa branca em todo o ambiente, com algumas pequenas luzes coloridas piscando e voando pela sala. No recinto, deitei-me numa espécie de mesa, eu não conseguia me mexer. Havia naquela sala mais ou menos uns 10 seres pequenos, metade começaram a examinar a parte superior do meu tórax e a outra a parte baixa, principalmente o abdome, enquanto um aparelho girava sobre o meu corpo”.
Um ser alto e louro com a aparência humana ficou do seu lado, ele acalmava a dor que sentia, quando colocava sua mão na testa dele. “Dava-me a impressão que quando começava a sentir dor, pelo fato deles mexerem no meu corpo, com o contato de sua mão me anestesiava. Ele me inspirava confiança! Em dado momento vi um dos seres pequenos com uma seringa parecida com uma injeção grande, tendo na ponta uma pequena peça, aparentemente triangular. Ele injetou atrás da minha orelha a agulha com aquela peça”. Neste exato momento, o ser de aparência humana colocou sua mão na testa dele, e em seguida ele desmaiou.
“Quando acordei estava na minha cama, com o coração disparado, suando muito, e saindo sangue do meu nariz. Os braços com várias marcas de picadas, e manchas roxas, nos lugares onde eles me apertaram. Ao levantar-me, estava muito fraco, com muito enjôo, com muita sede e quase desmaiei, e cheguei a colocar muco de sangue coagulado pela boca, quando me levantei para beber água, e quando fui urinar senti muito ardor na uretra”. A partir daquele momento, ele passou a ter medo de tudo. Não saia mais à noite; não ficava sozinho em minha casa; passou a esquivar-me até dos amigos. “Não queria que estes fatos voltassem a acontecer, estava com muito medo e não podia contar para ninguém, porque seria taxado de louco, sendo esta a interpretação das poucas pessoas mais íntimas, para quem contei”, afirmou a testemunha.
“Eu tenho pouco estudo, não conhecia nada sobre este assunto, não havia lido nada a respeito. Demorou uns dois meses, eu já estava ficando bom, já dormindo sozinho e sem medo, de ficar no meu quarto, quando ouvi uma voz nítida dizendo, que estavam precisando de mim, e que estavam me pedindo permissão para fazerem novos exames, expondo o tipo de exames que iriam fazer, com todos os detalhes e que inclusive iriam trocar o meu implante, o que me foi surpresa, pois, não sabia que estava com um implante, e nem sabia o que era”.
Ele foi convencido a não oferecer resistência. “Eu não tinha opção, e era necessária a minha espontaneidade para o sucesso do novo implante, e também para que eu não sofresse conseqüências. Não tive como evitar, e tudo aconteceu novamente, igual à primeira vez, com exceção do corte que fizeram em torno do meu rosto, momento em que tiraram toda a pele, deixando a minha face sem pele. Eu queria colocar minha mão no rosto e não conseguia, era como se o meu cérebro funcionasse e o meu corpo não obedecesse. Eu estava imóvel sobre a maca, sem conseguir mexer o corpo. Vi um dos seres levando a pele do meu rosto, numa bandeja, como se fosse uma máscara para um aparelho bem estranho, que flutuava naquele ambiente. Não senti nenhuma dor, somente o rosto gelado e anestesiado, e logo após recolocaram novamente a pele no meu rosto, e uma luz azulada pairou alguns instantes sobre a minha cabeça”.
Acredito que os seres moldaram o rosto da vítima, fazendo uma máscara, com algum material parecido com a nossa pele, e não houve a retirada da mesma, como ele afirma. Ou talvez tenha de fato ocorrido! Não estou preparado para analisar e dar o meu parecer a este respeito. Continua a vítima. “Passei a sentir muita falta de ar, e em seguida, o que foi mais traumatizante, colocaram-me num caixão, e fecharam-no. Dentro dele havia claridade, e uma espécie de vapor, que atingia principalmente o
meu rosto. Este vapor era aspirado pelos meus pulmões, eliminando a angustia que estava sentindo, com aquela dificuldade em respirar”.
Ele ficou dentro deste caixão, onde existiam umas pequenas luzes coloridas que piscavam, sem poder me mexer, por alguns minutos, onde havia uma espécie de fumaça branca e gelada. “Não tive a exata noção do tempo que lá permaneci. Logo em seguida fui transferido daquela sala, e recolocado novamente em minha cama, como que se aquela sala fosse junto ao meu quarto, ocorrendo como uma queda sobre a mesma, o que me fez levar um susto, em seguida constatei que podia me mexer. Não fiquei em pânico como da primeira vez, mas com o rosto pálido, anestesiado e com olheiras, e algumas picadas de agulhas nos braços e nas pernas, e novamente as marcas roxas deixadas nos meus braços pelas mãos dos seres que me apertavam quando me levaram para a sala cirúrgica, e também, quando me devolveram ao meu quarto”.
Ele não conseguiu se alimentar durante todo o dia, “pelo fato de não sentir os lábios e a boca, inclusive a garganta, que estavam anestesiados, além dos olhos turvos, enxergando muito mal. Passei todo o dia com o estômago enjoado. A partir daquela experiência, passei a ouvir vozes na minha cabeça. De início eram vozes conjuntas, indecifráveis, como se várias pessoas falassem ao mesmo tempo, como que se ouvisse a voz da multidão. Posteriormente, passei a ouvir uma única voz, em velocidade indecifrável, e ultimamente estou ouvindo nitidamente a voz do líder dos alienígenas, aquele que havia ficado ao meu lado na sala cirúrgica, é ele que se comunica comigo, marcando os encontros”.
O último encontro foi na Serra dos Itatins, “quando a nave não veio voando, ela se materializou a uns 10 m a minha frente, e eu fui convocado a entrar dentro dela. Toda vez que pergunto o que eles querem de mim, é dito que estão me preparando para uma grande missão. Para ter calma, não ter medo que as coisas ocorrerão normalmente. O líder deles disse para eu começar a aprender um outro idioma, inglês ou espanhol, porque selecionaram e estão preparando um grande número de seres humanos, os quais lhes serão úteis na hora certa, e que esses seres que estão sendo preparados terão funções de destaque muito em breve, quando as naves pousarão, e estes pousos serão vistos por nós, como se todas as estrelas descessem do céu”.
Ele passou a ter avistamentos, ver pessoas diferentes em nosso meio, ver pessoas com auras coloridas e outras com pequenas bolas de luzes espalhadas pelo corpo. “Passei a enxergar as montanhas e a vegetação de modo diferente, com uma aura de colorido maravilhoso, e vejo sempre pequenas sondas luminosas saindo e entrando na montanha. Disse-me, que não mais estão abduzindo seres humanos como outrora. Já realizaram grande parte das experiências genéticas e científicas que eram necessárias, e que não mais haverá perigo no contato com os seres humanos, a exemplo da contaminação bacteriológica, porque eles já estão imunes, das bactérias e vírus que inicialmente lhes eram transmitidos”.
Todo o nosso Planeta já está demarcado, nos locais onde ocorrerão os pousos. “Agora é só aguardar o grande acontecimento, quando então muitas pessoas serão levadas embora, com missões já pré-determinadas, e que estas pessoas não mais voltarão. Será a ‘Separação do Joio do Trigo\’, ou seja, o dia do Julgamento Final, quando cada um terá o que merece, em face aos atos praticados. Todos os seres pequenos são frios, insensíveis, e não nos dão atenção. Não conversam e não respondem as nossas perguntas. Somente o líder se comunica, com perguntas longas, e suas respostas são rápidas, e incompletas, apenas dando as explicações que acha necessário”.
Segundo a testemunha, os primeiros seres eram pequenos, como robôs, todos iguais, mediam aproximadamente 1.20m, usavam macacões cinza escuro com capuz. Tinham a pele facial cinza amarronzada, e cabeça desproporcional ao corpo; braços longos e finos, olhos oblíquos, nariz e boca imperceptíveis. Suas mãos eram diferentes das nossas, com dedos longos, com membranas, e fortes, peles oleosas e pegajosas. Veneram e cumprem as ordens do líder, o qual tem a aparência humana, com extrema beleza, pele clara, olhos esverdeados, cabelos louros esbranquiçados, uniforme branco, com um emblema dourado na manga direita, na altura do antebraço, de um pássaro pequeno, parecido com um beija-flor, com as duas asas abertas.
Ele é mais sensível aos nossos sofrimentos, mede aproximadamente mais de dois metros de altura, e no nosso meio, vestido com nossos trajes, passaria facilmente despercebido, porque a sua aparência e seu corpo atlético são de um ser humano jovem. Parece que os pequenos são agressivos, sem a presença do seu líder. Enganosamente tendo a aparência de frágeis, eles são muito fortes. “O Ser com quem mantenho contato, disse-me para eu ter muita paciência, porque o processo de adaptação é necessariamente lento, eles estão trabalhando todo o meu metabolismo, para que eu possa viajar na nave, e me interar completamente das missões que me serão determinadas”.
José Guilherme Raymundo é ex-oficial da Patrulha Aérea Brasileira (PAB), delegado de polícia aposentado do Estado de São Paulo e escritor de Literatura Jurídica e Ufológica. É também ufólogo, pesquisador, psicanalista, PhD em Psicologia, Mestre em Reiki, fitoterapeuta, professor de Direito e advogado criminal. E-mail: comte.guilherme@ig.com.br.